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Revista M&T - Ed.209 - Fevereiro 2017
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Entrevista

Nossa meta é entregar valor aos clientes

Vice-presidente de vendas e desenvolvimento de mercado da JLG Industries para a América Latina desde o final de 2016, o executivo Michael (Mike) Brown tem ampla experiência no mercado latino-americano.

Antes de assumir a supervisão de equipes e suporte aos clientes na região, o executivo atuou por 14 anos em empresas de equipamentos industriais na América Latina, incluindo uma experiência de nove anos no México. Na JLG desde 2011, também já atuou na mesma posição atual em mercados da América Central, Caribe e outros países da América do Sul, além do próprio México.

Sua longa experiência na região resultou em realizações significativas, como o aumento da equipe de suporte para vendas, serviços e peças. Brown também reinvindica a melhoria da experiência do cliente em serviços de atendimento e suporte, além de expandir os cursos de formação e treinamento em toda a região.

Graduado pela Universidade de Wisconsin-Madison, onde se formou em espanhol, o executivo possui ainda formação pela Thunderbird School of Global Management e MBA em gerenciamento internacional. Nesta entrevista exclusiva à M&T, Brown fala dos projetos da JLG para a América Latina, destacando o potencial estratégico do Brasil nos setores da indústria, logística e manutenção, além de oportunidades no segmento agrícola e na mineração. Acompanhe os principais trechos.

Quais são os planos da JLG para a América Latina?

Os planos da JLG para o mercado da América Latina se concentram em nossa estratégia de negócios, que evidentemente é de expandir os mercados na região. Isso inclui o fornecimento de equipamentos de acesso para uma ampla variedade de mercados e aplicações em toda a região. Para tanto, o foco no médio prazo é de aumentar nossos canais de distribuição, a fim de tornar nossos equipamentos de acesso disponíveis em vários segmentos, incluindo construção, industrial, óleo & gás e mineração.

E o que espera no longo prazo?

Apesar de ainda estar passando por desafios políticos e financeiros, vemos no Brasil um imenso potencial de crescimento nos setores da indústria, logística e manutenção. No longo prazo, o país também


Vice-presidente de vendas e desenvolvimento de mercado da JLG Industries para a América Latina desde o final de 2016, o executivo Michael (Mike) Brown tem ampla experiência no mercado latino-americano.

Antes de assumir a supervisão de equipes e suporte aos clientes na região, o executivo atuou por 14 anos em empresas de equipamentos industriais na América Latina, incluindo uma experiência de nove anos no México. Na JLG desde 2011, também já atuou na mesma posição atual em mercados da América Central, Caribe e outros países da América do Sul, além do próprio México.

Sua longa experiência na região resultou em realizações significativas, como o aumento da equipe de suporte para vendas, serviços e peças. Brown também reinvindica a melhoria da experiência do cliente em serviços de atendimento e suporte, além de expandir os cursos de formação e treinamento em toda a região.

Graduado pela Universidade de Wisconsin-Madison, onde se formou em espanhol, o executivo possui ainda formação pela Thunderbird School of Global Management e MBA em gerenciamento internacional. Nesta entrevista exclusiva à M&T, Brown fala dos projetos da JLG para a América Latina, destacando o potencial estratégico do Brasil nos setores da indústria, logística e manutenção, além de oportunidades no segmento agrícola e na mineração. Acompanhe os principais trechos.

Quais são os planos da JLG para a América Latina?

Os planos da JLG para o mercado da América Latina se concentram em nossa estratégia de negócios, que evidentemente é de expandir os mercados na região. Isso inclui o fornecimento de equipamentos de acesso para uma ampla variedade de mercados e aplicações em toda a região. Para tanto, o foco no médio prazo é de aumentar nossos canais de distribuição, a fim de tornar nossos equipamentos de acesso disponíveis em vários segmentos, incluindo construção, industrial, óleo & gás e mineração.

E o que espera no longo prazo?

Apesar de ainda estar passando por desafios políticos e financeiros, vemos no Brasil um imenso potencial de crescimento nos setores da indústria, logística e manutenção. No longo prazo, o país também demonstra oportunidades nos segmentos agrícola e de mineração. Além disso, alguns países da região, como Chile, Colômbia, Peru e até Argentina, têm demonstrado sinais de um leve – porém constante – crescimento no longo prazo, o que nos deixa otimistas. Uma vez que superem seus desafios internos, teremos uma oportunidade de ouro para desenvolver o mercado nesses países.

Quais são os projetos atuais no mercado latino-americano?

