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Revista M&T - Ed.268 - Outubro 2022
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M&T EXPO 2022

Experiência compartilhada

Eventos de conteúdo marcam a edição 2022 da M&T Expo, com uma programação de 192 horas com foco na realidade dos setores de mineração, rental e construção

Abrangente, a edição de 2022 da M&T Expo ofereceu 192 horas de programação com conteúdo técnico especializado, conduzidas por 52 especialistas dos setores de construção, mineração, rental e infraestrutura. Traçando um panorama, o presidente-executivo da Abimaq, José Veloso, abriu os trabalhos comentando que o setor vem obtendo números importantes desde 2018. “Houve uma inflexão no setor, com avanço acumulado de 38% entre 2019 e 2021”, destacou.

Em 2022, prosseguiu, o setor registrou avanço de 4% no faturamento e de 1% na produção física durante o 1º semestre. “As exportações não contribuíram devido ao impacto do câmbio”, reconheceu Veloso, apontando que o segmento de máquinas rodoviárias foi o que mais sofreu. “[A atividade] despencou, sendo que antes era a que mais exportava no país”, disse.

No setor de construção, ocorreu o mesmo, mas o agronegócio passou a absorver a produção. “Na Agrishow, cerca de 20% a 30% do resultado vieram do segmento da construção, um espetáculo para a Linha Amarela com um aumento exponencial muito comemorado”, relembrou. Projetando o futuro, o dirigente apontou a expectativa de aumento dos investimentos em infraestrutura, que podem acelerar com aportes regionais do MInfra. “As obras precisam ser entregues”, disse ele.


Plateia ouviu atenta às projeções para a mineração e a infraestrutura, que vivem momento de otimismo

Segundo o dirigente, o ideal é que o país invista de 4% a 5% em infraestrutura, mas atualmente esse índice está na faixa de 1,2% a 3%, bem abaixo do necessário. “No momento, a Selic está com o sinal trocado, mas a infraestrutura tem outra lógica, pois são investimentos de longo prazo, com maior participação do mercado de capitais, de modo que a contração não prejudica&rd


Abrangente, a edição de 2022 da M&T Expo ofereceu 192 horas de programação com conteúdo técnico especializado, conduzidas por 52 especialistas dos setores de construção, mineração, rental e infraestrutura. Traçando um panorama, o presidente-executivo da Abimaq, José Veloso, abriu os trabalhos comentando que o setor vem obtendo números importantes desde 2018. “Houve uma inflexão no setor, com avanço acumulado de 38% entre 2019 e 2021”, destacou.

Em 2022, prosseguiu, o setor registrou avanço de 4% no faturamento e de 1% na produção física durante o 1º semestre. “As exportações não contribuíram devido ao impacto do câmbio”, reconheceu Veloso, apontando que o segmento de máquinas rodoviárias foi o que mais sofreu. “[A atividade] despencou, sendo que antes era a que mais exportava no país”, disse.

No setor de construção, ocorreu o mesmo, mas o agronegócio passou a absorver a produção. “Na Agrishow, cerca de 20% a 30% do resultado vieram do segmento da construção, um espetáculo para a Linha Amarela com um aumento exponencial muito comemorado”, relembrou. Projetando o futuro, o dirigente apontou a expectativa de aumento dos investimentos em infraestrutura, que podem acelerar com aportes regionais do MInfra. “As obras precisam ser entregues”, disse ele.


Plateia ouviu atenta às projeções para a mineração e a infraestrutura, que vivem momento de otimismo

Segundo o dirigente, o ideal é que o país invista de 4% a 5% em infraestrutura, mas atualmente esse índice está na faixa de 1,2% a 3%, bem abaixo do necessário. “No momento, a Selic está com o sinal trocado, mas a infraestrutura tem outra lógica, pois são investimentos de longo prazo, com maior participação do mercado de capitais, de modo que a contração não prejudica”, avaliou Veloso. “Ao menos o navio está apontado para o lado correto, como mostra o sucesso das feiras setoriais como a M&T Expo, em um momento de otimismo para o setor”, destacou.

SOLUÇÕES

Promovido pela CSCM (Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração), da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), o “Workshop de Mineração” repassou iniciativas em que a inovação tem papel central para o aumento da eficiência operacional e redução de impactos na atividade.

