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Revista M&T - Ed.193 - Agosto 2015
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Empresa

Fase de maturação

Apostando no setor de locação, Skyjack introduz sua linha de plataformas tipo tesoura no Brasil e prepara-se para avançar também no segmento de modelos telescópicos

Para equipamentos como plataformas de trabalho aéreo (PTA), o mercado brasileiro é essencialmente vinculado à locação, o que leva empresas como a canadense Skyjack a priorizar ações neste segmento.

Segundo Adriano Battazza, diretor de vendas da marca para a América Latina, mais de 85% de todas as plataformas da frota mundial da companhia estão voltadas para locação. “No Brasil, isso não será diferente, pois o mercado de locação segue em expansão”, afirma Battazza. “Apesar da desaceleração, este mercado mantém-se como o principal driver de plataformas no Brasil e no mundo.”

A estratégia faz sentido, afinal – segundo a Associação Brasileira de Locadores de Equipamentos (Alec) – o setor de locação de equipamentos móveis realmente deve continuar a expandir-se nos próximos anos. Evidentemente, a América Latina ainda está muito aquém dos índices registrados em mercados como Europa e Estados Unidos, mas aos poucos a locação de equipamentos vai se tornando mais comum na região e também no Brasil.

De acordo com Fernando Forjaz, presidente da Alec, atualmente apenas 30% das máquinas utilizadas em obras de construção no país são locadas, sendo que as projeções apontam para uma proporção de 70% no médio prazo. “Realmente, o mercado latino-americano de locação vem seguindo essa tendência global de crescimento”, diz Forjaz.

Além disso, como enfatizam os especialistas, há apenas algumas décadas era comum que as próprias construtoras fossem proprietárias de 100% das frotas de equipamentos, algo que também vem mudando. “Aqui, o mercado de locação é novo, ainda está na primeira geração”, contextualiza João Carvalho, presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Pernambuco (Sindileq/PE). “As empresas estão aprendendo a lidar com o mercado, com os altos e baixos. É um setor que ainda está em fase de maturação.”

ESTRATÉGIA

O fato é que, para a Skyjack, o foco na locação também já é realidade no Brasil, pois – ao lado de distribuidores – as locadoras lideram a carteira de clientes, conforme explica Rafael Bazzarella, gerente de vendas da empresa para a América Latina. “Alguns são locadores regionais ou nacionais com variada oferta de equipamentos, enquanto outr


Para equipamentos como plataformas de trabalho aéreo (PTA), o mercado brasileiro é essencialmente vinculado à locação, o que leva empresas como a canadense Skyjack a priorizar ações neste segmento.

Segundo Adriano Battazza, diretor de vendas da marca para a América Latina, mais de 85% de todas as plataformas da frota mundial da companhia estão voltadas para locação. “No Brasil, isso não será diferente, pois o mercado de locação segue em expansão”, afirma Battazza. “Apesar da desaceleração, este mercado mantém-se como o principal driver de plataformas no Brasil e no mundo.”

A estratégia faz sentido, afinal – segundo a Associação Brasileira de Locadores de Equipamentos (Alec) – o setor de locação de equipamentos móveis realmente deve continuar a expandir-se nos próximos anos. Evidentemente, a América Latina ainda está muito aquém dos índices registrados em mercados como Europa e Estados Unidos, mas aos poucos a locação de equipamentos vai se tornando mais comum na região e também no Brasil.

De acordo com Fernando Forjaz, presidente da Alec, atualmente apenas 30% das máquinas utilizadas em obras de construção no país são locadas, sendo que as projeções apontam para uma proporção de 70% no médio prazo. “Realmente, o mercado latino-americano de locação vem seguindo essa tendência global de crescimento”, diz Forjaz.

Além disso, como enfatizam os especialistas, há apenas algumas décadas era comum que as próprias construtoras fossem proprietárias de 100% das frotas de equipamentos, algo que também vem mudando. “Aqui, o mercado de locação é novo, ainda está na primeira geração”, contextualiza João Carvalho, presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Pernambuco (Sindileq/PE). “As empresas estão aprendendo a lidar com o mercado, com os altos e baixos. É um setor que ainda está em fase de maturação.”

ESTRATÉGIA

O fato é que, para a Skyjack, o foco na locação também já é realidade no Brasil, pois – ao lado de distribuidores – as locadoras lideram a carteira de clientes, conforme explica Rafael Bazzarella, gerente de vendas da empresa para a América Latina. “Alguns são locadores regionais ou nacionais com variada oferta de equipamentos, enquanto outros são especializados em plataformas”, diz ele, enfatizando que o portfólio da empresa inclui soluções autopropelidas tipo tesoura, articuladas, telescópicas, mastros verticais e manipuladores telescópicos.

Desde 2011 no país, a empresa está instalada em Indaiatuba (SP), onde estoca diversos modelos importados de PTAs (nenhuma marca produz este tipo de equipamento no Brasil) e kits de peças, somando 22 mil itens para pronta entrega. “A estratégia inclui aumentar a assistência do pós-venda, além de fornecer treinamento em segurança, serviços e vendas”, diz Bazzarella. “Outra vantagem são as opções de financiamento por meio de parcerias com bancos locais.”

O gerente comenta que a empresa realiza treinamentos periódicos na própria sede, mas também oferece suporte in loco no cliente, o que mostra-se muito importante para setores como a locação. “Os locadores recebem qualificação e certificação para realizar a manutenção de suas frotas e também das máquinas vendidas a usuários finais”, comenta o executivo.

Com isso, em relativamente pouco tempo de operação no Brasil, a Skyjack afirma estar registrando resultados importantes na introdução de seus equipamentos, conquistando uma fatia significativa do mercado, especialmente em relação à linha de tesouras elétricas SJIII. Aliás, o equipamento mais popular da empresa no Brasil – e no mundo – é a tesoura elétrica SJIII 3219, com 7,8 m de altura de trabalho. “Nosso próximo passo é aumentar a participação no segmento de plataformas telescópicas”, diz Battazza.

Sem revelar números de comercialização, o diretor de vendas também destaca os esforços na expansão da linha de lanças articuladas, como o modelo SJ63AJ, que apresenta 21,4 m de altura de trabalho e alcance horizontal de 12,2 m. “Esse equipamento oferece ótimo envelope de operação, além de prover ao operador a facilidade de ir da altura máxima alcançada até o solo com um único movimento, o que reduz o tempo de traslado, otimizando a operação”, finaliza o executivo.

Frota de tesouras atua em aeroporto

Um dos resultados das ações da Skyjack para ampliar a presença no país via locadoras foi a inserção de suas tecnologias nas obras do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), o sexto maior do país. Nesta obra, a Motormac Rental mobilizou uma frota de 63 tesouras elétricas – dentre os modelos tipo tesoura SJIII 4626 e SJIII 4632 – para auxiliar na finalização do novo terminal de 110 mil m². As máquinas estão sendo utilizadas na primeira fase de expansão do aeroporto, tanto na instalação de componentes elétricos e hidráulicos como em sistemas de ar condicionado e de segurança. Segundo Fernando Jaeger, gerente comercial corporativo da Motormac Rental, as tesouras contribuem de forma significativa para a modernização do canteiro de obras. “Os operadores também utilizam as plataformas aéreas para instalar sistemas de transmissão de dados e infraestrutura de internet, atividades que geralmente requerem manobras em espaços estreitos”, descreve.

 

 

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