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Revista M&T - Ed.183 - Setembro 2014
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Mineração

Oferta crescente para as minas

Soluções em perfuração, britadores, peneiras, peças de desgaste, telemetria e até guindastes também ganham destaque no portfólio das empresas para o setor mineral

Assim como o setor de transporte mineral, o processo de extração também ganha novidades da indústria. Um bom exemplo pode ser encontrado nas carretas de perfuração. Nesse nicho, os modelos hidráulicos – de tecnologia mais avançada do que os pneumáticos – lutam com força para tornarem-se mandatórios no mercado. É o que demonstra a experiência da Wolf, fabricante desse tipo de tecnologia no Brasil.

Segundo Jean Hennings, gerente comercial da empresa, os modelos hidráulicos estão ganhando mercado e já representam cerca de 30% das vendas totais de carretas de perfuração da Wolf. “Temos crescido nesse segmento principalmente pela oferta de um portfólio mais amplo e aceitação do mercado, cada vez mais ciente de que a maior produtividade compensa o investimento”, diz ele.

Segundo Hennings, esses equipamentos são consumidos principalmente por pedreiras e podem ser divididos em dois grupos: os que produzem acima e abaixo de 10 mil m³ ao mês. “As pedreiras maiores já identificaram há alguns anos as vantagens das hidráulicas e estão substituindo o seu parque de carretas pneumáticas gradativamente”, afirma.

Mas para os projetos menores, tradicionalmente sempre foi difícil equalizar o custo de aquisição da carreta hidráulica com sua produção limitada. E como há um volume significativo de pedreiras de menor porte no Brasil, uma parcela de mercado bastante representativa não consumia carretas hidráulicas. “Ultimamente, entretanto, os grandes grupos vêm adquirido pedreiras menores, quando não estão elas próprias crescendo, com duas ou mais jazidas pequenas num raio de até 100 km”, explica o especialista.

Esse cenário, diz Hennings, abriu oportunidades para a comercialização de modelos hidráulicos. “Temos carretas hidráulicas que são facilmente transportadas em pranchas ou carretas”, descreve. “Assim, o produtor que tem duas ou mais jazidas próprias passou a adquirir esse equipamento, que produz pelo menos o dobro do que uma carreta pneumática do mesmo porte, transportando de uma jazida para a outra conforme a produção.”

Outra tecnologia da Wolf que chega forte ao mercado nacional de mineração é a Escavatriz. “Trata-se da haste de perfuração instalada em escavadeiras”, descreve o gerente comercial


Assim como o setor de transporte mineral, o processo de extração também ganha novidades da indústria. Um bom exemplo pode ser encontrado nas carretas de perfuração. Nesse nicho, os modelos hidráulicos – de tecnologia mais avançada do que os pneumáticos – lutam com força para tornarem-se mandatórios no mercado. É o que demonstra a experiência da Wolf, fabricante desse tipo de tecnologia no Brasil.

Segundo Jean Hennings, gerente comercial da empresa, os modelos hidráulicos estão ganhando mercado e já representam cerca de 30% das vendas totais de carretas de perfuração da Wolf. “Temos crescido nesse segmento principalmente pela oferta de um portfólio mais amplo e aceitação do mercado, cada vez mais ciente de que a maior produtividade compensa o investimento”, diz ele.

Segundo Hennings, esses equipamentos são consumidos principalmente por pedreiras e podem ser divididos em dois grupos: os que produzem acima e abaixo de 10 mil m³ ao mês. “As pedreiras maiores já identificaram há alguns anos as vantagens das hidráulicas e estão substituindo o seu parque de carretas pneumáticas gradativamente”, afirma.

Mas para os projetos menores, tradicionalmente sempre foi difícil equalizar o custo de aquisição da carreta hidráulica com sua produção limitada. E como há um volume significativo de pedreiras de menor porte no Brasil, uma parcela de mercado bastante representativa não consumia carretas hidráulicas. “Ultimamente, entretanto, os grandes grupos vêm adquirido pedreiras menores, quando não estão elas próprias crescendo, com duas ou mais jazidas pequenas num raio de até 100 km”, explica o especialista.

Esse cenário, diz Hennings, abriu oportunidades para a comercialização de modelos hidráulicos. “Temos carretas hidráulicas que são facilmente transportadas em pranchas ou carretas”, descreve. “Assim, o produtor que tem duas ou mais jazidas próprias passou a adquirir esse equipamento, que produz pelo menos o dobro do que uma carreta pneumática do mesmo porte, transportando de uma jazida para a outra conforme a produção.”

Outra tecnologia da Wolf que chega forte ao mercado nacional de mineração é a Escavatriz. “Trata-se da haste de perfuração instalada em escavadeiras”, descreve o gerente comercial. “Esta solução apresenta produção equivalente à carreta hidráulica convencional, devido principalmente à maior facilidade de articulação da lança da escavadeira, que reduz o número de manobras necessárias para a execução da malha de furos.”

