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Revista M&T - Ed.135 - Maio 2010
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Nova marca chinesa desembarca no Brasil

Com a meta de conquistar 5% do mercado, empresa especializada na importação de máquinas operatrizes assume a distribuição no Brasil de escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras e rolos compactadores da chinesa Lonking

O grupo Megga, tradicional importador de máquinas operatrizes para os mais diversos processos industriais, acaba de ingressar no mercado de equipamentos para construção. Com investimentos de US$ 5 milhões, até o próximo ano, ele está montando sua sexta subsidiária, a Meggadig, para a distribuição de equipamentos da chinesa Lonking, como escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras e rolos compactadores.

“Esse valor se refere apenas à montagem do estoque de peças e da nossa infraestrutura de operação e assistência técnica ao cliente, sem incluir a importação das máquinas”, afirma Thomas Lee, presidente do grupo Megga. O primeiro lote de equipamentos – composto por escavadeiras de 21 t de peso e por três modelos de carregadeiras de rodas (de 1,2 m³, 1,8 m³ e 3 m³ de capacidade de caçamba) – chegou ao Brasil e, imediatamente, todas as unidades foram vendidas. “Até o fim do ano, esse negócio deve aumentar a receita do grupo em R$ 50 milhões”, ele avalia.

Os planos para a Megadigg, entretanto, são mais amplos. O superintendente da empresa, Tadeu Buonicore, espera encerrar o próximo ano com a venda de cerca de 1.000 unidades de equipamentos, conquistando 5% de participação nesse mercado. Para isso, além de sede da empresa, localizada em Cabreúva (SP), o executivo planeja instalar uma filial no Rio de Janeiro (RJ), ainda este ano, e outra em Belo Horizonte (MG), no primeiro semestre de 2011, seguida por unidades em Recife (PE) e Belém (PA).

“Temos metas estabelecidas, tanto em termos de vendas como de fornecimento da fábrica, para representação da marca Lonking em todo o Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do País”, afirma Buonicore. Ele diz que a empresa não pretende nomear uma rede de distribuidoras, assumindo toda a operação de venda e assistência técnica aos clientes. “Para isso, vamos trabalhar com escritórios regionais, mantendo os estoques de peças e o suporte aos serviços mais pesados nas filiais.”

Preço competitivo
Seu otimismo se baseia na forte demanda do mercado brasileiro de equipamentos, o que levou a empresa a ampliar ainda mais o portfólio de produtos, com a importação de uma escavadeira de menor porte, de 15 t, de um rolo compactador de 12.000 kg (um cilindro) e


O grupo Megga, tradicional importador de máquinas operatrizes para os mais diversos processos industriais, acaba de ingressar no mercado de equipamentos para construção. Com investimentos de US$ 5 milhões, até o próximo ano, ele está montando sua sexta subsidiária, a Meggadig, para a distribuição de equipamentos da chinesa Lonking, como escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras e rolos compactadores.

“Esse valor se refere apenas à montagem do estoque de peças e da nossa infraestrutura de operação e assistência técnica ao cliente, sem incluir a importação das máquinas”, afirma Thomas Lee, presidente do grupo Megga. O primeiro lote de equipamentos – composto por escavadeiras de 21 t de peso e por três modelos de carregadeiras de rodas (de 1,2 m³, 1,8 m³ e 3 m³ de capacidade de caçamba) – chegou ao Brasil e, imediatamente, todas as unidades foram vendidas. “Até o fim do ano, esse negócio deve aumentar a receita do grupo em R$ 50 milhões”, ele avalia.

Os planos para a Megadigg, entretanto, são mais amplos. O superintendente da empresa, Tadeu Buonicore, espera encerrar o próximo ano com a venda de cerca de 1.000 unidades de equipamentos, conquistando 5% de participação nesse mercado. Para isso, além de sede da empresa, localizada em Cabreúva (SP), o executivo planeja instalar uma filial no Rio de Janeiro (RJ), ainda este ano, e outra em Belo Horizonte (MG), no primeiro semestre de 2011, seguida por unidades em Recife (PE) e Belém (PA).

“Temos metas estabelecidas, tanto em termos de vendas como de fornecimento da fábrica, para representação da marca Lonking em todo o Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do País”, afirma Buonicore. Ele diz que a empresa não pretende nomear uma rede de distribuidoras, assumindo toda a operação de venda e assistência técnica aos clientes. “Para isso, vamos trabalhar com escritórios regionais, mantendo os estoques de peças e o suporte aos serviços mais pesados nas filiais.”

Preço competitivo
Seu otimismo se baseia na forte demanda do mercado brasileiro de equipamentos, o que levou a empresa a ampliar ainda mais o portfólio de produtos, com a importação de uma escavadeira de menor porte, de 15 t, de um rolo compactador de 12.000 kg (um cilindro) e de uma retroescavadeira. Apenas essa última família de equipamentos não será da marca Lonking e sim da própria distribuidora: a marca Digg.

“Assim como as máquinas da Lonking, que têm componentes de qualidade e disponíveis em todos os mercados globais, essa retro terá uma configuração padrão, com motor Cummins e sistema de transmissão Carraro, o que representa uma garantia de disponibilidade no mercado de peças de reposição”, diz Buonicore. Tal configuração, segundo ele, também confere maior confiabilidade aos equipamentos.

A distribuidora foca sua atuação no mercado de construtoras, locadoras e, no caso da carregadeira de menor porte (caçamba de 1 m³), até mesmo as empresas que operam com equipamentos usados. “Um depósito de materiais de construção, por exemplo, pode ter acesso a um equipamento novo e de alto desempenho a um custo de aquisição extremamente competitivo”, afirma o executivo.

Buonicore se propõe a oferecer os equipamentos numa faixa de preço até 30% abaixo da concorrência e diz que não se trata de mágica. Mas sim da combinação entre a competitividade dos produtos chineses, a escala da operação e uma relação cambial favorável. “Nossa retroescavadeira, que conta com tração 4x4, motor Cummins de 100 hp, sistema hidráulico preparado para operar com rompedor, cabine fechada e com ar condicionado, tudo como item de série, chega ao mercado ao preço de R$ 175 mil.” Qualquer outro modelo da mesma configuração, segundo ele, não custa menos de R$ 225 mil.

Como os equipamentos são importados, o que inviabiliza seu financiamento via Finame, a distribuidora firmou parceria com uma instituição bancária para a oferta de linhas de crédito com juros de 1,5% a 1,6% ao mês. “Com isso, ao financiar a aquisição da nossa retro, com uma entrada de 20% e o restante das parcelas em 36 meses, o cliente terá o produto a um preço ainda inferior ao dos concorrentes locais, sem contar os juros do Finame”, conclui o executivo.

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