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Revista M&T - Ed.170 - Julho 2013
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Empresa

Soluções discretas, mas essenciais

Atuando em um mercado que movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano, a empresa Grundfos quer estabelecer seus produtos de soluções de bombeamento no país
Por Melina Fogaça

Na atual fase de desenvolvimento do país, os grandes projetos de infraestrutura demandam equipamentos de diferentes portes, especificações e funcionalidades, muitas vezes incluindo soluções discretas ao observador. Um bom exemplo disso está no setor de bombeamento. Com produtos de aplicação interna e, portanto, pouco aparentes, as soluções para bombeamento são essenciais para o funcionamento de diversos empreendimentos, em segmentos como saneamento, indústria e construção civil.

Apostando forte nesse nicho, a multinacional dinamarquesa Grundfos vem há mais de dez anos firmando sua presença no mercado brasileiro. Atualmente, como explica Sandro Sandanelli, diretor geral da Grundfos do Brasil, a unidade brasileira já representa 6% do resultado mundial do grupo, com meta de chegar a 15% nos próximos anos.

Para isso, a ambiciosa meta é de crescer 25% nos próximos três anos. “A Grundfos acabou definindo o Brasil como um dos principais mercados para a empresa no médio e longo prazo”, diz o executivo. “Queremos dobrar de faturamento para criar uma musculatura ainda maior, que ajudará a empresa a levantar voos maiores no mercado nacional.”

PERSPECTIVA

Segundo Sandanelli, o mercado de soluções para bombeamento no Brasil movimenta atualmente cerca de R$ 1 bilhão por ano, além de possuir uma grande representatividade de vendas na América Latina.

Com tantas oportunidades de negócios, a empresa pretende futuramente ampliar sua área de cobertura no país, que atualmente conta com duas filiais, no Rio de Janeiro (RJ) e em Recife (PE), além da sede no município de São Bernardo do Campo (SP). Nem mesmo a recente freada da economia parece ter impactado os planos de crescimento da empresa.

“Mesmo com os problemas relacionados à crise econômica mundial, o ano passado foi razoável para a empresa, pois fechamos o exercício com um crescimento de 12% em relação a 2011”, afirma Sandanelli. “Neste ano, já podemos verificar uma melhoria, com um crescimento de 29% no primeiro trimestre.”

CONSTRUÇÃO

Como o país tem se tornado um imenso canteiro de obras, a Grundfos também vem atuando intensamente para aumentar s


Na atual fase de desenvolvimento do país, os grandes projetos de infraestrutura demandam equipamentos de diferentes portes, especificações e funcionalidades, muitas vezes incluindo soluções discretas ao observador. Um bom exemplo disso está no setor de bombeamento. Com produtos de aplicação interna e, portanto, pouco aparentes, as soluções para bombeamento são essenciais para o funcionamento de diversos empreendimentos, em segmentos como saneamento, indústria e construção civil.

Apostando forte nesse nicho, a multinacional dinamarquesa Grundfos vem há mais de dez anos firmando sua presença no mercado brasileiro. Atualmente, como explica Sandro Sandanelli, diretor geral da Grundfos do Brasil, a unidade brasileira já representa 6% do resultado mundial do grupo, com meta de chegar a 15% nos próximos anos.

Para isso, a ambiciosa meta é de crescer 25% nos próximos três anos. “A Grundfos acabou definindo o Brasil como um dos principais mercados para a empresa no médio e longo prazo”, diz o executivo. “Queremos dobrar de faturamento para criar uma musculatura ainda maior, que ajudará a empresa a levantar voos maiores no mercado nacional.”

PERSPECTIVA

Segundo Sandanelli, o mercado de soluções para bombeamento no Brasil movimenta atualmente cerca de R$ 1 bilhão por ano, além de possuir uma grande representatividade de vendas na América Latina.

Com tantas oportunidades de negócios, a empresa pretende futuramente ampliar sua área de cobertura no país, que atualmente conta com duas filiais, no Rio de Janeiro (RJ) e em Recife (PE), além da sede no município de São Bernardo do Campo (SP). Nem mesmo a recente freada da economia parece ter impactado os planos de crescimento da empresa.

“Mesmo com os problemas relacionados à crise econômica mundial, o ano passado foi razoável para a empresa, pois fechamos o exercício com um crescimento de 12% em relação a 2011”, afirma Sandanelli. “Neste ano, já podemos verificar uma melhoria, com um crescimento de 29% no primeiro trimestre.”