BRITAGEM

Ainda na lavra, o portfólio da Simplex no Brasil inclui britadores e peneiras da marca, além de britadores da marca Powerscreen. Segundo Daniel Santos Campos, engenheiro de vidas da Facix, que comercializa os equipamentos no país, alguns tipos de peneiras da marca têm como diferencial o acoplamento por eixo cardã, uma novidade que aumenta os predicativos da máquina. “Mas a maior novidade é mesmo a linha de peneiras vibratórias, com novos detalhes de fabricação como o sistema de fixação e os conjuntos modulares dos consoles de molas, que foram padronizados para várias faixas de equipamentos”, diz.

De acordo com Campos, historicamente a Simplex tem seu principal mercado no segmento de britadores fixos convencionais, mas a comercialização de britadores móveis tem avançado nos últimos anos, a ponto de estar quase equalizando com os fixos. “Hoje, a relação de vendas é 60%-40% para os fixos”, revela. “Há poucos anos, no entanto, era de quase 90%-10%.”

Até por isso, a empresa também aposta nos conjuntos móveis da linha SXCM, que inclui britadores de mandíbulas e cônicos para atuar nas fases primária, secundária e terciária de britagem, com produção que varia de 60 a 330 toneladas por hora, dependendo do modelo e da configuração de alimentação da boca do britador.

DESGASTE

Para o segmento de peças de equipamentos móveis utilizados em mineração, a Esco destaca o Nemisys, um conjunto de ferramentas de penetração de solo e proteções antidesgaste para caçambas de escavadeiras e carregadeiras de grande porte.

Segundo José Airton Vieira, gerente de vendas da empresa, o conjunto vem com pontas intermediárias, proteção da “canela” e placa entredentes, todos desenhados especificamente para promover melhor escoamento de materiais. “A fixação das FPS é feita por sistema de catraca, sem a necessidade de utilizar marreta, o que otimiza a troca em campo”, pontua.

A linha Nemisys é feita com aço de alta resistência (535 brinell) e, devido ao processo de fundição utilizado, a dureza é garantida em todas as partes da peça e não somente no miolo, como ocorre com outras tecnologias. “O Nemisys foi lançado há cerca de um ano e já equipa aproximadamente 50 equipamentos de grande porte no Brasil, o que é um número bem representativo para uma solução recém-chegada ao mercado”, avalia Vieira.

Segundo a empresa, a tecnologia também confere maior produtividade. Um exemplo está no sistema delgado do lábio, que requer cerca de 10% menos força de penetração do que em outras soluções. “Os adaptadores, por sua vez, obtêm até 19% a mais de durabilidade na utilização do material de desgaste”, informa a Esco.

TELEMETRIA

Cada vez mais, os recursos de telemetria para controlar a frota de caminhões basculantes também são destaque do setor mineral. Uma das empresas que oferecem a tecnologia no país, a Seva comercializa o computador de bordo SV-PRO, que inclui inclinômetro, rotograma, controle de logística, comunicação GPRS e Wi-Fi e outros recursos.

O equipamento pode oferecer três tipos de relatórios – incluindo notificações dos dias anteriores, de 24 horas ou de 38 minutos. O computador também pode ser integrado com outros sistemas, como o de balança embarcada da Actronic, ou de veículos como Caterpillar e Liebherr, além da integração com portas de comunicação serial RS 232 e RS 485.

Outro sistema destacado pela Seva é o controle de pressão de pneus, o CTIS. Já o TPMS monitora a pressão e temperatura de pneus em tempo real. O SMP Inove, por sua vez, é um sistema de monitoramento de peso, que possui interface com rastreadores e telemetria.

GUINDASTES

Além de lançar três famílias de plataformas elevatórias, a Palfinger aproveita o bom momento do mercado mineral para reforçar seu posicionamento, ampliando a linha de guindastes de carga e descarga MD (Madal) com mais dois equipamentos, de 30 t e 60 t.

A companhia destaca a área de guindastes da linha PK, dedicados a operações mais complexas como montagem industrial e atividades em grandes obras de infraestrutura. Segundo o coordenador de marketing e comunicação da empresa, Marcos Oliveira, com os lançamentos “a marca se fortalece no mercado de movimentação de cargas”.

No caso da linha MD, os clientes podem agora optar pelo MD 30007 (de 30 toneladas) e pelo MD 60007 (de 60 toneladas). Em comum, os três guindastes articulados incorporam recursos de série como sistema regenerativo, que permite uma velocidade 30% maior na abertura de lança, botão de parada de emergência (que bloqueia todos os movimentos do equipamento) e filtro de alta pressão.

Fabricada pela Bosch Rexroth, a bomba de pistões é outro componente comum, apresentando um design construtivo altamente resistente que oferece maior eficiência e durabilidade, além de evitar contaminações dentro do circuito. A linha de dispositivos opcionais é personalizada e conta, inclusive, com controle remoto, o qual permite que o operador movimente-se até 100 metros de distância para fora da área de risco.

 

 

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