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Revista M&T - Ed.211 - Abril 2017
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Empresa

Transformação com foco

Em reestruturação de suas operações, a Terex quer fortalecer sua presença no mercado brasileiro e na América Latina, agora centrada em guindastes, plataformas e utilities

Para muitas empresas, as mudanças acontecem em momentos oportunos. É o caso da Terex, que anuncia um novo posicionamento de mercado sintetizado na recém-lançada campanha global “Terex Transformation”. E que já traz mudanças significativas também nas operações brasileiras.

Segundo Gustavo Faria, novo presidente da Terex Latin America, esse processo de transformação da empresa – que tem capital aberto – tem como foco principal a maximização do portfólio de equipamentos e das áreas de atuação, buscando alinhar estratégias específicas que tragam maior retorno sobre o capital investido. “Nesse sentido, a Terex decidiu sair da parte de guindastes portuários, pontes rolantes e equipamentos da Linha Amarela, focando mais em guindastes, plataformas aéreas eutilities, além de uma linha específica de processamento de materiais”, explica Faria, referindo-se à conclusão da venda da divisão MHPS (Material Handling and Port Solutions) para a Konecranes, anunciada no início deste ano.

A divisão MHPS, como destaca o executivo, inclui as reconhecidas marcas Gottwald e Demag. “No balanço final, a Terex ficou com 25% dessa compra”, afirma. “De modo que, com venda dessas linhas para a Konecranes, a Terex se capitalizou de forma expressiva”, complementa o executivo.

PLANEJAMENTO

Para o mercado brasileiro, especificamente, as principais novidades incluem a mudança do escritório central da empresa, até então implantado em Cotia (SP), próximo à capital, que foi transferido para a região de Alphaville, em Barueri (SP). O Centro de Reposição de Peças (CRP), por sua vez, foi transferido de Jundiaí para Louveira, também no interior de São Paulo, onde se encontra o maior centro de distribuição da Ceva Logistics, parceira mundial da marca na área de logística. “O investimento no escritório demonstra o compromisso da Terex com a região, mostrando que, apesar das dificuldades, continuamos no país e apostamos em uma retomada”, reforça o executivo. “Até por isso, essas mudanças não significam uma descontinuidade da empresa no Brasil, mas sim um fortalecimento da operação, uma transformação com foco bem específico, em linha com o planejamento que


Para muitas empresas, as mudanças acontecem em momentos oportunos. É o caso da Terex, que anuncia um novo posicionamento de mercado sintetizado na recém-lançada campanha global “Terex Transformation”. E que já traz mudanças significativas também nas operações brasileiras.

Segundo Gustavo Faria, novo presidente da Terex Latin America, esse processo de transformação da empresa – que tem capital aberto – tem como foco principal a maximização do portfólio de equipamentos e das áreas de atuação, buscando alinhar estratégias específicas que tragam maior retorno sobre o capital investido. “Nesse sentido, a Terex decidiu sair da parte de guindastes portuários, pontes rolantes e equipamentos da Linha Amarela, focando mais em guindastes, plataformas aéreas eutilities, além de uma linha específica de processamento de materiais”, explica Faria, referindo-se à conclusão da venda da divisão MHPS (Material Handling and Port Solutions) para a Konecranes, anunciada no início deste ano.

A divisão MHPS, como destaca o executivo, inclui as reconhecidas marcas Gottwald e Demag. “No balanço final, a Terex ficou com 25% dessa compra”, afirma. “De modo que, com venda dessas linhas para a Konecranes, a Terex se capitalizou de forma expressiva”, complementa o executivo.

PLANEJAMENTO

Para o mercado brasileiro, especificamente, as principais novidades incluem a mudança do escritório central da empresa, até então implantado em Cotia (SP), próximo à capital, que foi transferido para a região de Alphaville, em Barueri (SP). O Centro de Reposição de Peças (CRP), por sua vez, foi transferido de Jundiaí para Louveira, também no interior de São Paulo, onde se encontra o maior centro de distribuição da Ceva Logistics, parceira mundial da marca na área de logística. “O investimento no escritório demonstra o compromisso da Terex com a região, mostrando que, apesar das dificuldades, continuamos no país e apostamos em uma retomada”, reforça o executivo. “Até por isso, essas mudanças não significam uma descontinuidade da empresa no Brasil, mas sim um fortalecimento da operação, uma transformação com foco bem específico, em linha com o planejamento que a Terex busca seguir globalmente”, complementa Faria.

Para reforçar a declaração, o diretor da unidade de negócios da Terex Latin America, Luiz Luvisario ressalta que a empresa ainda conta com um centro de operações em Vitória (ES), localizado próximo ao porto, o que facilita o processo de importação dos equipamentos. “Essa configuração desmembrada da empresa no país proporciona maior agilidade para atender aos clientes de forma específica”, diz ele.

POSICIONAMENTO

Desse modo, como frisa o presidente da Terex Latin America, o ano de 2017 configura-se como um período de adequação da oferta de produtos no Brasil. “No segundo semestre, começaremos com o reposicionamento de novas máquinas, mas de uma maneira gradativa”, diz ele. “E, para 2018, esperamos uma nova demanda, mais forte.”

O executivo destaca a natureza cíclica do mercado. Para exemplificar, ele cita que até a metade de 2014, quando o mercado ainda registrava resultados positivos, a empresa teve uma participação importante no mercado brasileiro, principalmente no segmento guindastes e de plataformas de trabalho aéreo, com a marca Genie aumentando significativamente sua presença nos canteiros do país. “Agora, dependemos da retomada de obras grandes para essa pujança voltar”, sublinha Faria.

Alguns aspectos, diz ele, podem contribuir para ajudar a movimentar a economia. Segundo Faria, independentemente da política adotada, as commodities impulsionarão os investimentos das empresas e o mercado eólico, com uma alta demanda potencial por guindastes, por exemplo, tanto no Brasil quanto na Argentina.

Até que isso se concretize, a empresa mantém a estratégia de prover suporte aos seus clientes com serviços e peças, além de buscar novos parceiros, especialmente as empresas de locação, que tradicionalmente são os principais clientes da fabricante na região latino-americana. “De fato, o portfólio da Terex é voltado para locação, tanto de guindastes quanto de plataformas de trabalho aéreo, mais focado em produto do que em engenharia, com destaque para equipamentos com baixa manutenção”, complementa Luvisario.

REDE

Atualmente, como Faria faz questão de frisar, a Terex Latin America consegue atingir 90% em pedidos de reposição de peças, buscando atender a essa disponibilidade com preços competitivos. Para a comercialização de guindastes e plataformas de trabalho aéreo, contudo, a companhia adota estruturas diferenciadas para o Brasil em relação aos demais países da América Latina. Aqui, como explica o executivo, a empresa trabalha com vendas diretas, voltadas para os principais clientes na área de locadores. Já para os outros países da região, a estratégia é contar com distribuidores locais. “No Brasil, são as locadoras que fazem a distribuição no mercado, incluindo venda e locação”, comenta Luvisario. “Mas nosso trabalho estratégico atual também inclui o desenvolvimento de uma rede em países em que não tínhamos dealers, como Paraguai e Bolívia, assim como na América Central.”

SAIBA MAIS:

Terex Latin America: www.terex.com.br

 

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