Abordando soluções de inovação, o gerente de vendas da Steinert ESG, Matheus Chianca, destacou a aplicação da tecnologia “Sensor Based Sorter” sob uma perspectiva econômica, envolvendo aspectos como diminuição dos teores dos minerais, volatilidade das commodities e mineração sustentável e consciente. De acordo com ele, a separação de minério e estéril por sensores permite obter um material mais puro por meio do uso de laser 3D e raio-X. Citando um case desenvolvido na produção de zinco, o especialista apontou o aumento de 615 t/ano na produtividade da planta de beneficiamento de Vazante (MG), com o uso da solução KSS CLI XT.

A tecnologia é composta por quatro componentes principais: sistema de alimentação, sensores, análise computacional e sistema de ejeção. As informações são traduzidas em forma de imagens, aplicando um algoritmo para determinar se as partículas devem ser ejetadas ou aceitas. “São empregados diferentes sensores para classificação, que exploram características superficiais das partículas, propriedades primárias (composição química e mineral) e secundárias (cor, reflexão, brilho, condutividade)”, acentuou Chianca.

O engenheiro de vendas da Haver & Boecker, Thiago Buoso, descreveu a ferramenta de monitoramento “Pulse Condition Monitoring”, que promete otimizar recursos e melhorar as condições de peneiras vibratórias a partir de diagnóstico operacional. Os sensores são instalados no equipamento, sendo que a informação é enviada para a nuvem por um receptor, salvando os dados em aplicação baseada na web.

Aplicada ao corpo vibratório e rolamentos, a solução assegura ganhos em manutenção, vida útil, durabilidade de peças e eficiência de produção, respeitando as condições dinâmicas dos materiais. “Alguns resultados indicam menor exposição às coletas e manutenções, diminuição de acidentes e controle de temperatura, vibrações e curvas”, explicou.


Especialistas evidenciaram como a inovação impulsiona as atividades da mineração

Por sua vez, o engenheiro de vendas da Spraying Systems, Felipe Ferreira Silva, delineou a solução de pulverização “Spray Technology”, usada na limpeza de telas e filtros de disco cerâmico. A tecnologia quebra o líquido em gotas menores, reunindo benefícios de coeficiente de varredura (CV%), ângulo do jato e espaçamento entre bicos. “Assim, obtém-se maior cobertura com o mesmo volume, pois a superfície de contato aumenta em oito vezes, com sobreposição uniforme do jato”, disse.

No case citado, em dois anos foi possível registrar um aumento de 15% na produtividade, além de redução de 2% na umidade do material, maior recuperação de água, disponibilidade de filtros para produção e redução no tempo de limpeza. “Também foi registrado um menor número de paradas não-programadas”, relatou Silva.

Abordando cálculo fluidodinâmico avançado, o gerente de vendas da Semco, Danilo Serafini dos Santos, descreveu um case com o uso de softwares FEA (Finite Element Analysis) e CFD (Computational Fluid Dynamic) para simular o comportamento de componentes mecânicos e processos em condições de trabalho de mistura, respectivamente.


Eventos disseminaram conteúdo especializado durante a feira

Aplicada ao condicionamento de polpa, a solução promete minimizar os riscos de quebra por fratura ou fadiga de componentes, assim como auxilia no desenvolvimento de novos sistemas de misturas e na prevenção de problemas, como baixa eficiência e entupimentos. “É possível enxergar como vai ficar a mistura, que antecede a célula de flotação”, ele pontuou, explicando que os condicionadores são sistemas de alta intensidade, destinados a propiciar rápido contato dos reagentes com as polpas de partículas minerais. “O contato mais rápido traz um novo conceito, como uma tomografia do tanque”, explicou.

O Workshop apresentou ainda cases de “Disposição de rejeitos minerais em pasta”, por Ricardo J. Montesinos e Jorge A. C. de Menezes, respectivamente gerente de vendas e representante comercial da Westech, além de uma “Abordagem inteligente para rejeitos”, apresentada por Maurício Heinzle, diretor de vendas da Andritz Separation.

RENTAL

A M&T Expo 2022 também recebeu o 8º Congresso Nacional de Valorização do Rental, promovido pela Analoc (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas), que veiculou painéis relevantes para o setor. O evento recebeu 310 locadores com perfil decisório de várias regiões do país.


