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Revista M&T - Ed.196 - Novembro 2015
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Investimentos

Infraestrutura logística

Com foco em pós-venda e capacitação, John Deere investe 30 milhões de dólares na expansão de seu CDP e na construção de um Centro de Treinamento em Campinas
Por Marcelo Januário (Editor)

Em mais um passo arrojado para alavancar sua competitividade na indústria nacional de equipamentos para o agribusiness e o setor da construção, a John Deere inaugurou em outubro a expansão de seu Centro de Distribuição de Peças (CDP) em Campinas (SP). De quebra, a empresa – que investiu 13 milhões de dólares no projeto – também abriu as portas de um inédito Centro de Treinamento (CT) destinado à capacitação de concessionários, distribuidores, funcionários e clientes.

De fato, a obra faz do CDP o maior dessa indústria na América Latina, com 74.500 m², sendo 67.5 mil m2 de área coberta para estoque e 4 mil m2 de estrutura administrativa, além de 3 mil m2 ocupados pelo CT. Com isso, o aumento no espaço foi de 85% em relação à área original, praticamente dobrando a capacidade de estocagem, que atende às três divisões da empresa: construção, agrícola e florestal.

Pelas previsões da empresa, o aporte aumentará em até 40% a capacidade de reposição de peças da marca, que sentia a necessidade de centralizar seus estoques. Até 2008, a John Deere Brasil armazenava as peças em armazéns anexos às fábricas de Horizontina (RS) – onde produz plantadeiras e colheitadeiras de grãos – e de Catalão (GO) – na época, dedicada apenas a colhedoras de cana de açúcar. Naquele ano, a empresa construiu seu CDP, centralizando o armazenamento de itens de seus produtos. Mas desde então muita coisa mudou.

O número de concessionárias, por exemplo, passou de 130 para as atuais 260, além de a empresa ter construído duas fábricas em Indaiatuba (SP) para equipamentos de construção, o que fez a crescente demanda tornar-se um problema logístico que exigia resolução definitiva. “Com o crescimento, chegamos a alugar um armazém em Campinas (SP) para estoque de reserva, mas havia poucos códigos e logo ficou claro que não era o modo ideal de sobrevivência no longo prazo,” diz Ilson Eckert, diretor de operações de peças da John Deere para a América do Sul. “Para resolver a situação, considerando ainda o crescimento futuro, tínhamos de expandir, não havia alternativa.”

CONFIGURAÇÃO

Com a capacidade expandida, o índice de atendimento da empresa ultrapassou 97%, majoritariamente no segmento agrícola, que ocupa


Em mais um passo arrojado para alavancar sua competitividade na indústria nacional de equipamentos para o agribusiness e o setor da construção, a John Deere inaugurou em outubro a expansão de seu Centro de Distribuição de Peças (CDP) em Campinas (SP). De quebra, a empresa – que investiu 13 milhões de dólares no projeto – também abriu as portas de um inédito Centro de Treinamento (CT) destinado à capacitação de concessionários, distribuidores, funcionários e clientes.

De fato, a obra faz do CDP o maior dessa indústria na América Latina, com 74.500 m², sendo 67.5 mil m2 de área coberta para estoque e 4 mil m2 de estrutura administrativa, além de 3 mil m2 ocupados pelo CT. Com isso, o aumento no espaço foi de 85% em relação à área original, praticamente dobrando a capacidade de estocagem, que atende às três divisões da empresa: construção, agrícola e florestal.

Pelas previsões da empresa, o aporte aumentará em até 40% a capacidade de reposição de peças da marca, que sentia a necessidade de centralizar seus estoques. Até 2008, a John Deere Brasil armazenava as peças em armazéns anexos às fábricas de Horizontina (RS) – onde produz plantadeiras e colheitadeiras de grãos – e de Catalão (GO) – na época, dedicada apenas a colhedoras de cana de açúcar. Naquele ano, a empresa construiu seu CDP, centralizando o armazenamento de itens de seus produtos. Mas desde então muita coisa mudou.

O número de concessionárias, por exemplo, passou de 130 para as atuais 260, além de a empresa ter construído duas fábricas em Indaiatuba (SP) para equipamentos de construção, o que fez a crescente demanda tornar-se um problema logístico que exigia resolução definitiva. “Com o crescimento, chegamos a alugar um armazém em Campinas (SP) para estoque de reserva, mas havia poucos códigos e logo ficou claro que não era o modo ideal de sobrevivência no longo prazo,” diz Ilson Eckert, diretor de operações de peças da John Deere para a América do Sul. “Para resolver a situação, considerando ainda o crescimento futuro, tínhamos de expandir, não havia alternativa.”

CONFIGURAÇÃO

Com a capacidade expandida, o índice de atendimento da empresa ultrapassou 97%, majoritariamente no segmento agrícola, que ocupa quase 90% do espaço. Atualmente, são 90 pessoas trabalhando com as peças, mas já foram 200, conforma revela Eckert. Segundo ele, as metodologias de estocagem preveem maior proximidade das peças com maior giro, em uma configuração que busca dar conta do fluxo. “Nossos caminhos e formas de armazenagem tornaram-se mais fáceis”, afirma o diretor. “E a questão-chave é o ciclo, pois somos medidos por tempo, seja no recebimento, no despacho ou na entrega da peça no destino final.”

Estruturalmente, o CDP conta com 72 docas de recebimento e despacho, movimentando 72 mil toneladas/ano de peças que seguem para 320 destinos, desde pequenas partes até motores e cabines completos. Uma frota de 60 empilhadeiras atua no manuseio dos volumes. Aliás, para armazenar as peças maiores e mais longas, como eixos e outras, a estrutura também possui diversos cantiléveres, estruturas que se projetam para fora, sustentadas apenas em uma das extremidades. O espaço inclui ainda uma área para peças que eventualmente são recompradas das concessionárias,

Ao todo, são 110 mil códigos diferentes, que deverão ser utilizados em sua plenitude apenas em 2021. “O CDP é tão mais importante quanto a fábrica, pois possibilita que as máquinas trabalhem dia e noite no campo”, comenta Paulo Hermmann, presidente da John Deere Brasil.

Além da capacidade em si, o CDP está localizado em uma região estratégica, com acesso a importantes modais, incluindo algumas das rodovias mais modernas do país, além dos aeroportos de Viracopos e Guarulhos e o porto de Santos. E sua ampliação representa mais uma mostra da importância do mercado brasileiro para a John Deere, que enviou seu CEO e chairman Samuel R. Allen para a inauguração. “Sabemos dos problemas econômicos que o Brasil atravessa, mas acreditamos no agribusiness e na construção brasileiros, de modo que continuamos a apostar no potencial de crescimento deste país”, disse o principal executivo da Deere & Company.

Empresa aposta em capacitação técnica

Dos 13 milhões de dólares que o projeto recebeu em aportes, exatos 3 milhões de dólares foram utilizados na implantação de um CT focado em ensino e aprendizagem, ademais uma demanda cada mais presente no setor de máquinas e equipamentos. Com capacidade para até 64 pessoas, o local possui área de escritórios, sete salas de aula, sala de reunião, salas para treinamentos à distância e sete oficinas. “Quando construímos um centro de treinamento, fazemos uma escola de saber”, frisa Ilson Eckert, diretor de operações de peças da John Deere para a América do Sul. “E um país só evolui se investir no conhecimento e no desenvolvimento humano.”

 

 

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