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Revista M&T - Ed.233 - Maio 2019
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Coluna do Yoshio

Nada será como antes

"Apesar das inúmeras crises vividas, para muitos profissionais a experiência infelizmente não foi devidamente digerida ao ponto de servir de aprendizado.”

O título acima nos remete a uma conhecida canção popular, mas também ilustra a perspectiva de retomada do setor de equipamentos, assim como de outras áreas. Afinal, é legítimo perguntar-se como será a retomada, mas talvez esta não seja a questão mais crítica para as empresas nesse momento.

Afinal, não importa tanto como se dará a retomada, mas sim como esse movimento demandará novas formas de funcionamento das organizações. O que por vezes não se percebe nas empresas é que, após uma drástica redução no seu tamanho ou investimento, a retomada do crescimento lhes impõe um ajuste igualmente muito profundo.

Seja porque os novos colaboradores não conhecem a cultura e os processos da empresa, trazendo conflitos de pensamentos e percepções, ou pelo fato de os antigos profissionais, que permaneceram na organização, serem confrontados com novas necessidades, processos e ferramentas de negócios. Geralmente, tais “gaps” organizacionais não são considerados na sua devida importância. As empresas tendem a empregar o aprendizado da experiência anterior, de uma evolução contínua mais lenta, e a permanecer passivas diante da necessidade de ajustes rápidos.

Assim, não se cria uma sensibilidade adequada, principalmente por parte daqueles que têm a reponsabilidade de adequar a organização às novas necessidades, desenvolvendo sua capacidade competitiva. Ou seja, ao crescimento não se agrega um projeto de Desenvolvimento Organizacional. Todavia, a parte mais importante de um processo estratégico é justamente a execução do plano estabelecido para se alcançar os objetivos estratégicos propostos. E essa tarefa depende das pessoas, que precisam atualizar-se, manter-se bem-informadas, tecnicamente preparadas e gerencialmente capacitadas.

Nessa altura, talvez seja o momento de alçar os recursos humanos (ou outras áreas substitutas, com denominações mais lúdicas) a níveis estratégicos, para cuidar desse necessário ajuste da organização aos novos desafios. Para muitos, apesar das inúmeras crises vividas, a experiência infelizmente não foi devidamente digerida ao ponto de servir de aprendizado.

Para esses, a relevância dos fatores externos domina – e paralisa – o pensamento e a


O título acima nos remete a uma conhecida canção popular, mas também ilustra a perspectiva de retomada do setor de equipamentos, assim como de outras áreas. Afinal, é legítimo perguntar-se como será a retomada, mas talvez esta não seja a questão mais crítica para as empresas nesse momento.

Afinal, não importa tanto como se dará a retomada, mas sim como esse movimento demandará novas formas de funcionamento das organizações. O que por vezes não se percebe nas empresas é que, após uma drástica redução no seu tamanho ou investimento, a retomada do crescimento lhes impõe um ajuste igualmente muito profundo.

Seja porque os novos colaboradores não conhecem a cultura e os processos da empresa, trazendo conflitos de pensamentos e percepções, ou pelo fato de os antigos profissionais, que permaneceram na organização, serem confrontados com novas necessidades, processos e ferramentas de negócios. Geralmente, tais “gaps” organizacionais não são considerados na sua devida importância. As empresas tendem a empregar o aprendizado da experiência anterior, de uma evolução contínua mais lenta, e a permanecer passivas diante da necessidade de ajustes rápidos.

Assim, não se cria uma sensibilidade adequada, principalmente por parte daqueles que têm a reponsabilidade de adequar a organização às novas necessidades, desenvolvendo sua capacidade competitiva. Ou seja, ao crescimento não se agrega um projeto de Desenvolvimento Organizacional. Todavia, a parte mais importante de um processo estratégico é justamente a execução do plano estabelecido para se alcançar os objetivos estratégicos propostos. E essa tarefa depende das pessoas, que precisam atualizar-se, manter-se bem-informadas, tecnicamente preparadas e gerencialmente capacitadas.

Nessa altura, talvez seja o momento de alçar os recursos humanos (ou outras áreas substitutas, com denominações mais lúdicas) a níveis estratégicos, para cuidar desse necessário ajuste da organização aos novos desafios. Para muitos, apesar das inúmeras crises vividas, a experiência infelizmente não foi devidamente digerida ao ponto de servir de aprendizado.

Para esses, a relevância dos fatores externos domina – e paralisa – o pensamento e a análise, relegando os fatores internos à subestimação da sua influência. Desse modo, a retomada é aproveitada apenas parcialmente, não alcançando o pleno potencial de desempenho que pode trazer às suas empresas.

*Yoshio Kawakami

é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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