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Revista M&T - Ed.224 - Junho 2018
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Lançamento

Pedindo passagem no mercado

Ao lançar o novo Cargo 2431, a Ford Caminhões reforça sua estratégia para ganhar uma maior participação no segmento de caminhões médios do mercado brasileiro

Com uma retomada mais consistente do mercado de caminhões, a Ford é uma das montadoras que vêm investindo no lançamento de novos produtos para o mercado nacional, com destaque para modelos trucados médios, como o recém-lançado Cargo Power 2431 6x2, apresentado em abril à imprensa especializada.

A aposta no segmento atesta a importância crescente desse tipo de veículo para a indústria brasileira, especialmente pela versatilidade oferecida pelos modelos 6x2 no transporte de bens manufaturados, principalmente, mas não apenas. “De fato, esses caminhões podem ser utilizados em vários tipos de aplicações, como no agronegócio, por exemplo, com carroceria fechada tipo baú de alumínio ou frigorífico, carroceria aberta para carga seca e transporte de gás, além de ser utilizado como tanque, basculante, coletor de resíduos e guindauto, dentre vários tipos de implementos”, diz Guilherme Teles, gerente de marketing da Ford Caminhões.

CRESCIMENTO

A estratégia da empresa tem outro “gancho” irrefutável. Atualmente, como relata Oswaldo Ramos, diretor de vendas e marketing da Ford Brasil, o segmento de caminhões médios 6x2 é um dos nichos mais importantes do mercado, sendo responsável por 17% das vendas totais no país. “O caminhão 6x2 é considerado um dos mais relevantes para a indústria, uma vez que em cada cinco caminhões comercializados, um é trucado”, complementa.

Neste ano, a indústria de caminhões projeta um crescimento acima de 40%, com vendas de algo em torno de 74 mil unidades. Já no segmento de caminhões com chassi rígido, a expectativa da fabricante é que a indústria obtenha um avanço em torno de 22%. “Tradicionalmente, a Ford sempre teve uma forte presença nos segmentos de caminhões semileves e leves, com uma expressiva participação no ano passado de 34,1% e 31,4%, respectivamente”, comenta Ramos. “Agora, com o lançamento da linha Cargo Power, a marca quer ampliar sua fatia também nos médios 4x2, médios 6x2 e pesados 6x4, categorias que em 2017 registraram participações de 17,2%, 16,3% e 15,6%, respectivamente”, detalha.

ATUALIZAÇÃO

Escalado para liderar a estratégia de crescimento, o novo modelo 2431 tem peso bruto total de 24 toneladas e traz


Com uma retomada mais consistente do mercado de caminhões, a Ford é uma das montadoras que vêm investindo no lançamento de novos produtos para o mercado nacional, com destaque para modelos trucados médios, como o recém-lançado Cargo Power 2431 6x2, apresentado em abril à imprensa especializada.

A aposta no segmento atesta a importância crescente desse tipo de veículo para a indústria brasileira, especialmente pela versatilidade oferecida pelos modelos 6x2 no transporte de bens manufaturados, principalmente, mas não apenas. “De fato, esses caminhões podem ser utilizados em vários tipos de aplicações, como no agronegócio, por exemplo, com carroceria fechada tipo baú de alumínio ou frigorífico, carroceria aberta para carga seca e transporte de gás, além de ser utilizado como tanque, basculante, coletor de resíduos e guindauto, dentre vários tipos de implementos”, diz Guilherme Teles, gerente de marketing da Ford Caminhões.

CRESCIMENTO

A estratégia da empresa tem outro “gancho” irrefutável. Atualmente, como relata Oswaldo Ramos, diretor de vendas e marketing da Ford Brasil, o segmento de caminhões médios 6x2 é um dos nichos mais importantes do mercado, sendo responsável por 17% das vendas totais no país. “O caminhão 6x2 é considerado um dos mais relevantes para a indústria, uma vez que em cada cinco caminhões comercializados, um é trucado”, complementa.

Neste ano, a indústria de caminhões projeta um crescimento acima de 40%, com vendas de algo em torno de 74 mil unidades. Já no segmento de caminhões com chassi rígido, a expectativa da fabricante é que a indústria obtenha um avanço em torno de 22%. “Tradicionalmente, a Ford sempre teve uma forte presença nos segmentos de caminhões semileves e leves, com uma expressiva participação no ano passado de 34,1% e 31,4%, respectivamente”, comenta Ramos. “Agora, com o lançamento da linha Cargo Power, a marca quer ampliar sua fatia também nos médios 4x2, médios 6x2 e pesados 6x4, categorias que em 2017 registraram participações de 17,2%, 16,3% e 15,6%, respectivamente”, detalha.

ATUALIZAÇÃO

Escalado para liderar a estratégia de crescimento, o novo modelo 2431 tem peso bruto total de 24 toneladas e traz como principal destaque o novo motor Cummins ISB 6.7, com potência de 306 cv a 2.100 rpm e torque de 1.100 Nm. Segundo a montadora, trata-se do propulsor mais potente do mercado na faixa de até 7 litros. “Comparado ao motor do Cargo 2429 6x2, essa versão traz um ganho de 16% no torque final”, garante Nelson Palmério, gerente de powertrain da Ford Caminhões.

