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Revista M&T - Ed.142 - Dez/Jan 2011
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Editorial

Mercado em ebulição

Utilizados em serviços de escavação subterrânea, tanto em obras de infraestrutura como em mineração, os jumbos de perfuração sempre tiveram sua demanda impulsionada mais por esse último setor. Ao longo dos últimos anos esta situação começou a mudar com o crescimento do consumo desses equipamentos para a construção de túneis em projetos de rodovias, hidrelétricas e linhas de metrô. Com isso, construtoras e mineradoras já dividem quase em condições de igualdade a demanda dos jumbos de perfuração no Brasil.

Esta edição da M&T mostra que, além do aumento do consumo desses equipamentos nos canteiros de obras, o mercado vem demandando modelos de maior porte, com dois ou três braços de perfuração. Outra transformação nesse segmento é a crescente utilização da tecnologia embarcada, que permite a automação do posicionamento da máquina na frente de escavação e controla todos os parâmetros da perfuração com a mínima interferência do operador. O aprimoramento da tecnologia também vem permitindo aumentar a vida útil dos seus principais componentes, em especial as perfuratrizes, traduzindo em menores custos operacionais e maior produtividade.

O crescimento da demanda, entretanto, não é um comportamento exclusivo do segmento de jumbos de perfuração. Ele se manifesta em todo o mercado brasileiro de equipamentos para construção, como demonstra o estudo divulgado pela Sobratema, no final do ano pa


Utilizados em serviços de escavação subterrânea, tanto em obras de infraestrutura como em mineração, os jumbos de perfuração sempre tiveram sua demanda impulsionada mais por esse último setor. Ao longo dos últimos anos esta situação começou a mudar com o crescimento do consumo desses equipamentos para a construção de túneis em projetos de rodovias, hidrelétricas e linhas de metrô. Com isso, construtoras e mineradoras já dividem quase em condições de igualdade a demanda dos jumbos de perfuração no Brasil.

Esta edição da M&T mostra que, além do aumento do consumo desses equipamentos nos canteiros de obras, o mercado vem demandando modelos de maior porte, com dois ou três braços de perfuração. Outra transformação nesse segmento é a crescente utilização da tecnologia embarcada, que permite a automação do posicionamento da máquina na frente de escavação e controla todos os parâmetros da perfuração com a mínima interferência do operador. O aprimoramento da tecnologia também vem permitindo aumentar a vida útil dos seus principais componentes, em especial as perfuratrizes, traduzindo em menores custos operacionais e maior produtividade.

O crescimento da demanda, entretanto, não é um comportamento exclusivo do segmento de jumbos de perfuração. Ele se manifesta em todo o mercado brasileiro de equipamentos para construção, como demonstra o estudo divulgado pela Sobratema, no final do ano passado. Segundo esse levantamento, que é objeto de outra reportagem desta edição, o setor cresceu 70,5% em 2010, com um aumento de 200% nas vendas de caminhões fora-de-estrada, de 90% nas escavadeiras hidráulicas e de 233% nas plataformas elevatórias, para ficarmos em apenas três exemplos, colocando o Brasil em posição de destaque em todo o mercado mundial.

Esse cenário aponta para um rápido amadurecimento do mercado brasileiro de equipamentos, caracterizado pela competitividade decorrente da maior oferta de marcas e modelos. Diante de tantas opções, o serviço de pós-venda oferecido pelos fabricantes e distribuidores desponta como o principal diferencial na escolha dos seus fornecedores para usuários que não podem prescindir de um suporte de peças de reposição e de assistência técnica no campo. Esse assunto é tema de outra matéria publicada nesta edição, na qual abordamos uma das maiores preocupações dos profissionais de equipamentos das construtoras na atualidade: como comprometer os fornecedores numa estrutura que mantenha a frota com altos índices de disponibilidade e produtividade no canteiro.

Uma boa leitura.

Paulo Oscar Auler Neto
Vice-presidente da Sobratema

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