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Agronegócio aquece vendas de caminhões pesados

Os bons resultados do agronegócio, que vem registrando safra recorde, por exemplo, estão salvando as operações de caminhões pesados no Brasil

O Estado de S.Paulo

01/09/2020 11h00 | Atualizada em 01/09/2020 11h04

O agronegócio vem puxando para cima as vendas de caminhões pesados no Brasil. A informação, que vem circulando entre profissionais do mercado, foi confirmada por executivos da Volvo e da Scania.

Presidente do Grupo Volvo América Latina, Wilson Lirmann diz que em 2020 a safra será recorde. De acordo com ele, a colheita de soja aumentou 55% neste ano em relação ao ano passado. O executivo diz que o setor de mineração também começa a dar sinais de recuperação. E que isso está se refletindo nas vendas de caminhões pesados.

“Estamos cautelosamente otimistas. Enxergo que o Brasil trafega em duas pistas quando se trata de economia. Uma vai lenta por causa do atual cenário e outra está em alta velocidade, puxada pelo agronegócio”, diz Lirmann.

Presidente e CEO da Scania Latin America, Christopher Podgorski diz que agronegócio sempre desempenhou um papel importante para a marca no País. Ele acredita que o setor continuará sendo o principal responsável por ampliar os negócios do segmento de caminhões pesados.

Segundo o executivo, há pelo menos dois indicado

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O agronegócio vem puxando para cima as vendas de caminhões pesados no Brasil. A informação, que vem circulando entre profissionais do mercado, foi confirmada por executivos da Volvo e da Scania.

Presidente do Grupo Volvo América Latina, Wilson Lirmann diz que em 2020 a safra será recorde. De acordo com ele, a colheita de soja aumentou 55% neste ano em relação ao ano passado. O executivo diz que o setor de mineração também começa a dar sinais de recuperação. E que isso está se refletindo nas vendas de caminhões pesados.

“Estamos cautelosamente otimistas. Enxergo que o Brasil trafega em duas pistas quando se trata de economia. Uma vai lenta por causa do atual cenário e outra está em alta velocidade, puxada pelo agronegócio”, diz Lirmann.

Presidente e CEO da Scania Latin America, Christopher Podgorski diz que agronegócio sempre desempenhou um papel importante para a marca no País. Ele acredita que o setor continuará sendo o principal responsável por ampliar os negócios do segmento de caminhões pesados.

Segundo o executivo, há pelo menos dois indicadores disso. Um deles é o recorde da colheita e dólar favorável às exportações. Com a desvalorização da moeda brasileira, aumenta o potencial do país para exportar para mercados como a China, que é um grande comprador de proteína vegetal e animal do Brasil.

“No ambiente interno é um momento atrativo para renovação e até mesmo para a ampliação da frota. Os juros estão nos patamares mais baixos da história, o que pode favorecer os negócios”, afirma o executivo da Scania. Nem ele nem Lirmann, contudo, arriscaram prognósticos sobre os números de vendas de caminhões no Brasil em 2020.

“É muito difícil falar sobre números absolutos”, diz Podgorski. “Não há comprovação de que a demanda atual será perene. Ela pode ser pontual. As previsões de vendas da Anfavea e dos colegas mostram um otimismo moderado para o próximo ano. Um plano de renovação de frota, sem dúvida, será um grande alavancador.” Ele se refere à bandeira que vem sendo defendida por várias empresas do setor de veículos.

Lirmann afirma que o segundo semestre está sendo melhor do que o primeiro em números de vendas. Até porque os resultados dos seis primeiros meses do ano foram impactados diretamente pela Covid-19. Medidas como a decretação de quarentena levaram à desaceleração da economia.

“O grande desafio é com relação à macroeconomia do Brasil.” De acordo com o presidente da Volvo, é crucial manter as taxas de juros baixas, já que isso tem um grande impacto em todos os setores da economia, inclusive no de transporte. “E também o crescimento da economia porque precisamos de aumento do PIB”, diz.

Exportações
Como o novo Coronavírus impactou todo o planeta, ainda quem de forma e em momentos diferentes, as exportações das fabricantes brasileiras também foram afetadas. Para a Volvo do Brasil, que exporta para todos os países das Américas do Sul e Central, o impacto foi ainda maior. Isso porque nesses mercados as vendas caíram mais que no Brasil.

Na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a Scania produz caminhões que são exportados para 30 países. Agora, a empresa está atendendo contratos fechados após a reabertura das instalações. Entre os clientes está a Rússia, por exemplo, que voltou a comprar caminhões da marca.

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