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Revista M&T - Ed.194 - Setembro 2015
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Compactos & Ferramentas

Versáteis e essenciais

Elétricos ou a diesel, os compressores de ar oferecem baixo consumo de combustível e de energia elétrica em qualquer tipo de aplicação com ferramentas pneumáticas
Por Melina Fogaça

Projetados para fornecer o ar comprimido utilizado no acionamento de ferramentas pneumáticas, os compressores de ar têm larga utilização em obras mais complexas de construção, mas também executam pequenas tarefas em residências (como pinturas de grades, portas e eletrodomésticos) e em oficinas (para pulverizar motores e inflar pneus, por exemplo).

O certo é que, para cada tipo de necessidade, seja na construção, na indústria ou em serviços domésticos, existe um compressor de ar específico ao trabalho que será realizado. Basicamente, o que difere é o porte do produto. Em termos estruturais, esses equipamentos podem ser a diesel ou gasolina, com alta vazão e pressões elevadas, ou elétricos, apresentando fluxo de ar contínuo, baixa pressão e custos mínimos de energia. Mas há mais opções nos portfólios das fabricantes.

Segundo A Geradora, empresa especializada na locação de diversos tipos de equipamentos, os modelos a diesel são mais compactos, característica que permite maior facilidade de operação e de transporte, enquanto os modelos de compressores elétricos são propícios para trabalhar em ambientes fechados, sendo indicados para empresas que procuram máquinas com baixo custo de manutenção e facilidade de instalação.

De acordo com Valter Lima, diretor comercial da Vonder, os compressores elétricos são mais comuns no mercado brasileiro. Com potências que variam entre 110 a 578 PCM, são modelos normalmente utilizados com equipamentos na horizontal, exigindo menos cuidados de manutenção do que os modelos movidos a gasolina, além de serem mais silenciosos. “Aliás, todos os modelos de compressores com que a Vonder atua possuem motor elétrico”, diz Lima.

Já os compressores de ar movidos a gasolina são uma boa opção para áreas de trabalho ao ar livre, nas quais a eletricidade é limitada ou mesmo indisponível. “Normalmente, são equipamentos com potência maior do que os modelos elétricos”, diz o especialista.

Para o uso doméstico, equipamentos do tipo pistão são mais comuns. Um equipamento movido a gasolina ou eletricidade aciona um pistão, que força o ar para um tanque de armazenamento e, com isso, a pressão do ar aumenta. Uma vez que a pressão atinge um nível específico, o compressor para de correr e então libera o


Projetados para fornecer o ar comprimido utilizado no acionamento de ferramentas pneumáticas, os compressores de ar têm larga utilização em obras mais complexas de construção, mas também executam pequenas tarefas em residências (como pinturas de grades, portas e eletrodomésticos) e em oficinas (para pulverizar motores e inflar pneus, por exemplo).

O certo é que, para cada tipo de necessidade, seja na construção, na indústria ou em serviços domésticos, existe um compressor de ar específico ao trabalho que será realizado. Basicamente, o que difere é o porte do produto. Em termos estruturais, esses equipamentos podem ser a diesel ou gasolina, com alta vazão e pressões elevadas, ou elétricos, apresentando fluxo de ar contínuo, baixa pressão e custos mínimos de energia. Mas há mais opções nos portfólios das fabricantes.

Segundo A Geradora, empresa especializada na locação de diversos tipos de equipamentos, os modelos a diesel são mais compactos, característica que permite maior facilidade de operação e de transporte, enquanto os modelos de compressores elétricos são propícios para trabalhar em ambientes fechados, sendo indicados para empresas que procuram máquinas com baixo custo de manutenção e facilidade de instalação.

De acordo com Valter Lima, diretor comercial da Vonder, os compressores elétricos são mais comuns no mercado brasileiro. Com potências que variam entre 110 a 578 PCM, são modelos normalmente utilizados com equipamentos na horizontal, exigindo menos cuidados de manutenção do que os modelos movidos a gasolina, além de serem mais silenciosos. “Aliás, todos os modelos de compressores com que a Vonder atua possuem motor elétrico”, diz Lima.

Já os compressores de ar movidos a gasolina são uma boa opção para áreas de trabalho ao ar livre, nas quais a eletricidade é limitada ou mesmo indisponível. “Normalmente, são equipamentos com potência maior do que os modelos elétricos”, diz o especialista.

