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Revista M&T - Ed.216 - Setembro 2017
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Empresa

Maratona de superação

A Randon aposta em serviços, exportação e novas tecnologias para seguir em frente em um mercado que, se ao menos já parou de cair, ainda demonstra muita oscilação

A diversificação das áreas de atuação foi a responsável por fazer com que a Randon, mesmo em um mercado com quedas significativas nas vendas, se mantivesse ativa. Fabricante de semirreboques, vagões ferroviários, caminhões OTR e retroescavadeiras, a empresa – a exemplo de muitas outras no país – repensou suas estratégias, voltando o foco para novas parcerias, exportação e pós-venda.

À espera de um novo ciclo de crescimento, a empresa também investiu na cultura organizacional, além de estreitar o relacionamento com os clientes. “A crise nos tirou da zona de conforto e, com isso, começamos a pensar em outros aspectos significativos, que envolvem diretamente a relação com o cliente, como o aftermarket, além do investimento em novas tecnologias”, diz o diretor da empresa, David Randon.

Nesse sentido, uma das iniciativas recentes foi o início da produção de uma nova linha de minicarregadeiras na fábrica de Caxias do Sul (RS), encabeçada pelo modelo RD SL75R, uma máquina com capacidade de carga de 730 kg, alcance de descarga máxima de 652 mm e altura de carregamento de 3.065 mm – que, inclusive, já está à venda.

Apostando na necessidade crescente de equipamentos compactos no país, a Randon espera com isso obter uma vantagem competitiva importante, uma vez que a linha conta com financiamento Finame. “De fato, a atuação dos equipamentos compactos é uma tendência mundial”, crava Alexandre Gazzi, diretor de operações da marca.

NOVIDADES

Mas não ficou só nisso. Recentemente, a Randon também anunciou um acordo com a Wacker Neuson – especializada em equipamentos compactos – para montagem de retroescavadeiras em suas instalações, o que inclui os modelos BL744 e BL742, com peso operacional de 6 a 7 t. “Esta parceria prevê que a Wacker Neuson realize a comercialização através da sua rede de distribuidores, tendo como foco a América Latina”, complementa Gazzi.

Outro plano da empresa é a retomada da construção de uma nova fábrica de vagões ferroviários em Araraquara, no interior de São Paulo. Com 65% das instalações concluídas, o projeto de R$ 500 milhões começou em 2012, mas foi interrompido no ano passado por conta das dificuldades conjunturais do país.

Focada no


A diversificação das áreas de atuação foi a responsável por fazer com que a Randon, mesmo em um mercado com quedas significativas nas vendas, se mantivesse ativa. Fabricante de semirreboques, vagões ferroviários, caminhões OTR e retroescavadeiras, a empresa – a exemplo de muitas outras no país – repensou suas estratégias, voltando o foco para novas parcerias, exportação e pós-venda.

À espera de um novo ciclo de crescimento, a empresa também investiu na cultura organizacional, além de estreitar o relacionamento com os clientes. “A crise nos tirou da zona de conforto e, com isso, começamos a pensar em outros aspectos significativos, que envolvem diretamente a relação com o cliente, como o aftermarket, além do investimento em novas tecnologias”, diz o diretor da empresa, David Randon.

Nesse sentido, uma das iniciativas recentes foi o início da produção de uma nova linha de minicarregadeiras na fábrica de Caxias do Sul (RS), encabeçada pelo modelo RD SL75R, uma máquina com capacidade de carga de 730 kg, alcance de descarga máxima de 652 mm e altura de carregamento de 3.065 mm – que, inclusive, já está à venda.

Apostando na necessidade crescente de equipamentos compactos no país, a Randon espera com isso obter uma vantagem competitiva importante, uma vez que a linha conta com financiamento Finame. “De fato, a atuação dos equipamentos compactos é uma tendência mundial”, crava Alexandre Gazzi, diretor de operações da marca.

