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Revista M&T - Ed.147 - Junho 2011
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Lançamento

Montarte lança elevador eólico e minigrua

Empresa amplia leque de soluções baseadas em sistemas de elevação de cremalheira e busca atingir nichos de mercado pouco explorados no Brasil

Fabricante brasileira de elevadores e plataformas elevatórias de cremalheira consolidada há 43 anos no mercado local, a Montarte busca novos nichos ao lançar duas tecnologias. A primeira é os elevadores de cremalheira para usinas eólicas, cujas primeiras unidades estão em negociação com clientes estrangeiros que não podem ser revelados pela fabricante. As minigruas – ou miniguindastes de torre – são a segunda novidade, disponibilizadas em configurações com alcance de 6 e 12m. Nesse caso, as primeiras máquinas devem entrar em operação no início do segundo semestre deste ano.

De acordo com Carlos Adriano Carvalho, vice-presidente da Montarte, os novos produtos demandaram investimentos de R$ 2 milhões em ampliação fabril e pesquisa e desenvolvimento. No caso dos elevadores cremalheira para usinas eólicas, os primeiros protótipos começaram a ser desenvolvidos em 2009, mas o pré-lançamento comercial ocorreu em abril e maio deste ano. E já há negociações – inclusive com termo de confidencialidade – com empresas especializadas na construção de parques eólicos. “Não podemos divulgar os clientes, mas adianto que a tecnologia está sendo bem aceita no mercado”, relata o executivo.

Adriano explica que os elevadores eólicos levam tecnologias semelhantes aos elevadores de cremalheira tradicional, incluindo freio de segurança. Mas têm uma diferença básica: o tamanho. “O elevador eólico foi projetado para ser instalado dentro das torres eólicas, o que exigiu que desenvolvêssemos um projeto no qual o seu diâmetro fosse de 50 cm e ainda incorporasse uma escada do tipo marinheiro acoplada, e foi isso que pautou o nosso lançamento”, diz ele, lembrando que, normalmente, as torres eólicas são dotadas somente de escadas de marinheiro, o que dificulta o acesso dos operadores de manutenção quando realizam serviços no topo da torre, pois precisam subir até 80 metros de escada carregando todo o ferramental necessário.

Com valor de aquisição que varia de R$ 60 a 85 mil, os elevadores eólicos representam custo mínimo diante a construção de torres eólicas, como avalia Adriano. Todavia, ele oferece maior segurança nas operações de manutenção, podendo transportar até 250 kg, o suficiente para um operador e seu ferramental. O acionamento do elevador eólico é elétrico e a energia utilizada deverá proceder das p


Fabricante brasileira de elevadores e plataformas elevatórias de cremalheira consolidada há 43 anos no mercado local, a Montarte busca novos nichos ao lançar duas tecnologias. A primeira é os elevadores de cremalheira para usinas eólicas, cujas primeiras unidades estão em negociação com clientes estrangeiros que não podem ser revelados pela fabricante. As minigruas – ou miniguindastes de torre – são a segunda novidade, disponibilizadas em configurações com alcance de 6 e 12m. Nesse caso, as primeiras máquinas devem entrar em operação no início do segundo semestre deste ano.

De acordo com Carlos Adriano Carvalho, vice-presidente da Montarte, os novos produtos demandaram investimentos de R$ 2 milhões em ampliação fabril e pesquisa e desenvolvimento. No caso dos elevadores cremalheira para usinas eólicas, os primeiros protótipos começaram a ser desenvolvidos em 2009, mas o pré-lançamento comercial ocorreu em abril e maio deste ano. E já há negociações – inclusive com termo de confidencialidade – com empresas especializadas na construção de parques eólicos. “Não podemos divulgar os clientes, mas adianto que a tecnologia está sendo bem aceita no mercado”, relata o executivo.

