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Agritechnica 2023 aponta tendências para o futuro da agricultura

Ao todo, 2.812 expositores de 52 países apresentaram inovações, produtos e serviços na Agritechnica 2023; público passou de 470 mil pessoas

Canal Rural

22/11/2023 08h01 | Atualizada em 27/11/2023 12h15

A Agritechnica 2023, maior feira de tecnologia agrícola do mundo, terminou no dia 18 de novembro, em Hannover, na Alemanha.

O evento, o primeiro realizado desde 2019, início da pandemia da covid-19, registrou um número de visitantes que superou 470 mil pessoas, e estabeleceu um novo recorde, segundo informações da DLG (Sociedade Agrícola Alemã), que organiza o evento.

“A Agritechnica 2023 mostrou o quanto a indústria de máquinas agrícolas continua cada vez mais inovadora. Depois de quatro anos, os expositores finalmente puderam estar presentes novamente para compartilhar suas inovações aqui em Hanover”, disse Timo Zipf, gerente de projetos da Agritechnica.

Vitrine mundial de tecnologia, a Agritechnica também foi palco de discussões sobre o futuro da indústria de máquinas e da agricultura.

Cerca de 400 especialistas de diferentes países do mundo, inclusive do Brasil, participaram em mais de 300 eventos no âmbito do programa técnico da Agritechnica.

Esses eventos abordaram temas como a produtividade agrícola, a conservação de recursos, sustentabilidade e seguran&ccedi

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A Agritechnica 2023, maior feira de tecnologia agrícola do mundo, terminou no dia 18 de novembro, em Hannover, na Alemanha.

O evento, o primeiro realizado desde 2019, início da pandemia da covid-19, registrou um número de visitantes que superou 470 mil pessoas, e estabeleceu um novo recorde, segundo informações da DLG (Sociedade Agrícola Alemã), que organiza o evento.

“A Agritechnica 2023 mostrou o quanto a indústria de máquinas agrícolas continua cada vez mais inovadora. Depois de quatro anos, os expositores finalmente puderam estar presentes novamente para compartilhar suas inovações aqui em Hanover”, disse Timo Zipf, gerente de projetos da Agritechnica.

Vitrine mundial de tecnologia, a Agritechnica também foi palco de discussões sobre o futuro da indústria de máquinas e da agricultura.

Cerca de 400 especialistas de diferentes países do mundo, inclusive do Brasil, participaram em mais de 300 eventos no âmbito do programa técnico da Agritechnica.

Esses eventos abordaram temas como a produtividade agrícola, a conservação de recursos, sustentabilidade e segurança alimentar.

“Foram oportunidades de discussões, trocas e networking, além de estabelecer novos contatos comerciais”, afirmou Zipf.

Em um dos painéis, Lothar Hövelmann, diretor executivo da DLG, apresentou os resultados de uma pesquisa feita com 2,3 mil agricultores europeus sobre as intenções de investimento nos próximos anos.

Quase metade dos agricultores entrevistados pela DLG planeja comprar um trator nos próximos dois anos. Já os investimentos em outras máquinas agrícolas, especialmente implementos, estão focados em tecnologias como agricultura de precisão e automação.

“Os agricultores estão buscando inovações que possam ajudá-los a aumentar a eficiência e proteger o meio ambiente”, afirma Hövelmann. “As mudanças climáticas estão acelerando esse comportamento. E isso, a longo prazo, vai aumentar os custos de produção”, complementa.

Brasil – Nesta edição da Agritechnica, a maioria dos visitantes internacionais (84%) veio da Europa, enquanto 16% vieram de outras partes do mundo, com um aumento notável da América do Sul, segundo a DLG.

Além de fazer parte da exposição, com estandes de máquinas e peças, o Brasil, pela primeira vez, foi tema de um painel sobre investimentos na América do Sul, ao lado de Argentina e Paraguai.

Na conferência “América Latina, é hora para investir?”, o embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, criticou o discurso europeu sobre a produção agropecuária brasileira. E disse que o protecionismo é o único motivo da Europa para ‘barrar’ produtos agrícolas brasileiros. “O Brasil é muito mais sustentável que a Europa”, disse.

A opinião do embaixador é compartilhada pelo adido agrícola do Brasil na Alemanha, Eduardo Sampaio Marques. Ele conta que o país tem trabalhado para mudar essa imagem.

“Essa imagem atrapalha os negócios. Nós trabalhamos para mudar essa visão totalmente equivocada de que a agricultura brasileira tem relação com desmatamento. Não é uma tarefa fácil, mas temos notado mudanças”, afirmou.

Sampaio também falou sobre o acordo Mercosul-União Europeia. “É um acordo tarifário benéfico para os dois lados. Mas do ponto de vista agrícola, não será uma abertura fantástica. De qualquer forma, é um bom acordo para o país”, opinou.

Segundo o embaixador, o Brasil está empenhado em fechar o acordo. “A Alemanha é o país mais importante da Europa e está querendo o acordo. Isso nos ajuda a pensar de que é possível. Mas não há garantias”.

Equipamentos – Assim como acontece com as feiras agrícolas brasileiras, os principais destaques da Agritechnica também foram as máquinas maiores e mais potentes.

Nos estandes, as empresas apostam cada vez mais em combustíveis alternativos e máquinas autônomas e inteligentes.

Nesta edição da feira, a New Holland Agriculture, da CHN Industrial, apresentou a maior colheitadeira do mundo, que já está em testes no Brasil.

Já a Case IH levou o trator mais potente do mundo: o Quadtrac AFS Connect 715, com 778 cv, aproximadamente 20% a mais do que o segundo trator mais potente disponível no mercado agrícola.

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