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Agronegócio aquece as vendas de caminhões no Brasil

Segundo a Anfavea, a comercialização aumentou 41,42% de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período no ano passado

Globo Rural

08/10/2019 11h00 | Atualizada em 08/10/2019 11h52

A venda de caminhões aumentou 41,42% no Brasil de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo intervalo em 2018, segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Ao todo, o volume saltou de 46.072 para 65.157 caminhões.

“Neste ano tivemos o início de melhora do cenário econômico de veículos, e parte dessa melhora veio do setor do agronegócio”, afirma o gerente de vendas da Scania no Brasil, Wagner Tillmann. Segundo ele, a fabricante sueca conseguiu aumentar as vendas em 55,96% em relação ao último período.

Para o gerente executivo regional de vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Sérgio Pugliese, o agronegócio e o setor de serviços de fato têm sido| fundamentais para o aumento dos negócios.

“As locadoras, que também prestam serviços para o agronegócio, expandiram seu portfólio para outros segmentos, como o de cana-de-açúcar”, explica.

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A venda de caminhões aumentou 41,42% no Brasil de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo intervalo em 2018, segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Ao todo, o volume saltou de 46.072 para 65.157 caminhões.

“Neste ano tivemos o início de melhora do cenário econômico de veículos, e parte dessa melhora veio do setor do agronegócio”, afirma o gerente de vendas da Scania no Brasil, Wagner Tillmann. Segundo ele, a fabricante sueca conseguiu aumentar as vendas em 55,96% em relação ao último período.

Para o gerente executivo regional de vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Sérgio Pugliese, o agronegócio e o setor de serviços de fato têm sido| fundamentais para o aumento dos negócios.

“As locadoras, que também prestam serviços para o agronegócio, expandiram seu portfólio para outros segmentos, como o de cana-de-açúcar”, explica.

O vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini, avalia que os caminhões pesados e extrapesados são mais procurados pelo agronegócio por serem feitos especialmente para o transporte de cargas de longas distâncias.

“Ninguém compra caminhão porque mudou o modelo ou cor”, diz ele. “Compra porque existe frete e tem algo a ser transportado, o que é sinal de que a economia está andando.”

Outro fator que contribuiu para a melhora das vendas foi a renovação das frotas pelas transportadoras.

De acordo com vice-presidente de vendas e marketing de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini, as empresas postergaram as compras devido à crise financeira, mas resolveram trocar a frota neste ano.

“Investir em um veículo novo tem um custo-benefício mais alto, já que os reparos são menos recorrentes e a durabilidade é maior”, afirma.

Estimativas – Segundo Bonini, a projeção é fechar 2019 com 92 mil vendidos. Até o momento, as principais marcas alavancaram as vendas.

A Volvo teve um aumento de 54,9% nos oito primeiros meses do ano. Foram 3.592 caminhões vendidos a mais do que o mesmo período de 2018. A Volkswagen MAN teve um crescimento de 32,2%, enquanto a Mercedes-Benz superou a marca de 2018 com 4.020 caminhões vendidos a mais neste ano, de janeiro a agosto.

Para a Scania, a projeção é de 40% a 50% de crescimento no segmento de caminhões semipesados e pesados até o fim do ano. Já a Volkswagen estima um aumento de 15% em relação ao ano passado, enquanto a Mercedes-Benz calcula vender no mínimo 30 mil veículos.

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