Provocando reflexões, o 8º Congresso Nacional de Valorização do Rental recebeu 310 locadores

Na abertura, o presidente da Analoc, José Antônio Souza de Miranda Carvalho, ressaltou a motivação de realizar o evento e a importância da locação para a economia. “Realizar este congresso é uma alegria, pois é o primeiro evento presencial após a pandemia”, comentou. “Nosso setor é o que está mais próximo do cenário atual, pois disponibilizamos o uso dos ativos sem ônus para as empresas de diversos segmentos.”

O multiempreendedor digital e professor da Fundação Dom Cabral, Marcelo Baratella, apresentou um painel de grande relevância para o setor, mostrando como valorizar os negócios e conquistar mais clientes. “Para potencializar a visão comercial é necessário entender quais são as dores para o negócio, que separo em deficiência de processos, de gestão e indicadores, de produtividade e de previsibilidade”, disse.

O jornalista e economista Luis Artur Nogueira abordou o cenário econômico, destacando desafios e oportunidades para o país em 2023. De acordo com ele, o mundo ainda sofre com as sequelas da pandemia. “Ainda contamos com custos elevados, com inflação e juros altos no mundo todo”, alertou. Porém, o economista destacou uma lição importante que a pandemia e a Guerra na Ucrânia ensinaram para a economia global.

“O mundo precisou de uma pandemia para perceber que não podemos ser dependentes de um único mercado e de uma guerra para descobrir que a Europa depende muito do gás russo e o Brasil, de fertilizante russo”, observou. “Como efeito prático, sairemos muito menos globalizados.”

O Congresso foi encerrado com um painel sobre as perspectivas do segmento, que – além de Miranda e Nogueira – contou com a participação de Eurimilson João Daniel, vice-presidente da Analoc e da Sobratema, e Expedito Arena, sócio-diretor da Casa do Construtor.

“O rental é uma atividade heterogênea e difusa, constituída por empresas de diferentes perfis”, afirmou Miranda. “Ou seja, o discurso não pode ser elitizado, para não escapar da realidade do pequeno locador, mas tampouco simplista, para que as locadoras de maior porte se sintam representadas.”

CONTRATOS

Promovido pela Alec (Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens Móveis), o painel “Alugar São Paulo” tratou de temas críticos como inadimplência e fraudes, problemas corriqueiros que afetam as locadoras. Para amenizar a situação, destacou-se a importância de prestar atenção aos contratos. “A inadimplência tem origem em um cadastro malfeito e incompleto”, resumiu Monica Zambolini, diretora jurídica da Alec.

As cláusulas que farão parte do contrato de locação devem ser avaliadas tendo em vista o bem que está sendo locado e o período pretendido. “Acredito que, nesses casos, seja essencial contar com quatro assinaturas, incluindo locador, locatário e mais duas testemunhas”, pontuou Zambolini.

Segundo a advogada, o ideal é que, desde o primeiro contato, o vendedor seja instruído a sondar todas as informações necessárias para encaminhar os dados ao setor de cadastro. “É preciso questionar se o interessado na locação sabe qual material está solicitando, se tem conhecimento de que tipo de obra está realizando e, o mais básico, se conhece o endereço da obra”, explicou.


Apresentação da Alec tratou de temas sensíveis ao locador de maquinários

Outro ponto é criar um check-list próprio na hora de fazer o cadastro, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. De acordo com Zambolini, evitar golpes exige a consulta a banco de dados, além de verificar se a empresa possui website e se os telefones e endereço informados são idênticos aos divulgados na rede, além de obter referências comerciais. “Em caso de locação por terceiros, exija sempre uma carta de autorização para que se possa alugar em nome de uma empresa ou pessoa física”, orientou.

Segundo a especialista, a vistoria também é de extrema importância no processo de locação. O Google oferece um serviço de visualização pela ferramenta Maps, explicou, na qual é possível avaliar previamente os endereços, o que não exclui a necessidade de visita às obras. “Atenção redobrada deve ser dada para entregas em galpões, estacionamentos e locais recém-alugados, pois é muito comum utilizarem esse tipo de local para golpes”, alertou.

Já o presidente da Alec, Alexandre Forjaz, apresentou um aplicativo voltado para os associados da entidade, que permite o cálculo – de forma simplificada ou completa – dos lucros com a locação, determinando o valor ideal para que possa efetivamente lucrar com a operação. “Esse aplicativo permite realizar o cálculo de diferentes tipos de maquinários”, garantiu.