Para o uso doméstico, equipamentos do tipo pistão são mais comuns. Um equipamento movido a gasolina ou eletricidade aciona um pistão, que força o ar para um tanque de armazenamento e, com isso, a pressão do ar aumenta. Uma vez que a pressão atinge um nível específico, o compressor para de correr e então libera o ar, em um movimento repetido diversas vezes.

Já os compressores de dois estágios – geralmente mais pesados e voltados para o mercado profissional – têm capacidade de proporcionar um maior volume de pressão de ar. Nesse caso, os aparelhos possuem dois pistões, sendo que o primeiro comprime o ar e – por meio de uma válvula de retenção – o empurra para o segundo pistão, que por sua vez o distribui para o tanque.

SOLUÇÕES

Para uso profissional, a Atlas Copco conta com compressores de ar de alta pressão em seu catálogo. De acordo com Neidyr Cury Filho, proprietário da Tecper, empresa que participa do consórcio responsável pela construção da Ponte Laguna, que será erguida sobre a Marginal Pinheiros, na zona Sul em São Paulo (SP), os compressores utilizados nesta obra viária são da linha Dual Pressure, utilizados em 16 ou 25 bar, dependendo da resistência do substrato e do nível de delicadeza da operação.

“Normalmente, evitamos começar uma perfuração com 25 bar, porque o excesso de pressão nessa primeira etapa atrapalha a saída de material do orifício de modo controlado”, revela o especialista. Além disso, conforme explica Cury, ao utilizar uma pressão maior do que a necessária, há um aumento considerável no consumo de diesel, sendo que “os equipamentos Dual Pressure permitem racionalizar o processo, pois as primeiras camadas de solo, chamadas de rochas fraturadas, são menos resistentes, bastando 16 bar de pressão”.

Segundo Marcelo Zoega de Lima, gerente de produto da Atlas Copco, na fase inicial da perfuração os compressores de ar requerem menos pressão e, ao operar nessa faixa inferior, também economizam combustível. Outro destaque da marca, como explica Zoega, são os compressores de ar da linha VSD+, como o modelo G4 7-37, que permitem uma redução média de 50% no consumo de energia. “Além de contribuir para a redução do consumo de energia, por ser vertical o equipamento se diferencia dos demais modelos convencionais horizontais, ocupando assim menos espaço e facilitando o acesso para manutenção”, afirma o executivo.

A Vonder também conta com uma linha diversificada de compressores de ar, voltados para serviços de pinturas, acionamento de ferramentas pneumáticas, enchimento e calibragem de pneus. Segundo Lima, o portfólio da empresa é composto por quatro modelos, todos com baixo nível de ruído e serpentina aletada, que dissipa melhor o calor e aumenta o desempenho do compressor. “Mas o principal destaque dessa linha é o cabeçote em V, que proporciona maior durabilidade aos componentes”, complementa.

Nas opções da Vonder, há ainda outros três modelos da linha VDMV indicados para atividades profissionais leves (20 PL/200L, 15 PL/175L e 10PL/100) e um mais robusto (20/200L). Indicado pra atividades profissionais, este modelo possui capacidade do reservatório de 200 litros, dois pistões que trabalham em estágios diferentes (proporcionando pressão máxima de 175 lbf/pol²), potência do motor de 5 hp (3,7 kW), frequência de 60 Hz e rotação de 1050 rpm. “Além do cabeçote em ferro fundido, o reservatório é fabricado de acordo com a norma NR-13 (Caldeiras e Recipientes sob Pressão) e acabamento com pintura eletrostática, proporcionando maior vida útil”, diz Lima. “Também possui dreno de óleo com prolongador, estando disponível na tensão 220 V/ 380 V com alimentação trifásica.”

LEVES

Já os compressores de ar da Ferrari, conforme explica Ronaldo Fernandes, responsável pela área de marketing da empresa Ferrari, são em sua grande maioria indicados para pequenos serviços em ambientes domésticos. O compressor de ar direto CMJ-210 da marca conta com motor de 450 watts de potência e mangueira de borracha, o que – segundo a fabricante – proporciona maior flexibilidade e facilita a aplicação. Já a base ventosa de borracha ajuda a diminuir a vibração durante o funcionamento. “O produto possui ainda válvula de segurança com ajuste de ar permanente e chave seletora de voltagem, que permite escolher entre 127 ou 220 volts, além de tampa do cabeçote com dissipador térmico”, afirma Fernandes.

Além dessa linha de menor porte, a empresa também oferece alguns modelos mais robustos, como o Mega Turbo C-50L e o Mega Turbo C-100L, indicados para trabalhos em oficinas mecânicas, serralherias, borracharias, marcenarias e na construção civil. Vocacionados para a aplicação em pinturas e retoques sobre diversas superfícies, os modelos também atuam na limpeza de peças e pulverização de motores, por exemplo.

