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Revista M&T - Ed.203 - Julho 2016
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Coluna Yoshio

O potencial turístico das cidades

A vocação das cidades para o turismo também é estimulada quando se soma a uma infraestrutura mais inclusiva e eficiente, contribuindo para o desenvolvimento urbano local

Aproveitando o momento em que – por meio do Construction Summit 2016 – debatemos o desenvolvimento urbano no Brasil, notoriamente pelo seu lado “hard” das Tecnologias para Construção, um olhar para o lado “soft” das cidades pode trazer uma complementação importante a esse importante diálogo.

Como fenômeno fundador da História, a cidade desde sempre tem sido o espaço de convivência entre as pessoas que nela habitam e desenvolvem suas atividades profissionais e econômicas. Mas ela também é um espaço de convivência com pessoas de outras cidades e regiões. Aliás, a qualidade desta convivência exerce influência considerável no momento da escolha de uma cidade como local para fixação de negócios e pessoas, influenciando a modernização do ambiente urbano e a contínua atração de talentos.

Nesse sentido, as cidades mais interessantes para as pessoas tornam-se naturalmente mais propensas ao desenvolvimento social, tecnológico e econômico. E um dos aspectos que mais valorizam o ambiente de uma cidade e a torna atrativa – ainda pouco explorado nas nossas cidades – é seu potencial turístico e cultural. As grandes capitais exercem poder de atração ao centralizar grandes eventos culturais e encontros profissionais. Mas as cidades também se tornam polos turísticos pela sua localização e pelos atrativos naturais, podendo explorar este potencial e oferecer facilidades aos visitantes.

Para desenvolverem suas potencialidades, percebe-se que novos polos e cidades com potencial turístico natural estão buscando referências em cidades mais experientes. No entanto, uma coordenação que assegure qualidade dos serviços e atrativos diferenciados para os cada dia mais exigentes turistas domésticos deve saber valorizar as qualidades que, muitas vezes, as localidades sequer percebem que possuem.

Com a variedade de interesses do público, há oportunidades para as cidades agregarem o turismo a outros eixos de sustentação econômica e, assim, criar uma valorização adicional. Mesmo que o atrativo não seja suficientemente poderoso para gerar uma permanência prolongada ou viagens específicas, há sempre a possibilidade de proporcionar uma impressão mais atrativa, estender a permanência por um dia ou mesmo gerar o consumo de produtos locais.

Produtos regionais, cultura local e História podem ser muito atrati


Aproveitando o momento em que – por meio do Construction Summit 2016 – debatemos o desenvolvimento urbano no Brasil, notoriamente pelo seu lado “hard” das Tecnologias para Construção, um olhar para o lado “soft” das cidades pode trazer uma complementação importante a esse importante diálogo.

Como fenômeno fundador da História, a cidade desde sempre tem sido o espaço de convivência entre as pessoas que nela habitam e desenvolvem suas atividades profissionais e econômicas. Mas ela também é um espaço de convivência com pessoas de outras cidades e regiões. Aliás, a qualidade desta convivência exerce influência considerável no momento da escolha de uma cidade como local para fixação de negócios e pessoas, influenciando a modernização do ambiente urbano e a contínua atração de talentos.

Nesse sentido, as cidades mais interessantes para as pessoas tornam-se naturalmente mais propensas ao desenvolvimento social, tecnológico e econômico. E um dos aspectos que mais valorizam o ambiente de uma cidade e a torna atrativa – ainda pouco explorado nas nossas cidades – é seu potencial turístico e cultural. As grandes capitais exercem poder de atração ao centralizar grandes eventos culturais e encontros profissionais. Mas as cidades também se tornam polos turísticos pela sua localização e pelos atrativos naturais, podendo explorar este potencial e oferecer facilidades aos visitantes.

Para desenvolverem suas potencialidades, percebe-se que novos polos e cidades com potencial turístico natural estão buscando referências em cidades mais experientes. No entanto, uma coordenação que assegure qualidade dos serviços e atrativos diferenciados para os cada dia mais exigentes turistas domésticos deve saber valorizar as qualidades que, muitas vezes, as localidades sequer percebem que possuem.

Com a variedade de interesses do público, há oportunidades para as cidades agregarem o turismo a outros eixos de sustentação econômica e, assim, criar uma valorização adicional. Mesmo que o atrativo não seja suficientemente poderoso para gerar uma permanência prolongada ou viagens específicas, há sempre a possibilidade de proporcionar uma impressão mais atrativa, estender a permanência por um dia ou mesmo gerar o consumo de produtos locais.

Produtos regionais, cultura local e História podem ser muito atrativos, desde que tratados com o devido cuidado. Até mesmo negócios e indústrias geram atrativos turísticos em várias cidades conhecidas. No país, também são comuns cidades procuradas por seus produtos típicos, como malhas, bordados, comidas típicas, personagens, escritores, celebridades etc.

O crescente interesse das pessoas por novas experiências em todos os campos é uma oportunidade de ouro para os municípios. Com o aumento da mobilidade, o turismo interno tronou-se viável para qualquer cidade, até mesmo quando se trata de um “turismo de passagem”. A vocação das cidades para o turismo também é estimulada quando se soma a uma infraestrutura mais inclusiva e eficiente, contribuindo para o desenvolvimento urbano local.

Por tudo isso, seria estimulante que cada uma das quase 5.600 cidades brasileiras oferecesse um atrativo que valorize a população local e, de quebra, crie atrações para aqueles que as visitam.

*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

 

 

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