Segundo ele, o app atende locadores que precisam saber “se estão ganhando ou perdendo dinheiro”. “Mas também atende ao locador que deseja obter dados mais completos, incluindo valor, taxa de efetividade e vida útil do maquinário”, completou Forjaz.

CONSTRUÇÃO

A 1ª palestra do “Fórum Inovações e Tendências da Construção” discorreu sobre as soluções digitais voltadas para a integração de planejamento, projeto, posicionamento e gerenciamento de obras, otimizando traçados e cronogramas. No painel, foi explicado como já é possível criar modelos construíveis 3D precisos e integrados na modelagem. Uma dessas ferramentas é o software Trimble Quantm, que cria alternativas de traçado.

“A ferramenta traz um ganho expressivo de produtividade e previsibilidade orçamentária, além da redução de tempo de planejamento”, destacou Franco Brazilio Ramos, gerente de desempenho de canal da Trimble.

Já Sérgio Eduardo de Oliveira Barreto, especialista da Engemap, citou que esse tipo de tecnologia foi utilizado em um dos trechos do Rodoanel de São Paulo e no Arco do Recife, constituindo um passo importante para ganhos de eficiência. “Soluções como essa permitem redução de desperdício e ganho de tempo ao longo da vida do projeto”, assegurou.

Na sequência, o representante da LEK Consulting, Clayton Souza, abordou os impactos do ESG na construção. Segundo ele, os investidores estão cada vez mais incorporando a pauta em suas decisões de investimento. “Espera-se que os ativos ESG excedam US$ 53 trilhões em 2025”, afirmou o especialista, destacando que os provedores de capital estão priorizando investimentos verdes, como energias renováveis e captura de carbono. “Nesse cenário, as empresas estão mudando seu modelo de negócios para atender demandas dos stakeholders e criar valor”, disse.

Souza apontou seis principais tendências para o setor: materiais e métodos de construção inovadores e sustentáveis, soluções digitais e inovações tecnológicas, uso eficiente de recursos hídricos e energia, compromissos ambientais e certificações verdes, compromissos com stakeholders e evolução da governança. “A agenda ESG é um tema crítico na construção, com elevado potencial de atuação em todas as áreas”, apontou.


Fórum de inovação abordou os benefícios do uso da tecnologia na construção

A outra palestra do dia coube a Íria Doniak, presidente executiva da Abcic (Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto), que discorreu sobre fábricas móveis no canteiro de obras e fabricação off-site.

Segundo a executiva, a fábrica móvel é solução quando o site está em locais distantes dos centros produtores (acima de 300 km) e o volume de obra justifica sua instalação no canteiro, em conjunto com pré-fabricados, peças menores vindas da fábrica versus maiores sendo produzidas no canteiro por questões logísticas. Segundo ela, o pré-moldado pode ser adotado com ou sem fábrica móvel.

“Para ser fábrica, mesmo que móvel, é preciso atender aos critérios da norma, não é simplesmente adotar o sistema construtivo sem condições de atender aos requisitos de produto e processo”, ressaltou.

A representante da HTB Construtora, Shirlei Ribeiro D’Amico, fechou o painel com uma palestra sobre as perspectivas da aplicação de tecnologias da indústria 4.0 à cadeia produtiva da construção. A especialista reforçou que as tecnologias estão evoluindo cada vez mais rápido. “Na construção, no entanto, apenas 25,5% das empresas conhecem essas tecnologias e poucas estão aplicando”, alertou, informando que o setor está na penúltima posição no ranking global. “Há um longo caminho a ser percorrido, que passa pela digitalização de processos, uso de realidade aumentada, impressão 3D, drones e robôs no canteiro”, destacou.

TECNOLOGIA

A segunda parte do Fórum incluiu um painel sobre escavação automatizada com controle de nivelamento, tema abordado por Pedro Paulo Soares dos Anjos, coordenador de engenharia da Engetec, que citou o case de um trecho dos contornos de Caraguatatuba e São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. No local, 13,2 km de túneis foram quase totalmente escavados com o uso de um jumbo de escavação equipado com software TCAD embarcado e georreferenciado com informações topográficas para fazer os furos de maneira automatizada. “Isso proporcionou produção contínua, melhor performance na retirada de materiais e mais segurança para os operadores”, destacou.

