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Revista M&T - Ed.211 - Abril 2017
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Momento

Versatilidade a toda prova

Aos poucos, equipamentos compactos abrem espaço no país estimulados pela necessidade premente de aumento da eficiência operacional e redução de custos

No Brasil, a aplicação de equipamentos compactos em obras urbanas, edificações e infraestrutura vem crescendo na última década, especialmente em duas vertentes: venda direta ao usuário final e para atender ao segmento de locação. E um dos principais motivos para essa expansão é a assimilação dos benefícios advindos do uso desse tipo máquina, como produtividade, qualidade, custos e segurança. “Os ganhos de produtividade são obtidos na medida em que a mecanização das atividades garante volumes maiores de trabalho e redução dos tempos das obras”, comenta Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema. “O uso desses equipamentos também garante uniformidade aos trabalhos, traduzindo-se em maior qualidade. Além disso, o trabalho torna-se mais leve, limpo e ergonômico para a mão-de-obra envolvida.”

Segundo Carlos França, gerente de marketing para a América Latina da Case CE, também há um benefício importante do ponto de vista do locador, que é a recente correção no valor de locação. “Antes, havia no Brasil uma forma de cálculo que subavaliava o custo de locação dos miniequipamentos e definia que, juntas, uma minicarregadeira e uma miniescavadeira, por exemplo, deveriam valer o preço de uma retroescavadeira”, diz. “Atualmente, esses equipamentos estão sendo locados pelo valor aproximado de uma retroescavadeira, pois o mercado já reconhece sua alta produtividade. Sendo assim, mesmo com a volatilidade da taxa de câmbio, o mercado seguirá demandando esses produtos.”

OBRAS URBANAS

No mercado de obras urbanas, a aplicação dos miniequipamentos também vem crescendo por permitir a operação em espaços restritos e oferecer facilidade de transporte. Os miniequipamentos também são mais econômicos em relação ao consumo de combustível, além de apresentarem facilidade na manutenção e na operação. Em São Paulo, por exemplo, as soluções vêm sendo utilizadas em canteiros de vias, reduzindo a interferência no cotidiano da cidade e no trânsito. “O tamanho reduzido permite transitar no centro expandido com caminhões VUC ou guinchos-plataforma, deslocando-se para locais de difícil acesso e confinados”, comenta Vladimir de Rafael M. Filho, eng


No Brasil, a aplicação de equipamentos compactos em obras urbanas, edificações e infraestrutura vem crescendo na última década, especialmente em duas vertentes: venda direta ao usuário final e para atender ao segmento de locação. E um dos principais motivos para essa expansão é a assimilação dos benefícios advindos do uso desse tipo máquina, como produtividade, qualidade, custos e segurança. “Os ganhos de produtividade são obtidos na medida em que a mecanização das atividades garante volumes maiores de trabalho e redução dos tempos das obras”, comenta Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema. “O uso desses equipamentos também garante uniformidade aos trabalhos, traduzindo-se em maior qualidade. Além disso, o trabalho torna-se mais leve, limpo e ergonômico para a mão-de-obra envolvida.”

Segundo Carlos França, gerente de marketing para a América Latina da Case CE, também há um benefício importante do ponto de vista do locador, que é a recente correção no valor de locação. “Antes, havia no Brasil uma forma de cálculo que subavaliava o custo de locação dos miniequipamentos e definia que, juntas, uma minicarregadeira e uma miniescavadeira, por exemplo, deveriam valer o preço de uma retroescavadeira”, diz. “Atualmente, esses equipamentos estão sendo locados pelo valor aproximado de uma retroescavadeira, pois o mercado já reconhece sua alta produtividade. Sendo assim, mesmo com a volatilidade da taxa de câmbio, o mercado seguirá demandando esses produtos.”

OBRAS URBANAS

No mercado de obras urbanas, a aplicação dos miniequipamentos também vem crescendo por permitir a operação em espaços restritos e oferecer facilidade de transporte. Os miniequipamentos também são mais econômicos em relação ao consumo de combustível, além de apresentarem facilidade na manutenção e na operação. Em São Paulo, por exemplo, as soluções vêm sendo utilizadas em canteiros de vias, reduzindo a interferência no cotidiano da cidade e no trânsito. “O tamanho reduzido permite transitar no centro expandido com caminhões VUC ou guinchos-plataforma, deslocando-se para locais de difícil acesso e confinados”, comenta Vladimir de Rafael M. Filho, engenheiro de aplicação da Komatsu.

Outro benefício apresentado pelos miniequipamentos é a versatilidade, devido à ampla quantidade de implementos que podem utilizar. “Além disso, os compactos apresentam um custo menor de aquisição, manutenção e locação, atendendo à atual necessidade de redução de investimentos das construtoras, que buscam equipamentos com custo-benefício compatível a orçamentos mais enxutos para o término das obras”, avalia Rafael Ricciardi, especialista de produto da New Holland Construction para a América Latina.

VERSATILIDADE

Para Guilherme Couto Ferreira, especialista de produto da LiuGong, a versatilidade desses equipamentos faz com que o mercado da construção sejam um dos mais relevantes para sua aplicação. “Em uma minicarregadeira, por exemplo, pode ser acoplada mais de uma centena de opcionais, em grande parte voltados para a construção”, afirma.

Outro mercado potencial que registra grande crescimento no uso dos minis é a infraestrutura urbana, em especial edificações, saneamento, eletrificação e pavimentação em grandes centros. “Porém, o que mais impulsiona este segmento é a tendência generalizada de substituição da mão-de-obra braçal, fruto dos altos custos, questões trabalhistas e regulamentações que enfrentamos atualmente”, analisa Auler Neto.

Outros mercados também são promissores. “Além das obras urbanas, destaco a construção de residências e de espaços comerciais, o setor de manutenção e a área agrícola”, relata Alisson Brandes, diretor de vendas e marketing da JCB. “Este segmento, especificamente, vem crescendo muito em função da necessidade de automação, profissionalização da área, demanda por equipamentos seguros e redução do espaço de trabalho.”

Em 2016, diz o especialista, houve uma tendência de crescimento na representatividade das máquinas compactas na frota brasileira. “Hoje, podemos dizer que representam cerca de 15% do total de máquinas”, projeta.

Para Anderson Verta, gerente de vendas da Sany, o mercado de miniequipamentos de fato é o que tem maior potencial de crescimento, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, já que os grandes centros tendem a necessitar mais deste tipo de produto. “Os mercados mais promissores incluem as prefeituras e obras de construção leve”, infere. “Mas, sem dúvida, o principal fator que contribui para a utilização desses equipamentos é a necessidade no aumento da eficiência operacional e redução de custos.”

FEIRA EXIBE PORTIFÓLIO DE COMPACTOS

Entre os dias 7 e 9 de junho, as novidades em miniequipamentos podem ser conferidas na M&T Peças e Serviços 2017 (3ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração), que ocorre durante a Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos. O evento também conta com a BW Expo 2017 (Feira de Serviços e Tecnologias para Gestão Sustentável de Água, Resíduos, Ar e Energia), Construction Expo 2017 (Feira de Edificações e Obras de Infraestrutura – Serviços, Materiais e Equipamentos) e Sobratema Summit 2017, (maior evento nacional de conteúdo do mercado da construção e da área de meio ambiente).

 

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