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Revista M&T - Ed.196 - Novembro 2015
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Mineração

O novo sempre vem

Fabricantes apresentam soluções tecnológicas que prometem otimizar as atividades do setor, garantindo ganhos de competitividade tanto nos processos como na gestão de ativos

Sob o crescente protagonismo das tecnologias que podem tornar as operações de mineração no país mais competitivas, diversos fabricantes exibiram seus portfólios durante a 16ª Exposibram (Exposição Internacional de Mineração), promovida em setembro pelo Instituto Brasileiro de Mineração em Belo Horizonte (MG).

A Metso, por exemplo, apostou em soluções completas de equipamentos para atender às demandas de redução de custos por meio de automação e conteúdo tecnológico. Nessa linha, a empresa apresentou no evento suas soluções para otimização de processos, desde desmonte de rocha, britagem, moagem e classificação, até separação mineral, recuperação da água e expedição.

Dentre os destaques, o visitante podê conferir tecnologias para controle de malhas de processo, reunidas sob o conceito de Expertune, para  controle de frotas, com o Fleet Management, e ainda produtos da divisão Flow Control, que fornece válvulas, bombas de polpa e posicionadores para a indústria de mineração. “As válvulas utilizam tecnologias que visam a melhorar o desempenho do controle de processos”, posicionou Carlos Petravicius, gerente nacional de serviços da marca. “Com isso, são realizados diagnósticos on-line que garantem o controle do funcionamento das válvulas.”

Durante a feira, a empresa também reforçou as características avançadas de seu moinho vertical Vertimill, projetado para moagem fina úmida, além dos britadores cônicos GP7 e HP5.

Presente no Brasil há mais de 30 anos, a Weir Minerals adquiriu no final de 2014 a empresa norte-americana Trio, incorporando uma linha de equipamentos de britagem e classificação ao seu portfólio de produtos para processamento mineral. E, na Exposibram, a empresa mostrou uma parte dessas tecnologias recém-incorporadas. “Sempre atuamos com soluções para bombeamento de polpa e bombas de água para captação, além de revestimentos de moinho, válvulas e tubulações”, afirma Marcelo Sigalla, gerente geral de vendas da Weir Minerals Brasil. “Portanto, faltava uma linha que completasse as soluções oferecidas, que era a parte de britagem.”

Agora não falta mais. Mas além dessa aquisição, a Weir também divulgou seus esforços em aftermarket e soluções para pequenos projetos, apostando em


Sob o crescente protagonismo das tecnologias que podem tornar as operações de mineração no país mais competitivas, diversos fabricantes exibiram seus portfólios durante a 16ª Exposibram (Exposição Internacional de Mineração), promovida em setembro pelo Instituto Brasileiro de Mineração em Belo Horizonte (MG).

A Metso, por exemplo, apostou em soluções completas de equipamentos para atender às demandas de redução de custos por meio de automação e conteúdo tecnológico. Nessa linha, a empresa apresentou no evento suas soluções para otimização de processos, desde desmonte de rocha, britagem, moagem e classificação, até separação mineral, recuperação da água e expedição.

Dentre os destaques, o visitante podê conferir tecnologias para controle de malhas de processo, reunidas sob o conceito de Expertune, para  controle de frotas, com o Fleet Management, e ainda produtos da divisão Flow Control, que fornece válvulas, bombas de polpa e posicionadores para a indústria de mineração. “As válvulas utilizam tecnologias que visam a melhorar o desempenho do controle de processos”, posicionou Carlos Petravicius, gerente nacional de serviços da marca. “Com isso, são realizados diagnósticos on-line que garantem o controle do funcionamento das válvulas.”

Durante a feira, a empresa também reforçou as características avançadas de seu moinho vertical Vertimill, projetado para moagem fina úmida, além dos britadores cônicos GP7 e HP5.

Presente no Brasil há mais de 30 anos, a Weir Minerals adquiriu no final de 2014 a empresa norte-americana Trio, incorporando uma linha de equipamentos de britagem e classificação ao seu portfólio de produtos para processamento mineral. E, na Exposibram, a empresa mostrou uma parte dessas tecnologias recém-incorporadas. “Sempre atuamos com soluções para bombeamento de polpa e bombas de água para captação, além de revestimentos de moinho, válvulas e tubulações”, afirma Marcelo Sigalla, gerente geral de vendas da Weir Minerals Brasil. “Portanto, faltava uma linha que completasse as soluções oferecidas, que era a parte de britagem.”