Aposta da Ford no segmento de médios, o novo Cargo 2431 possui motorização Cummins de 306 cv

Apresentado na pista de provas da empresa em Tatuí (SP), o veículo foi testado para comprovar os ganhos de desempenho prometidos em relação ao modelo antecessor, especialmente nas retomadas e ultrapassagens, situações em que o motor – segundo a empresa – enche mais rápido e responde com maior agilidade. Para tanto, o motor recebeu um novo turbocompressor com carcaça e rotor projetados para trabalhar com maior pressão, além de incorporar mudanças no gerenciamento do fluxo de ar, na admissão de ar e na capacidade (vazão) do filtro, agora de 25 m³/min. O modelo também recebeu atualizações em componentes, como ventilador, defletor de ar e intercooler. “O principal resultado dessas mudanças é uma maior eficiência, com mais economia de combustível”, resume Palmério.

Outra vantagem do novo motor, como explica Palmério, está no sistema de tratamento de emissões com Arla (Agente Redutor Liquido de Óxido de Nitrogênio Automotivo), que além de reduzir as emissões de óxido de nitrogênio (NOx) também ajuda a diminuir o consumo de combustível, favorecendo seu desempenho e durabilidade. “Com o Arla, é possível obter uma maior tolerância à variabilidade do combustível e um custo total menor se comparado aos concorrentes com sistema EGR (Exhaust Gas Recirculation)”, comenta o gerente.

Completando os itens de atualização, o Cargo Power 2431 também traz aprimoramentos no cardam, no eixo traseiro e na embreagem, agora reforçados para trabalhar com o torque maior do motor. “Como montadora, não há só o desempenho do veículo a se pensar, mas é preciso ainda garantir a produtividade, a durabilidade e o custo operacional, sem prejudicar nenhum desses fatores”, diz Palmério.

Já disponibilizado comercialmente, o novo caminhão chega ao mercado em duas versões: com transmissão manual de 9 marchas e transmissão automatizada Torqshift de 10 marchas. “O Cargo Power 2431 foi desenvolvido a partir de uma extensa pesquisa com transportadores nas principais rotas do Brasil, sendo resultado de um trabalho de dois anos que consumiu em torno de 400 mil km de testes de desenvolvimento e durabilidade, tanto no Brasil quanto em regiões com altitude na América do Sul, como o deserto do Atacama, no Chile, e Campos do Jordão, em São Paulo”, ressalta Pimentel.

Na área de serviços, o novo Cargo Power 2431 já sai de fábrica equipado com o sistema de telemetria Fordtrac, que inclui funções de monitoramento e segurança. “Com isso, é possível verificar como o motorista está dirigindo, qual o consumo real do combustível do combustível e a localização exata onde está o caminhão”, afirma Teles.

Caminhão sai de fábrica com o sistema de telemetria Fordtrac, que inclui funções de monitoramento e segurança

MODELOS

Além do carro-chefe 2431, a linha Cargo Power 2019 conta com outros cinco modelos, todos equipados com motor de 306 cv e capacidades na faixa de 17 a 31 toneladas de peso bruto total. Nesse rol, estão os caminhões 1731 rígido, 1731T cavalo-mecânico, 2631 6x4, 3131 6x4 e 3031 8x2. “A versão 6x2 já iniciou a produção com pronta-entrega na rede de distribuição”, informa Teles. “Depois dele, o próximo a ser lançado é o extrapesado 3031 8x2, com a produção iniciada em abril.”

Nesse caso, trata-se de uma configuração inédita no portfólio da marca. A entrada em um novo nicho, evidentemente, também está atrelada ao momento promissor do mercado. Segundo o executivo, o segmento de caminhões extrapesados – embalado pelos bons resultados nas safras de soja, milho e cana-de-açúcar – tem uma projeção de crescimento de 87%, com a movimentação de 32 mil unidades em 2018. “Acreditamos na retomada do mercado de forma efetiva nas diversas categorias de caminhões, tanto neste ano quanto em 2019”, diz Ramos. “Todavia, esse crescimento não está atrelado ao crescimento das frotas, mas sim à renovação da frota já presente no mercado”, analisa o diretor.

Entrementes, mesmo com essa extensa renovação do portfólio, a Ford – de acordo com Teles – também mantém a oferta do modelo Cargo 2429 com motor de 290 cv, que vem registrando bons resultados no país, terminando na terceira posição dentre os mais vendidos do segmento no ano passado, com uma marca de 1.007 unidades vendidas, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos).

MARCA ADOTA NOVO POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

Para marcar seu novo posicionamento no mercado, a Ford Caminhões lançou no ano passado uma nova assinatura, que traz o slogan “O seu mundo não pode parar”. Segundo o diretor de vendas e marketing da Ford Brasil, Oswaldo Ramos, o reposicionamento foi desenvolvido a partir de pesquisas com executivos da montadora, assim como com clientes, estreitando o relacionamento entre eles e a marca. “Nosso objetivo foi mostrar que estamos preocupados com o cliente, que não pode ter o caminhão parado, garantindo que mantenham não só os seus caminhões sempre rodando e produzindo, como também a sua rotina sempre dinâmica e em movimento”, diz ele.

Como parte dessa nova estratégia, a Ford Caminhões também tem investido em ações voltadas para o pós-venda, incluindo a introdução de uma ferramenta de diagnóstico, composta por um capacete com câmera e um celular, permitindo o contato direto dos chefes de oficina com a área de engenharia da fábrica. “Isso auxilia na solução dos problemas diretamente em campo”, arremata Ramos.

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