Adriano explica que os elevadores eólicos levam tecnologias semelhantes aos elevadores de cremalheira tradicional, incluindo freio de segurança. Mas têm uma diferença básica: o tamanho. “O elevador eólico foi projetado para ser instalado dentro das torres eólicas, o que exigiu que desenvolvêssemos um projeto no qual o seu diâmetro fosse de 50 cm e ainda incorporasse uma escada do tipo marinheiro acoplada, e foi isso que pautou o nosso lançamento”, diz ele, lembrando que, normalmente, as torres eólicas são dotadas somente de escadas de marinheiro, o que dificulta o acesso dos operadores de manutenção quando realizam serviços no topo da torre, pois precisam subir até 80 metros de escada carregando todo o ferramental necessário.

Com valor de aquisição que varia de R$ 60 a 85 mil, os elevadores eólicos representam custo mínimo diante a construção de torres eólicas, como avalia Adriano. Todavia, ele oferece maior segurança nas operações de manutenção, podendo transportar até 250 kg, o suficiente para um operador e seu ferramental. O acionamento do elevador eólico é elétrico e a energia utilizada deverá proceder das próprias torres eólicas onde for instalado.

Sua instalação é feita por dois homens, sendo que o elevador fica ancorado direto na estrutura interna da torre eólica. A montagem pode ser realizada em torres que estejam em construção ou até mesmo nas já implantadas e em funcionamento, uma vez que os módulos que compõe o elevador podem ser desmontados e montados em peças de até 1,5 metros.

Minigruas buscam lacuna no mercado
Outra novidade da Montarte baseada em elevadores de cremalheira são as minigruas ou miniguindastes de torre. Recém-lançados em duas versões – o G1006 e o G4012, com alcance de 6 e 12 metros, respectivamente – esses equipamentos visam preencher uma lacuna no mercado de içamento de cargas. “Avaliamos que os usuários que necessitam de gruas de menor capacidade não têm opção na medida certa, pois ou ele opta por equipamentos importados de baixo nível técnico ou outros tecnicamente avançados, mas de custo elevado para a operação necessária”, diz Adriano.

O executivo entende que as minigruas da Montarte atuam nesse intermédio, oferecendo capacidades satisfatórias para diversas operações na construção civil e até mesmo na indústria, setor que passa a profissionalizar seus processos de operação cada vez mais. “Esse é o primeiro modelo de gruas que a Montarte lança. Sabemos que é um mercado disputado, mas confiamos que não há concorrência na faixa de capacidade e custo/benefício dos nossos equipamentos”, diz Adriano.

As minigruas podem ser implementadas na torre dos elevadores de cremalheira, alcançando até 150 metros de altura, ou fixadas na própria laje da edificação, onde ela fica patolada. Adriano afirma que o conceito de fixação em elevadores cremalheira é inovador no que tange a utilização de gruas. “Trata-se de um projeto desenvolvido inteiramente pela Montarte, sem qualquer apoio técnico de outra empresa”, diz ele. A estrutura das minigruas é tubular, com apoios de vigas “U” constituídas de aço de alta resistência. “Já vendemos três equipamentos, sendo que o primeiro será entregue nas próximas semanas, e já temos mais de 100 consultas”, complementa ele, salientando que 60% das cotações são para edificações, mas o restante engloba obras variadas, principalmente as de infraestrutura, e indústria.

O modelo G4012 tem capacidade de carga máxima de 4 toneladas, mas suporta até 1 t com o seu alcance máximo de 12 metros. Já a G1006 também suporta até 4 toneladas e 1 t em seu alcance máximo, de 6 metros. “Os equipamentos podem ser montados por três homens, sem a necessidade de guindastes como apoio, o que o torna passível de aplicação em qualquer tipo de operação”, diz o vice-presidente da Montarte.

Ocupando apenas um raio de 60 cm quando instaladas na estrutura do elevador de cremalheira, esses equipamentos não têm cabine. “Eles são operados por rádio controle, uma tecnologia já difundida e que conta com fornecedores de alto nível técnico”, diz Adriano. Os sistemas de segurança desses equipamentos são semelhantes ao que se aplica em guindastes de torres da maioria das marcas atuantes no mercado nacional, como sensores do nível de carga e controle da velocidade do vento.

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