Agora não falta mais. Mas além dessa aquisição, a Weir também divulgou seus esforços em aftermarket e soluções para pequenos projetos, apostando em uma melhora do cenário na mineração a partir de 2017.

Com presença recente no país, a Astec do Brasil – uma joint venture entre a empresa brasileira Manufatura e Desenvolvimento de Equipamentos (MDE) e a norte-americana Astec Industries – é outra fabricante antenada na tendência atual das mineradoras de aumentar a produção investindo em equipamentos. Em março, a empresa inaugurou uma fábrica de 59 mil m² em Vespasiano (MG), investindo cerca de 60 milhões de reais.

De acordo com o diretor comercial Galvão Maia, a empresa produz uma ampla linha de produtos para os setores de mineração e agregados, infraestrutura e energia. Dentre os destaques da marca estão produtos como britadores de mandíbulas e de impacto, peneiras vibratórias e usinas de asfalto, incluindo o modelo Voyager 120. “Trata-se de um modelo portátil, com sistema de contrafluxo, para processamento de até 30% de produto asfáltico reciclado”, afirma.

A brasileira Rossetti também está de olho na demanda por soluções que ofereçam redução de custos e aumento da produtividade na mineração. Para acompanhar a tendência, a empresa – que possui três fábricas no Brasil – desenvolveu uma caçamba meia-cana com balança embarcada, que permite monitorar a carga com uma precisão em torno de 97%. “A função da balança é controlar o nível de carregamento, evitando que o veículo carregue mais do que o peso permitido para o caminhão”, aponta Daniel Rossetti, superintendente industrial da empresa. “Sua precisão reduz o desgaste dos pneus, o consumo de combustível e a troca de suspensão, resultando em uma diminuição considerável do custo por tonelada transportada.”

LÁ FORA

Lançado há pouco no mercado internacional, o novo tambor de corte desenvolvido pela Wirtgen para a mineradora de superfície 4200 SM foi especialmente projetado para o método de enleiramento. A principal alteração técnica no projeto foi o aumento de 75 mm no espaçamento horizontal entre as faixas de corte da ferramenta. Isto aumentou o desempenho de corte, possibilitando que um maior volume de minerais seja depositado atrás da mineradora. Capaz de resultados acima dos obtidos por tambores de corte tradicionais, o novo modelo também apresenta redução de 15% no seu desgaste físico, garante a fabricante.

Solução aprimora gestão de ativos

Para melhorar desempenho de plantas de mineração, a ABB desenvolveu uma solução de gerenciamento denominada AssetVista, que fornece aos usuário uma visão completa da condição de seus ativos, ajudando a maximizar o tempo de produção e reduzir custos de operação. O produto (visto na imagem de abertura) é constituído por um sistema que capta os dados dos equipamentos e determina a necessidade de serviços de manutenção.

De acordo com Eduardo Lima, gerente global de produto da ABB, o AssetVista é integrado à gestão de manutenção do cliente para reduzir a extensão de danos e as paradas inesperadas, maximizando a vida útil dos componentes. “A solução provê dados para a tomada de decisão e planejamento com antecipação adequada, potencializando os processos de inspeção, eliminando intervenções desnecessárias e aumentando a disponibilidade dos equipamentos”, garante Lima.

Água é a commodity do futuro

Com o planeta vislumbrando uma crise hídrica sem precedentes, investir na indústria da água pode se transformar em uma das grandes oportunidades para as próximas décadas na mineração. Após consumir investimentos de milhões de dólares e enfrentar a oposição ferrenha de instituições ambientais, a prospecção privada de água começa a dar seus primeiros resultados nos EUA. “Trata-se de um recurso escasso que definirá o século 21, mais do que o petróleo definiu o século 20”, diz Matthew J. Diserio, representante da Water Asset Management, controladora da Cadiz, que atua na extração do líquido. No deserto de Mojave, onde mantém uma base de operação, a Cadiz prospecta um rio subterrâneo localizado a 122 m abaixo da areia escaldante a 35ºC. “Nossa expectativa é que vamos virar o jogo no próximo ano”, diz Scott Slater, executivo da empresa. “Nunca dissemos isso antes, mas agora temos plena convicção.”

No campo financeiro, ativos de empresas com foco na água como a Impax Asset Management mais que dobraram nos últimos dois anos, chegando a 8,1 bilhões de dólares. “É preciso muito dinheiro para processar, tratar e transportar a água, mas agora ela está se tornando cada vez mais valiosa no Ocidente”, afirma Steve Maxwell, consultor desta indústria locado em Boulder, no Colorado.

 

 

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