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Revista M&T - Ed.129 - Outubro 2009
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Editorial

Segurança é coisa séria

Que uma obra nunca é igual à outra, todos sabem. Algumas delas, entretanto, destacam-se pelo fato de mobilizar equipamentos muito específicos ou preparados para atender suas peculiaridades próprias. Esse é o caso das construções portuárias, onde a tradicional tropa de choque usada em serviços de terraplenagem (escavadeiras, tratores, pás carregadeiras, rolos compactadores, caminhões etc.) cede espaço para uma frota de equipamentos especiais, geralmente embarcados em flutuantes para a execução de fundações submersas e demais tarefas no mar.

Esta edição da revista M&T traz uma reportagem sobre o assunto, mostrando que, em tais circunstâncias, os cuidados do usuário devem se estender além da correta operação desses equipamentos. Trabalhando em um ambiente sujeito a variações das ondas e marés, os equipamentos geralmente contam com um rigoroso controle de geoposicionamento por satélite (GPS). Além disso, por questões de segurança, os cálculos de içamento de cargas devem seguir parâmetros mais rigorosos que as operações em terra, prevendo a amarração dos equipamentos embarcados e a ancoragem do flutuante.

A segurança na operação dos equipamentos, aliás, figura como outra reportagem desta edição. Apesar das normas existentes e de todos os treinamentos e programas de prevenção de acidentes desenvolvidos pelas empresas do setor, os canteiros de obras ainda servem de palco para muitas ocorrências com prejuizo à saude e até mesmo à vida do trabalhador.

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Que uma obra nunca é igual à outra, todos sabem. Algumas delas, entretanto, destacam-se pelo fato de mobilizar equipamentos muito específicos ou preparados para atender suas peculiaridades próprias. Esse é o caso das construções portuárias, onde a tradicional tropa de choque usada em serviços de terraplenagem (escavadeiras, tratores, pás carregadeiras, rolos compactadores, caminhões etc.) cede espaço para uma frota de equipamentos especiais, geralmente embarcados em flutuantes para a execução de fundações submersas e demais tarefas no mar.

Esta edição da revista M&T traz uma reportagem sobre o assunto, mostrando que, em tais circunstâncias, os cuidados do usuário devem se estender além da correta operação desses equipamentos. Trabalhando em um ambiente sujeito a variações das ondas e marés, os equipamentos geralmente contam com um rigoroso controle de geoposicionamento por satélite (GPS). Além disso, por questões de segurança, os cálculos de içamento de cargas devem seguir parâmetros mais rigorosos que as operações em terra, prevendo a amarração dos equipamentos embarcados e a ancoragem do flutuante.

A segurança na operação dos equipamentos, aliás, figura como outra reportagem desta edição. Apesar das normas existentes e de todos os treinamentos e programas de prevenção de acidentes desenvolvidos pelas empresas do setor, os canteiros de obras ainda servem de palco para muitas ocorrências com prejuizo à saude e até mesmo à vida do trabalhador.

O assunto merece atenção por parte das empresas, pois se a preocupação com a integridade humana não foi suficiente para reverter essa situação, a partir do próximo ano o instrumento usado será o financeiro. De acordo com novas regras criadas pelo governo federal, o tributo recolhido junto às empresas relativo à Previdência Social não terá mais uma alíquota fixa e sim variável, de acordo com o aumento ou redução nos seus índices de acidente.

Além disso, o governo criou instrumentos para acompanhar o registro das ocorrências e, dessa forma, não ficar refém de empresas que preferem não comunicar o acidente à Previdência. A próxima etapa seria vetar a participação de empresas que registram altos índices de acidente no trabalho em concorrências públicas. Portanto, o assunto é sério e deve ser encarado dentro de uma nova forma de gestão que difunda a cultura prevencionista nas empresas.

Boa leitura.

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