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Revista M&T - Ed.268 - Outubro 2022
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EDITORIAL

Os impactos geracionais na cultura de segurança

Com tantas gerações na força de trabalho, administrar as pessoas de forma eficaz vem se tornando uma tarefa cada vez mais desafiadora, pois há variáveis importantes relacionadas ao trabalho que impactam a cultura dentro das organizações

Interessante artigo da Association of Equipment Manufacturers (AEM) aborda a cultura de segurança sob o enfoque da diversificação geracional. Para a entidade, a questão tem impacto direto nas atividades dos fabricantes de equipamentos, devendo por isso ser alçada às prioridades do setor. “A cultura organizacional é tudo aquilo que aprendemos com o nosso pessoal no local de trabalho, ou seja, algo muito específico para o grupo ao qual o profissional pertence”, disse Elaine Cullen Vandervert, presidente da Prima Consulting. “É a cultura que lhe diz o que está acontecendo, como se sentir, o quê e como fazer as coisas.”

Segundo o artigo, um componente da cultura organizacional que os empregadores não podem jamais ignorar é a crescente variedade de idades de suas equipes e o impacto que isso provoca no desenvolvimento e aprimoramento da cultura de segurança. Atualmente, até cinco gerações podem ser encontradas na força de trabalho: Tradicionalistas (nascidos entre 1927 e 1945), Baby Boomers (entre 1946 e 1964), Geração X (entre 1965 e 1980), Geração Y (entre 1981 e 1994) e Geração Z (a partir de 1995).

Tempos atrás, os Baby Boomers constituíam a maior parte da força de trabalho. No entanto, isso está começando a mudar à medida que esses profissionais continuam a se aposentar em um número cada vez maior, conforme passam-se os anos. E, infelizmente, há uma consequência significativa com esse êxodo geracional em massa, pois essas pessoas levam consigo conhecimentos e habilidades que só são adquiridos com a experiência.

Um estudo citado pela executiva mostra que, em média, leva-se de 8 a 10 anos para que um profissional possa desenvolver um nível de experiência que lhe permita administrar treinamentos eficazes no trabalho. Trata-se de uma estatística até moderada, especialmente quando se considera o que é necessário para se estabelecer uma cultura de segurança dentro de uma organização. “O profissional precisa ser capaz de saber o que faz


Interessante artigo da Association of Equipment Manufacturers (AEM) aborda a cultura de segurança sob o enfoque da diversificação geracional. Para a entidade, a questão tem impacto direto nas atividades dos fabricantes de equipamentos, devendo por isso ser alçada às prioridades do setor. “A cultura organizacional é tudo aquilo que aprendemos com o nosso pessoal no local de trabalho, ou seja, algo muito específico para o grupo ao qual o profissional pertence”, disse Elaine Cullen Vandervert, presidente da Prima Consulting. “É a cultura que lhe diz o que está acontecendo, como se sentir, o quê e como fazer as coisas.”

Segundo o artigo, um componente da cultura organizacional que os empregadores não podem jamais ignorar é a crescente variedade de idades de suas equipes e o impacto que isso provoca no desenvolvimento e aprimoramento da cultura de segurança. Atualmente, até cinco gerações podem ser encontradas na força de trabalho: Tradicionalistas (nascidos entre 1927 e 1945), Baby Boomers (entre 1946 e 1964), Geração X (entre 1965 e 1980), Geração Y (entre 1981 e 1994) e Geração Z (a partir de 1995).

Tempos atrás, os Baby Boomers constituíam a maior parte da força de trabalho. No entanto, isso está começando a mudar à medida que esses profissionais continuam a se aposentar em um número cada vez maior, conforme passam-se os anos. E, infelizmente, há uma consequência significativa com esse êxodo geracional em massa, pois essas pessoas levam consigo conhecimentos e habilidades que só são adquiridos com a experiência.

Um estudo citado pela executiva mostra que, em média, leva-se de 8 a 10 anos para que um profissional possa desenvolver um nível de experiência que lhe permita administrar treinamentos eficazes no trabalho. Trata-se de uma estatística até moderada, especialmente quando se considera o que é necessário para se estabelecer uma cultura de segurança dentro de uma organização. “O profissional precisa ser capaz de saber o que fazer quando as coisas dão errado do ponto de vista da segurança”, advertiu Vandervert.

É impossível para uma pessoa participar da cultura de uma organização se não estiver disposta – ou não puder – assimilar suas normas. E tudo se resume às pessoas e à forma como são administradas, acentuou a especialista. Com tantas gerações na força de trabalho, administrá-las de forma eficaz vem se tornando uma tarefa cada vez mais desafiadora. “O estudo mostra que variáveis importantes relacionadas ao trabalho são diferentes entre as gerações”, continuou. “Isso inclui como as pessoas abordam as tarefas, quais são seus motivadores, como encaram o crescimento profissional e as atitudes em relação à aprendizagem dentro do ambiente de trabalho.”

Em última análise, a cultura é a cola que mantém todos juntos quando se procura estabelecer um local de trabalho mais seguro e produtivo. E um local de trabalho com cinco gerações amplifica significativamente as probabilidades de conflitos. Sem dúvida, trata-se de algo a se refletir com muita atenção do ponto de vista da gestão da segurança. Boa leitura.

Silvimar Fernandes Reis
Presidente do Conselho Editorial

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