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Revista M&T - Ed.211 - Abril 2017
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Editorial

O exemplo da indústria norte-americana

“O desafio para os fabricantes é continuar a adaptar o novo ambiente tecnológico às necessidades dos seus clientes, atendendo simultaneamente às demandas que exigem soluções ambientalmente mais amigáveis, que preservem energia e estimulem maior eficiência

O principal mercado do mundo para equipamentos de construção não para de crescer. Elaborado pela consultoria IHS Economics por encomenda da Associação de Fabricantes de Equipamentos (AEM, da sigla em inglês), o relatório “Tamanho do Mercado e Contribuições Econômicas da Indústria de Equipamentos Fora de Estrada” (em tradução livre) mostra isso ao fazer um apanhado da situação atual e das tendências emergentes do setor de máquinas móveis na América do Norte.

Apesar de referir-se especificamente à indústria dos Estados Unidos e Canadá (leia reportagem nesta edição), o estudo traz pontos importantes de reflexão para as demais as regiões, no que tange à importância econômica e ao futuro tecnológico do setor de máquinas para construção, de mineração, agrícolas e florestais. Em termos de receitas, por exemplo, o trabalho aponta que dos US$ 31,3 trilhões gerados por vendas em 2016 nos EUA, US$ 416,2 bilhões foram movimentados por equipamentos fora de estrada. Esse resultado inclui US$ 266,5 bilhões em vendas diretas, além de um efeito multiplicador na cadeia de suprimentos e em serviços que, no último ano, movimentou mais US$ 96,7 bilhões em vendas indiretas.

Por sua vez, as companhias e seus contratados usaram seus rendimentos em atividades que injetaram outros US$ 55 bilhões na economia no último ano, sem falar nos impostos pagos por esta indústria (empresas e colaboradores), que emprega diretamente 500 mil pessoas nos EUA e Canadá. Se considerarmos os trabalhad


O principal mercado do mundo para equipamentos de construção não para de crescer. Elaborado pela consultoria IHS Economics por encomenda da Associação de Fabricantes de Equipamentos (AEM, da sigla em inglês), o relatório “Tamanho do Mercado e Contribuições Econômicas da Indústria de Equipamentos Fora de Estrada” (em tradução livre) mostra isso ao fazer um apanhado da situação atual e das tendências emergentes do setor de máquinas móveis na América do Norte.

Apesar de referir-se especificamente à indústria dos Estados Unidos e Canadá (leia reportagem nesta edição), o estudo traz pontos importantes de reflexão para as demais as regiões, no que tange à importância econômica e ao futuro tecnológico do setor de máquinas para construção, de mineração, agrícolas e florestais. Em termos de receitas, por exemplo, o trabalho aponta que dos US$ 31,3 trilhões gerados por vendas em 2016 nos EUA, US$ 416,2 bilhões foram movimentados por equipamentos fora de estrada. Esse resultado inclui US$ 266,5 bilhões em vendas diretas, além de um efeito multiplicador na cadeia de suprimentos e em serviços que, no último ano, movimentou mais US$ 96,7 bilhões em vendas indiretas.

Por sua vez, as companhias e seus contratados usaram seus rendimentos em atividades que injetaram outros US$ 55 bilhões na economia no último ano, sem falar nos impostos pagos por esta indústria (empresas e colaboradores), que emprega diretamente 500 mil pessoas nos EUA e Canadá. Se considerarmos os trabalhadores indiretos, o número sobre a 1,3 milhão de profissionais, incluindo especialistas em design, produção e venda dos bens e prestação de serviços. Ao todo, entre diretos e indiretos, o setor representa mais de 7% da base de pessoas empregadas nos EUA.

Se no âmbito econômico a vitalidade do setor é evidente, no aspecto tecnológico não fica atrás. O relatório destaca a emergência de soluções inovadoras que estão redesenhando a indústria, como big data, drones, automação e impressão 3D, tendências que – juntas – podem reduzir o tempo e os investimentos associados aos projetos de construção de larga escala. O desafio para os fabricantes, diz o estudo, é continuar a adaptar esse novo ambiente tecnológico às necessidades dos seus clientes, atendendo simultaneamente às demandas que exigem soluções ambientalmente mais amigáveis, que preservem a energia e estimulem uma maior eficiência do operador. “O próximo passo é desenvolver equipamentos que possam ser cada vez mais eficientes sem o operador”, escrevem os autores Brendan O’Neil, Scott Hazelton e Shane Norton, permitindo vislumbrar o que o futuro reserva para a indústria de máquinas pesadas nos próximos anos. E que o leitor, como sempre, acompanha de perto em M&T. Boa leitura.

Permínio Alves Maia de Amorim Neto

Presidente do Conselho Editorial

 

 

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