Nossas plataformas de trabalho aéreo estão sendo utilizadas em projetos-chave de infraestrutura na Colômbia e no México, por exemplo. Nosso cliente E. McAllister venceu uma concorrência pública para fornecer equipamentos para o aeroporto de Florencia e outros terminais colombianos. Lá, as tesouras da JLG estão sendo usadas para auxiliar na renovação e manutenção dos hangares dos aeroportos, assim como na limpeza de aeronaves, dentre outras tarefas. No México, os equipamentos de acesso da JLG estão sendo aplicados no projeto de construção do trem de alta velocidade que ligará a Cidade do México a Toluca. As plataformas de lança articulada e os manipuladores telescópicos estão sendo utilizados em diversas fases deste projeto, que requer a execução de serviços a alturas elevadas.

E qual é a estratégia de pós-venda da marca na região?

Temos um projeto em andamento que consiste na criação de uma Rede de Fornecedores de Serviços Autorizados em mercados-chave. Esses fornecedores irão trabalhar em conjunto com os serviços de pós-venda da JLG, no sentido de auxiliar nossos distribuidores em manutenção, fornecimento de peças, serviços em garantia, inspeções e muito mais. Com este contrato de parceria de serviços, a JLG se torna uma fornecedora completa, em um formato que permite a prestação de serviços em cada país para os equipamentos da própria marca e também de outros fabricantes, além da venda de peças por meio de centrais. Além disso, a JLG continua a expandir seus cursos de formação e treinamento, que ensinam aos clientes a operar e manter seus equipamentos de elevação adequadamente, otimizando a produtividade e minimizando os tempos de parada.

Como analisa a evolução do segmento de manipuladores?

Como a versatilidade de manipuladores telescópicos é compreendida por uma ampla gama de usuários finais, continuamos a ver uma adoção crescente no mercado latino-americano. No Brasil, os modelos mais comuns de manipuladores telescópicos, quanto à sua capacidade de carga e altura, são os de 4 toneladas e 17 metros. Portanto, os modelos SkyTrak 10054 e JLG 4017RS são os mais comumente utilizados no mercado. Estes modelos oferecem maior versatilidade, algo que nossos clientes apreciam devido às condições atuais de mercado.

Como a tecnologia pode aumentar a segurança dos equipamentos?

Conforme nossa indústria avança, continuamos comprometidos com o desenvolvimento de máquinas e tecnologias inovadoras, que permitam aos usuários finais trabalhar com mais segurança e maior produtividade. O SkyGuard, por exemplo, é um acessório que fornece proteção avançada do painel de controle para plataformas de lança. Ativado por aproximadamente 23 kg de força, o sensor pode ser iniciado a partir de uma variedade de ângulos, para todas as funções. Sua funcionalidade reversa exclusiva (na verdade, o primeiro dispositivo de seu tipo no mercado) desliga a maioria das funções que estavam em uso no momento da ativação do sensor, tudo em menos de um segundo. Além disso, em uma situação na qual é exercida uma força extrema, a barra de sensor se rompe para proporcionar espaço adicional ao operador. Simultaneamente, um alarme e uma luz opcional intermitente alertam outros trabalhadores no local de trabalho. Por fim, o SkyGuard não usa partes móveis, eliminando a necessidade de manutenção programada ou adicional.

Em termos comerciais, como enfrentam a retração no Brasil?

Continuamos a trabalhar muito próximos aos nossos parceiros de negócios, fornecendo-lhes serviços e treinamentos que atendam às suas expectativas. Como os clientes estão buscando expandir a longevidade de seus equipamentos em operação, estamos focando nossos esforços em dar apoio a eles com os recursos necessários para manutenção e serviços de suas frotas.

Na sua visão, o que pode estimular uma retomada?

De forma geral, a América Latina vem enfrentando desafios. O Brasil continua se esforçando, mas devido especialmente à sua atual situação política, tem tido algumas dificuldades financeiras. A fim de estimular uma recuperação do mercado, é necessário que haja uma estabilidade política. Além disso, a estabilização da moeda e uma possível recuperação do mercado petrolífero serão fatores fundamentais, que contribuirão para a retomada.

E o que esperar do futuro?

Vamos continuar a monitorar os mercados e ficar a par de suas economias. Como um fabricante global de equipamentos de acesso, queremos trazer soluções de produtos e serviços adequados aos clientes, de modo a continuar a ajudar o mercado a crescer. Temos investido na América Latina e nossa meta é entregar valor aos nossos clientes na região, bem como viabilizar inovações para a indústria.

 

 

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