No mesmo painel, Sérgio Paranhos, coordenador técnico da Sitech, descreveu o uso de recursos 3D em equipamentos como escavadeiras, motoniveladoras e pavimentadoras, embarcados com a solução Trimble EarthWork. “Essa tecnologia diminui custos, aumenta a produção e a aderência ao projeto, permitindo realizar desenhos complexos e otimizar a topografia”, afirmou.

Ainda sobre novas tecnologias embarcadas em equipamentos de Linha Amarela, o gerente de engenharia e negócios do Grupo AIZ, Ronaldo Fernandes, acentuou a iminência da operação remota e dos equipamentos elétricos, recorrendo a exemplos de sua empresa. A operação remota, ressaltou, é interessante em ambientes onde há mais riscos de segurança. Segundo ele, os equipamentos dispõem de recursos de segurança como câmeras de alta resolução, dashboard, radar anticolisão, sistemas de monitoramento de fadiga e de supressão de incêndio, entre outros. “O operador dispõe ainda de softwares que indicam o melhor caminho a ser seguido, obtendo mais produtividade”, observou.

Já os veículos elétricos, disse Fernandes, podem gerar ganhos financeiros. “Em uma operação florestal, estamos testando caminhões elétricos de 480 cv, que operarão em ciclos de 70 km”, compartilhou. “E já temos aqui escavadeiras elétricas de 27 toneladas.”

Na mesma linha, o Fórum abordou novidades em veículos com motorização elétrica, apresentadas por Amanda Machado e Shen Lung, respectivamente diretora de novos negócios e gerente de negócios da XCMG. O vice-diretor comercial da Zoomlion, Ricardo Bertoni, também destacou soluções eletrificadas da marca, que contam com baterias de lítio ao invés de chumbo ácido, além de citar tecnologias aplicadas aos segmentos de elevação de pessoas, soluções para concreto e guindastes.

INFRAESTRUTURA

No painel de “Tendências em Infraestrutura”, o sócio-líder de governo da KPMG na América do Sul, Maurício Endo, assinalou que o investimento nacional em infraestrutura, medido sobre o PIB, baixou de 2,4% em 2014 para 1,7% na atualidade. “Estimativas indicam a necessidade de 4,31%”, ponderou.

O especialista vinculou a elevação desse índice ao poder público, pois a iniciativa privada, embora venha intensificado suas alocações, “não dispõe de todos os recursos necessários”. Ele citou o marco do saneamento como campo promissor para investimentos, com metas que exigem R$ 731 bilhões. Apontou ainda oportunidades nas metas de sustentabilidade da ONU, em grande parte relacionadas a melhorias em serviços de infraestrutura, como água, esgoto e energia. “Também será necessário apostar mais em tecnologias como IoT, hidrogênio verde, elétricos, BIM, automação e 5G”, destacou.

O geólogo do IPT (Instituo de Pesquisas Tecnológicas), Marcelo Gramani, falou sobre soluções geotécnicas para enfrentar danos provocados pela chuva. Citando cases como o deslizamento na Rodovia dos Imigrantes e no Morro do Macaco, no Guarujá (SP), ele explicou a importância da prevenção dos fenômenos geotécnicos e as possibilidades de agentes deflagradores de emergências.

Na sequência, o gerente técnico da Geobrugg, Felipe Gobbi, apresentou soluções de proteção em malhas de aço de alto rendimento, usadas para conter deslizamentos e desabamentos. O executivo citou projetos instalados em locais de risco no Brasil e em outros países. Para finalizar, o engenheiro Edson Peev, do CBT (Comitê Brasileiro de Túneis), apresentou informações técnicas relevantes sobre a viabilidade da construção de túneis para melhorar fluxos e trajetos, mitigando custos em obras de infraestrutura.


ÁREA EXTERNA
Desfile de máquinas e implementos ofereceu um vislumbre das operações reais nos canteiros


Área externa tem desfile de máquinas

Destaque na área externa da feira, a ‘Arena de Demonstração’ mais uma vez permitiu contato direto do público com soluções expostas na M&T Expo, incluindo um desfile de equipamentos, máquinas e implementos. Apresentados por um locutor, passaram pela arena diversas equipamentos de marcas como Avant, Dingli Brasil, Grupo Aiz, Hangcha, Husqvarna, Hyva, Rossetti, Sl Equipamentos, Tka, Tracbel e Zoomlion.

Saiba mais:
M&T Expo:
www.mtexpo.com.br

Confira imagens exclusivas do evento aqui e aqui.

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