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Revista M&T - Ed.151 - Outubro 2011
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Lançamento

Komatsu produzirá escavadeira híbrida no Brasil

Equipamento promete reduzir em até 25% o consumo de combustível quando comparado aos modelos tradicionais, com propulsão a diesel

A fabricante japonesa já oferecia ao mercado mundial uma linha de escavadeiras híbridas na faixa de 20 toneladas desde 2008. Essa, porém, era uma versão da PC 200, que também é comercializada somente com propulsão a diesel. A novidade, agora, é uma linha de escavadeiras cuja versão de motorização é somente híbrida e configura uma aposta da fabricante para ganhar mercado com o apelo da redução na emissão de gases poluentes, como demonstra com exclusividade a M&T.

A HB 205 promete reduzir em até 25% o consumo de combustível, com a consequente diminuição na emissão de poluentes para a atmosfera. Com produção total no Brasil,na unidade da Komatsu em Suzano (SP), a máquina já está disponível para comercialização, como garante o gerente regional da fabricante, Luiz Eschiavi:“Já temos 50 unidades da HB 205 fabricadas nacionalmente e disponíveis para venda”.  Segundo ele, com o novo modelo em linha, a Komatsu espera obter 30% da fatia de mercado das escavadeiras de médio porte no Brasil até 2013. Atualmente, a empresa detém cerca de 25% desse mercado, segundo suas próprias avaliações.

O sistema híbrido do equipamento recém-lançado consiste em um motor diesel tradicional, de 4 cilindros, e um motor elétrico, dotado de capacitor. Esse último armazena a energia gerada pela frenagen do giro da estrutura superior da escavadeira e a reaproveita para as próximas solicitações de operação da máquina. “Enquanto as escavadeiras comuns utilizam somente motores a diesel para geração de energia, a HB 205 emprega energia reaproveitada e a transmite para o motor diesel no momento em que ele é acelerado”, avaliza Masafumi Tanaka, gerente de aplicação de produtos da Komatsu. O especialista complementa que desse modo o motor diesel pode ser utilizado em uma zona de rotação mais baixa – de até 700 rotações por minuto quando a máquina está parada – o que também resulta emmenor consumo de combustível.

O funcionamento da escavadeira híbrida, de acordo com Tanaka, consiste na integração entre as partes elétrica, hidráulica e o motor diesel. Em suma, quando a escavadeira realiza o giro para iniciar uma atividade de escavação, um motor gerador elétrico converte a energia cinética em energia elétrica e a envia para um inversor. Esse, por s


A fabricante japonesa já oferecia ao mercado mundial uma linha de escavadeiras híbridas na faixa de 20 toneladas desde 2008. Essa, porém, era uma versão da PC 200, que também é comercializada somente com propulsão a diesel. A novidade, agora, é uma linha de escavadeiras cuja versão de motorização é somente híbrida e configura uma aposta da fabricante para ganhar mercado com o apelo da redução na emissão de gases poluentes, como demonstra com exclusividade a M&T.

A HB 205 promete reduzir em até 25% o consumo de combustível, com a consequente diminuição na emissão de poluentes para a atmosfera. Com produção total no Brasil,na unidade da Komatsu em Suzano (SP), a máquina já está disponível para comercialização, como garante o gerente regional da fabricante, Luiz Eschiavi:“Já temos 50 unidades da HB 205 fabricadas nacionalmente e disponíveis para venda”.  Segundo ele, com o novo modelo em linha, a Komatsu espera obter 30% da fatia de mercado das escavadeiras de médio porte no Brasil até 2013. Atualmente, a empresa detém cerca de 25% desse mercado, segundo suas próprias avaliações.

O sistema híbrido do equipamento recém-lançado consiste em um motor diesel tradicional, de 4 cilindros, e um motor elétrico, dotado de capacitor. Esse último armazena a energia gerada pela frenagen do giro da estrutura superior da escavadeira e a reaproveita para as próximas solicitações de operação da máquina. “Enquanto as escavadeiras comuns utilizam somente motores a diesel para geração de energia, a HB 205 emprega energia reaproveitada e a transmite para o motor diesel no momento em que ele é acelerado”, avaliza Masafumi Tanaka, gerente de aplicação de produtos da Komatsu. O especialista complementa que desse modo o motor diesel pode ser utilizado em uma zona de rotação mais baixa – de até 700 rotações por minuto quando a máquina está parada – o que também resulta emmenor consumo de combustível.

O funcionamento da escavadeira híbrida, de acordo com Tanaka, consiste na integração entre as partes elétrica, hidráulica e o motor diesel. Em suma, quando a escavadeira realiza o giro para iniciar uma atividade de escavação, um motor gerador elétrico converte a energia cinética em energia elétrica e a envia para um inversor. Esse, por sua vez, converte e controla a corrente elétrica, enviando-a para um capacitor que tem a função de armazenar a energia elétrica. Quando a máquina está escavando e uma carga alta é aplicada repentinamente no sistema hidráulico,  o estol que normalmente aconteceria no motor diesel pode ser evitado, já que a máquina híbrida recebe uma taxa auxiliar de energia elétrica para ajudar na aceleração do motor diesel.

Capacitor é estratégico

A solução descrita pela Komatsu demonstra que a tecnologia desenvolvida para converter energia cinética em elétrica, e vice-versa, depende necessariamente de um armazenador de energia. A opção pelo capacitor e não por baterias, segundo Tanaka, se explica pelo fato desse primeiro suportar cargas e descargas acentuadas executadas com rapidez. “Diferentemente dos carros de passeio híbridos, que são dotados de baterias que precisam ser carregadas por longos períodos e realizam a descarga paulatinamente, as escavadeiras têm de acomodar as frequentes flutuações de rotação do motor nos trabalhos de escavação. Por isso optamos por um capacitor, que pode coletar, armazenar e liberar a eletricidade de forma instantânea e eficaz”, explica ele.

Segundo Eschiavi, o funcionamento do sistema híbrido é explicado de forma intuitiva no monitor de operação da escavadeira. “Assim, o operador consegue saber quando a máquina está utilizando somente energia de combustão do diesel ou energia híbrida”, diz. Ele complementa que, no próprio monitor, o operador ainda pode escolher cinco modos de trabalho, sendo um deles para produtividade máxima e outro para operações com maior economia de combustível.

 

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