Segundo Fernandes, tanto o C-50L quanto o 100L apresentam dois manômetros para acompanhar a pressão e a saída de ar durante a operação. “Os compressores possuem visores transparentes para verificação do nível de óleo”, complementa. “Outro recurso disponível nesses modelos é o pressostato, que controla o funcionamento do equipamento, garantindo maior segurança.”

MANUTENÇÃO

No quesito manutenção, os especialistas indicam que – antes de ligar o equipamento – é recomendável sempre verificar o nível do óleo e completar, se necessário. Para garantir a eficiência dos compressores de ar, a troca do óleo deve ser realizada a cada 500 horas de serviço subsequentes, mantendo o nível deve sempre no ponto central do visor. Também é indicado não alterar o tipo de óleo utilizado, pois a mudança pode proporcionar contaminação por incompatibilidade química, diminuindo a vida útil do produto e até mesmo causando problemas na lubrificação.

Outro ponto importante é drenar o óleo do interior do cárter através do parafuso de dreno e, após as primeiras 50 horas de trabalho, esvaziar o óleo do cárter e trocá-lo por um novo. O filtro de ar deve ser verificado regularmente, fazendo-se a troca quando necessário. Por fim, durante a operação é necessário conferir a condição da válvula de retenção, permitindo manter o desempenho do tanque de ar.

Confira 10 dicas de cuidados na utilização

1 - É recomendável manuseio cuidadoso, pois o equipamento possui partes elétricas e peças em movimento;

2 - Os compressores podem provocar interferências mecânicas e/ou elétricas em equipamentos sensíveis que estejam próximos;

3 - Não se deve operar em locais onde pessoas não autorizadas, crianças ou animais possam ter acesso;

4 - A utilização requer supervisão, manutenção periódica e equipamentos de proteção individual (EPI) apropriados;

5 - O compressor deve ser instalado e operado em locais ventilados e com proteção contra umidade;

6 - O ar comprimido produzido é impróprio para o consumo humano, pois contém substâncias nocivas;

7 - Não realize manutenção nem remova os acessórios sem antes desconectar o compressor da rede elétrica;

8 - Nunca efetue a limpeza da parte externa do compressor com solvente;

9 - Utilize apenas detergente neutro para limpeza;

10 - Cuide para que não ocorra acúmulo de solventes, tintas ou quaisquer produtos químicos, o que ocasiona risco de explosão e danos ao compressor.

Porta ferramentas organiza o trabalho em oficinas

Indicado para organizar ferramentas, o Carro Porta Cones da Tramontina Pro possui corrediças telescópicas e rodas traseiras com freio individual, além de duas gavetas com trancas. O produto também pode ser personalizado com difentes suportes, de acordo com a necessidade do profissional, informa a fabricante.

www.tramontinapro.com.br

Solução realiza limpeza de sistemas hidráulicos

A solução da Ultra Clean conta com tecnologia UC System, que realiza a limpeza interna em mangueiras e tubos a seco, contribuindo para a redução de desgaste dos componentes hidráulicos. O processo de limpeza é feito por arraste mecânico, por meio de um lançador pneumático ligado ao ar comprimido, diz a empresa.

www.ultracleanbrasil.com.br

Equipamento facilita transporte de betoneiras

Produzido pela CSM, o Transportador Manual de Betoneiras TMB 400 é destinado ao transporte de betoneiras até 400 litros. O equipamento tem como finalidade reduzir o esforço humano na armazenagem ou deslocamento, facilitando o uso da máquina no local onde o concreto será produzido e utilizado.

www.csm.ind.br

Ferramenta realiza corte de refratários e blocos

A Norton traz ao mercado a Clipper CM501, uma máquina utilizada no corte de refratários desenvolvida para ser utilizada em siderúrgicas, fundições e indústrias com alto-forno. Equipada com bomba mecânica, a ferramenta tem comprimento máximo de corte de 500 mm e profundidade máxima de 195 mm.

www.norton-abrasivos.com.br

Discos diamantados são indicados para operações leves na construção

Lançamento recente da Carborundum, a linha de discos diamantados na medida 110 x 20 mm está disponível em três versões: Turbo (para corte de mármores, granito e alvenarias), Contínuo (utilizado no corte de pedras de alta dureza) e Segmentado (utilizado para corte de concreto, tijolos, telhas e alvenaria).

www.carbo-abrasivos.com.br

 

 

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