NOVIDADES

Mas não ficou só nisso. Recentemente, a Randon também anunciou um acordo com a Wacker Neuson – especializada em equipamentos compactos – para montagem de retroescavadeiras em suas instalações, o que inclui os modelos BL744 e BL742, com peso operacional de 6 a 7 t. “Esta parceria prevê que a Wacker Neuson realize a comercialização através da sua rede de distribuidores, tendo como foco a América Latina”, complementa Gazzi.

Outro plano da empresa é a retomada da construção de uma nova fábrica de vagões ferroviários em Araraquara, no interior de São Paulo. Com 65% das instalações concluídas, o projeto de R$ 500 milhões começou em 2012, mas foi interrompido no ano passado por conta das dificuldades conjunturais do país.

Focada no setor de vagões canavieiros e florestais, a instalação contará com 25 mil m², devendo iniciar operações no primeiro trimestre de 2018. “Devido à distância, estávamos fora desse setor, principalmente após o fechamento da nossa planta em Guarulhos (SP)”, avalia o diretor. “Assim, a unidade de Araraquara vai nos levar de volta aos negócios com vagões, especialmente na parte de serviços e manutenção.”

RESULTADOS

Em relação aos resultados atuais, é preciso atentar para os diferentes modais. Segundo a Randon, o modal rodoviário continua sendo o mais significativo no país, representando cerca de 60% do mercado, enquanto o setor ferroviário tem 24%.

Neste segmento, a fabricante foi na contramão e registrou crescimento de 13,6% nas vendas de semirreboques no segundo trimestre do ano, com a comercialização de 3.063 unidades, contra 2.696 no mesmo período de 2016. “Com isso, conseguimos elevar o market share de 28,2% para 39,5% no período”, posiciona o executivo.

De acordo com ele, mesmo em um mercado com baixa demanda por fretes, produtos versáteis no transporte de cargas – como o semirreboque basculante – vêm se recuperando e apresentando bons resultados de vendas. No entanto, a elevada ociosidade da frota ainda limita a venda de equipamentos novos, o que resultou em uma queda anual de 8,6% neste período (6.868 unidades contra as 7.514 unidades de 2016).

Já no modal ferroviário, o volume de vendas de vagões da marca no mercado brasileiro no segundo trimestre do ano foi 37,3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 269 vagões vendidos contra 429 unidades em 2016. No segmento de veículos especiais, as vendas no segundo trimestre totalizaram 115 unidades, em um aumento de 161,4% em comparação ao mesmo período de 2016. Isso foi possível graças à exportação, que tem alavancado as receitas. “Do total de vendas neste período, dois terços têm por destino o mercado externo”, afirma o presidente da empresa.

Já a divisão de autopeças registrou leve crescimento de 5,7% no segundo trimestre deste ano, em um crescimento acompanhado pelo aumento da produção de caminhões. “Sabemos que a crise não acabou e que a recuperação será passo a passo, como em uma maratona, não em uma corrida de 100 metros”, avalia Gazzi. “Mas estamos ganhando margem mês a mês, apostando em exportação, inovação e serviços.”

JOINT-VENTURE EXPANDE ATUAÇÃO PARA O PERU

Em junho, a Randon anunciou uma joint-venture com o Grupo Epysa, do Chile, para criar a Randon Peru. O Grupo já conta com uma longa história junto à Randon, representando a empresa brasileira no mercado chileno há 35 anos. Instalada em Lima, uma nova unidade fabril irá fabricar, montar e comercializar até mil unidades anuais de reboques e semirreboques, devendo iniciar operações já no segundo semestre deste ano.

Segundo o diretor de operações da Randon, Alexandre Gazzi, o Peru atualmente é o terceiro mercado de implementos da América Latina, consumindo em torno de 5 mil unidades anuais, logo atrás de Brasil e Argentina. “A Randon está em um processo de expansão”, diz ele. “O Brasil voltará a crescer, mas é preciso pensar em novos mercados, como o peruano, por exemplo, que se encontra em um momento de estabilidade político-econômica para investidores.”

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