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Revista M&T - Ed.250 - Dez/Jan 2021
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Fabricante

Portfólio local

A John Deere dá prosseguimento ao seu projeto de nacionalização de equipamentos com três modelos de motoniveladoras, que passam a ser produzidos em Indaiatuba
Por Melina Fogaça

Em outubro, a fabricante anunciou o início da fabricação local de mais três modelos de equipamentos da Linha Amarela em sua fábrica de Indaiatuba (SP) – 620G, 670G e 770G. A nacionalização envolveu investimentos de US$ 40 milhões, além de exigir a ampliação em 12 mil m² da unidade para acomodar a nova linha de montagem da série G, antes importada.

Segundo Adilson Butzke, diretor de vendas da divisão de construção na América Latina, a ação é mais um passo da estratégia de nacionalização progressiva de produtos, intensificada nos últimos anos. Com as motoniveladoras, a empresa passa a ter 96% de seu portfólio produzidos localmente. “Além dos US$ 40 milhões para fabricar a motoniveladora, já investimos mais de US$ 260 milhões desde que iniciamos nossa jornada da Linha Amarela no Brasil, há oito anos,”, afirma Butzke. “E estamos fazendo esses investimentos em momentos de crise, como ocorreu em 2015 e 2017, quando anunciamos novos modelos de escavadeiras e tratores de esteira. Agora, iniciamos a produção das motoniveladoras mesmo com a pandemia.”

As máquinas produzidas no Brasil, ressalta o executivo, serão exportadas para mais de 80 países, incluindo América Latina, Europa, África e Ásia.

EQUIPAMENTOS

Com foco em alta produtividade, a série G tem como principal destaque a maior eficiência operacional, assegura Rathke. De acordo com o especialista, os modelos 670G e 770G são equipados com motores John Deere de 9 l, enquanto o modelo 620 é uma máquina menor, equipada com motor da marca de 6,8 l. “Toda a série conta com o modo Eco que, quando ativado, reduz a rotação do motor e otimiza o consumo em até 10%”, garante o diretor. “Além disso, as máquinas possuem cabines ROPS/FOPS com maior visibilidade da operação e monitor LCD com diagnóstico de bordo, o que facilita a naveg


Em outubro, a fabricante anunciou o início da fabricação local de mais três modelos de equipamentos da Linha Amarela em sua fábrica de Indaiatuba (SP) – 620G, 670G e 770G. A nacionalização envolveu investimentos de US$ 40 milhões, além de exigir a ampliação em 12 mil m² da unidade para acomodar a nova linha de montagem da série G, antes importada.

Segundo Adilson Butzke, diretor de vendas da divisão de construção na América Latina, a ação é mais um passo da estratégia de nacionalização progressiva de produtos, intensificada nos últimos anos. Com as motoniveladoras, a empresa passa a ter 96% de seu portfólio produzidos localmente. “Além dos US$ 40 milhões para fabricar a motoniveladora, já investimos mais de US$ 260 milhões desde que iniciamos nossa jornada da Linha Amarela no Brasil, há oito anos,”, afirma Butzke. “E estamos fazendo esses investimentos em momentos de crise, como ocorreu em 2015 e 2017, quando anunciamos novos modelos de escavadeiras e tratores de esteira. Agora, iniciamos a produção das motoniveladoras mesmo com a pandemia.”

As máquinas produzidas no Brasil, ressalta o executivo, serão exportadas para mais de 80 países, incluindo América Latina, Europa, África e Ásia.

EQUIPAMENTOS

Com foco em alta produtividade, a série G tem como principal destaque a maior eficiência operacional, assegura Rathke. De acordo com o especialista, os modelos 670G e 770G são equipados com motores John Deere de 9 l, enquanto o modelo 620 é uma máquina menor, equipada com motor da marca de 6,8 l. “Toda a série conta com o modo Eco que, quando ativado, reduz a rotação do motor e otimiza o consumo em até 10%”, garante o diretor. “Além disso, as máquinas possuem cabines ROPS/FOPS com maior visibilidade da operação e monitor LCD com diagnóstico de bordo, o que facilita a navegação.”

Outros detalhes incluem o sistema EBS (Event-Based Shifting, ou Câmbio Baseado em Eventos), que permite que as mudanças de marchas sejam baseadas em eventos, ou seja, que a troca aconteça de acordo com a carga na lâmina. O motor, por sua vez, auxilia na troca de marcha, sem perda de potência. “Dessa forma, proporciona trocas de marcha e direção muito mais suaves, oferecendo controle e precisão de nivelamento sem esforço extra”, diz Butzke. “E tudo isso proporciona um melhor acabamento na preparação do solo.”

Além do EBS, as motoniveladoras trazem o sistema de monitoramento ‘JDLink’, que por sua vez pode ser conectado ao ‘Service Advisor Remote’, uma ferramenta que permite conectar-se à máquina para realização de diagnóstico remoto e análise de dados de desempenho. “Juntas, essas ferramentas compõem um pacote integrado de soluções tecnológicas, sob o nome comercial ‘John Deere Workside’, que se propõe a aumentar a produtividade e reduzir os custos dos clientes”, comenta Butzke.

Com motoniveladoras, fabricante passa a ter 96% de seu portfólio produzidos localmente

Segundo Thomás Spana, gerente de vendas da divisão de construção para o Brasil, a intensificação no uso do ‘Service Advisor Remote’ cresceu significativamente durante a pandemia, especialmente com a limitação de presença física dos técnicos em campo, pois ajuda a resolver problemas a distância. “Mesmo quando se faz necessária a presença física, o técnico já chega com o diagnóstico pronto, sabendo qual é o problema, que já foi verificado remotamente”, afirma.

PROJEÇÕES

Após nacionalizar as motoniveladoras, a John Deere já vem trabalhando em projetos de melhorias para as linhas de escavadeiras, realizando ajustes que – como antecipa Spana – aumentarão a eficiência das articulações e a estabilidade do material rodante, que também deve receber novos revestimentos.
Com nova identidade visual, as novas versões ganharão uma tampa na válvula de controle, para proteger o comando hidráulico em operações mais severas, além de melhorias no software do sistema hidráulico, buscando aprimorar o ‘casamento’ do diesel com o sistema hidráulico, otimizando assim o consumo de combustível. “Com o objetivo de aumentar a produtividade das escavadeiras e torná-las mais rápidas, a John Deere também está lançando uma nova linha de caçambas no país, com melhorias no ângulo de ataque e produzidas com material mais nobre, o que resulta em uma redução de peso de até 30%”, revela Spana.

Expectativa é de aquecimento na demanda

Confirmando os resultados do Estudo Sobratema de Mercado (publicado nesta edição), sondagens da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicam que as vendas de equipamentos no mercado da Linha Amarela no Brasil atingiram em torno de 20 mil unidades, o que representa um crescimento de 22% em relação a 2019, quando a movimentação no segmento chegou a 16 mil unidades. A demanda, acentuam os dados, provém especialmente do mercado agrícola, da mineração e do rental.

Segmento fecha o ano com crescimento nas vendas

Como explica o gerente de vendas da divisão para o Brasil, Thomás Spana, o novo marco do saneamento, além das concessões e parcerias público-privadas que estão em andamento, podem aquecer ainda mais o mercado, aumentando a necessidade de equipamentos no país nos próximos anos. “Segundo alguns dados de mercado, a expectativa para motoniveladoras é de um crescimento nas vendas em torno de 15% neste ano”, diz Spana, fazendo uma estimativa conservadora, uma vez que o Estudo Sobratema aponta crescimento de 24% nesta família em 2020.

Saiba mais:
John Deere: www.deere.com.br

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