CONSTRUÇÃO

Como o país tem se tornado um imenso canteiro de obras, a Grundfos também vem atuando intensamente para aumentar sua participação no setor da construção civil. “Hoje, todo investimento neste setor demanda o uso de bombas, muitas vezes em aplicações que não é possível ver, pois estão presentes no subsolo, telhado ou outro lugar escondido da obra”, afirma o diretor. “O ar condicionado de um shopping center, por exemplo, utiliza bombas, assim como os sistemas de incêndio e de água em geral.”

Outro destaque desses grandes empreendimentos são os novos estádios em construção para a Copa do Mundo de 2014, nos quais as aplicações de bombeamento são frequentes e variadas. De acordo com o diretor geral da Grundfos, a empresa está presente praticamente em quase todos os estádios da Copa, como o Maracanã (RJ), a Arena Corinthians (SP), a Arena Fonte Nova (BA) e a Arena Castelão (CE).

Nestas obras, a empresa fornece soluções para diversas aplicações, como bombeamento para irrigação do gramado, sistema de ar condicionado nos camarotes, estrutura de restaurantes e outras. “Até 2015, esperamos vender R$ 25 milhões de equipamentos para as obras relacionadas tanto com a Copa do Mundo quanto com as Olimpíadas”, projeta Sandanelli.

OUTROS NICHOS

Outros nichos de atuação da empresa, especialmente no Brasil, estão nos segmentos de saneamento básico e mineração, além de revendas, indústria de processos, ar condicionado e pressurização, setor alimentício, petroquímico e outros.

Sandanelli relata que a disponibilidade de soluções de bombeamento nas áreas de suprimento e tratamento de água representa uma grande oportunidade para a empresa, em vista dos investimentos realizados e previstos no setor. “O saneamento está se tornando cada vez mais importante na agenda dos governos”, avalia o executivo. “Antes, era algo relegado, mas os governos e as empresas começaram a entender a importância do tratamento do esgoto para o desenvolvimento.”

Já na área de mineração, o diretor comenta que a Grundfos possui uma estrutura de atendimento regional, atuando prioritariamente em estados como Minas Gerais e Espírito Santo, regiões com maior participação no setor. Segundo ele, os equipamentos da empresa atuam na remoção de água, que geralmente surgem do subsolo após a perfuração. “Logo, para continuar perfurando é preciso bombear a água para fora da mina”, diz.

LANÇAMENTOS

Os mais recentes produtos da empresa incluem boosters de pressurização, como o Hydro MPC, carro-chefe da empresa que é indicado para condomínios, hotéis, recalque, sistemas de tratamento e fornecimento de água, irrigação, instalações industriais, entre outros.

Já o sistema SQFlex, como explica o diretor da empresa no Brasil, pode ser aplicado em regiões afastadas, onde exista pouca água e ausência completa de energia elétrica. As bombas do sistema possuem motor permanente de magneto, que permite a utilização de fontes de energia provenientes da natureza como a solar e eólica, capturada por meio de placas e turbinas, respectivamente. O SQFlex conta ainda com um sistema de backup de baterias, o que o torna capaz de armazenar a energia adicional gerada, ativando o sistema sempre que não exista energia natural disponível. “Com isso, as pessoas que residem em zonas remotas, como aldeias e regiões afastadas dos grandes centros, poderão ter água de forma constante e eficiente”, completa Sandanelli.

DESTAQUES

Além dessas soluções, o rotor S-tube para bombas submersíveis também foi recentemente lançado no mercado mundial. Segundo informações da empresa, o produto é indicado para o bombeamento de efluentes e resíduos. “Com o novo design de rotor e da voluta, a operação é feita suavemente, desde a sucção até o recalque, sem obstruções de sólidos em suspensão”, explica Renato Zerbinati, coordenador de produtos da Grundfos.

Fechado e de canal único, o equipamento alcança um índice de 84% em eficiência hidráulica, sem comprometer a passagem livre de sólidos com diâmetros de até 160 mm. “No bombeamento de águas residuais, o S-tube reduz os gastos com perdas no processo”, diz Zerbinati. “Mas também diminui o consumo de energia elétrica, bem como os níveis de ruído e vibração, além da ausência de entupimentos, evitando assim intervenções de manutenção na bomba.”

Empresa apresenta bombas em aço inoxidável

Destinadas ao setor industrial, as bombas NKG SS e NBG SS são indicadas para tratamento de água e indústria em geral. As soluções são aplicadas principalmente em operações de bombeamento de água industrial e marinha, produtos químicos, solventes, ácidos, óleos e água em altas temperaturas.

Como maior diferencial, todas as partes do produto que têm contato com o líquido bombeado são construídas em aço inoxidável, além de contarem com uma característica denominada back-pull-out, que permite que o conjunto seja desmontado sem necessidade de se retirar a bomba das tubulações de sucção e recalque.

 

 

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