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Revista M&T - Ed.172 - Setembro 2013
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Guindastes

Setor de energia traz otimismo a fabricantes

Com modelos para parques eólicos, hidroelétricas e outros segmentos, empresas como a Manitowoc apontam a necessidade de diferentes máquinas para cada tipo de obra

No Brasil e em toda a América Latina, o setor de energia tem sido a indústria mais ativa para guindastes na atualidade. Segundo Luciano Dias, vice-presidente de vendas da Manitowoc Cranes no Brasil, 50% dos investimentos do PAC estão destinados à energia e, inevitavelmente, a maior parte dos projetos em pauta requer guindastes móveis de alta capacidade para sua efetivação.

Esse é o cenário que, em meio às incertezas e instabilidades econômicas globais, tem trazido ânimo e expectativa aos fabricantes do setor. Isso porque outros segmentos relacionados, como transporte e combustíveis, também despontam nos investimentos, concentrados principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. Dias concorda que esse conjunto de fatores compõe um quadro positivo para a demanda de guindastes, principalmente pela necessidade operacional de se utilizar diferentes máquinas em cada tipo de obra.

PARQUES EÓLICOS

No caso dos parques eólicos, trata-se de um segmento no qual são mais utilizados os guindastes sobre esteiras de 500 t. “Essas obras representam um mercado promissor para fabricantes que atendem principalmente às regiões Nordeste, Sudeste e Sul, onde grande parte dos parques eólicos está sendo estruturada”, diz ele.

Por serem máquinas de grande porte, o executivo avalia que 80% dos contratos atuais sejam de locação, e não adquiridos diretamente. “É o inverso do que ocorre com guindastes menores, abaixo de 200 t, em que a maioria é adquirida”, compara.

HIDRELÉTRICAS

No caso das hidrelétricas, como em Belo Monte, há uma extensa utilização de guindastes RT (Rough Terrain), específicos para terrenos acidentados. Com grande flexibilidade e mobilidade com a carga suspensa, tais equipamentos atendem a exigências de capacidades entre 35 t e 120 t. No entanto, o especialista acresce que, em etapas posteriores da obra, guindastes do tipo AT (All Terrain) e guindastes de torre (gruas) são mais exigidos. “Outras usinas em construção no Brasil, como nos estados do Mato Grosso e Rio Grande do Sul, devem aumentar a demanda por equipamentos no segmento”, aponta Dias.

ÓLEO & GÁS


No Brasil e em toda a América Latina, o setor de energia tem sido a indústria mais ativa para guindastes na atualidade. Segundo Luciano Dias, vice-presidente de vendas da Manitowoc Cranes no Brasil, 50% dos investimentos do PAC estão destinados à energia e, inevitavelmente, a maior parte dos projetos em pauta requer guindastes móveis de alta capacidade para sua efetivação.

Esse é o cenário que, em meio às incertezas e instabilidades econômicas globais, tem trazido ânimo e expectativa aos fabricantes do setor. Isso porque outros segmentos relacionados, como transporte e combustíveis, também despontam nos investimentos, concentrados principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. Dias concorda que esse conjunto de fatores compõe um quadro positivo para a demanda de guindastes, principalmente pela necessidade operacional de se utilizar diferentes máquinas em cada tipo de obra.

PARQUES EÓLICOS

No caso dos parques eólicos, trata-se de um segmento no qual são mais utilizados os guindastes sobre esteiras de 500 t. “Essas obras representam um mercado promissor para fabricantes que atendem principalmente às regiões Nordeste, Sudeste e Sul, onde grande parte dos parques eólicos está sendo estruturada”, diz ele.

Por serem máquinas de grande porte, o executivo avalia que 80% dos contratos atuais sejam de locação, e não adquiridos diretamente. “É o inverso do que ocorre com guindastes menores, abaixo de 200 t, em que a maioria é adquirida”, compara.

HIDRELÉTRICAS

No caso das hidrelétricas, como em Belo Monte, há uma extensa utilização de guindastes RT (Rough Terrain), específicos para terrenos acidentados. Com grande flexibilidade e mobilidade com a carga suspensa, tais equipamentos atendem a exigências de capacidades entre 35 t e 120 t. No entanto, o especialista acresce que, em etapas posteriores da obra, guindastes do tipo AT (All Terrain) e guindastes de torre (gruas) são mais exigidos. “Outras usinas em construção no Brasil, como nos estados do Mato Grosso e Rio Grande do Sul, devem aumentar a demanda por equipamentos no segmento”, aponta Dias.

ÓLEO & GÁS

Já no caso da indústria de óleo & gás, o setor tem apresentado intensa atividade, mesmo com a redução ocorrida no primeiro semestre deste ano. Nesse nicho, diz o executivo, a demanda por guindastes varia muito, podendo exigir desde pequenos a modelos de grande porte, dos tipos AT, RT, industrial, de torre e treliçado sobre esteira, variando entre capacidades de 35 t a 1.350 t.

Expansão do mercado demanda logística mais eficiente

Atuando em um mercado promissor para guindastes, Luciano Dias, vice-presidente de vendas da Manitowoc Cranes no Brasil, alerta sobre a demanda crescente dos frotistas por sistemas inteligentes de gerenciamento remoto. “A eletrônica embarcada para esses sistemas não é mais tão cara e pouco eficiente como era há seis ou sete anos”, afirma ele. “Hoje, a realidade é outra, pois os guindastes precisam obedecer a um número cada vez maior de normas técnicas e operacionais, além de percorrem distâncias mais longas para atender aos projetos de infraestrutura.”

Com isso, os problemas de logística – tão recorrentes em nosso mercado – interferem negativamente na oferta de produtos para regiões muito distantes dos grandes centros. “Na América Latina, não existe a mesma estrutura e facilidade de transporte como acontece na Europa e EUA, inclusive pela condição das rodovias”, argumenta Dias. Contudo, como é grande a procura por serviços de venda e, principalmente, pós-venda próximos aos locais onde os guindastes irão operar, as empresas já estão se mexendo para contornar a situação. “A solução dos fabricantes tem sido selecionar locais-chave para ter uma estrutura disponível à maioria dos clientes”, conclui.

 

 

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