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Revista M&T - Ed.169 - Junho 2013
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Empresa

Expansão à vista

Para dobrar a produção até 2014, a fornecedora de implementos rodoviários Noma do Brasil investe em novos distribuidores e na construção de uma fábrica em Tatuí, em São Paulo

A safra agrícola recorde prevista para este ano tem animado as expectativas de diversos setores, como o de implementos rodoviários, levando algumas empresas a investir pesado na capacidade produtiva. É o caso da Noma do Brasil, que está construindo uma nova fábrica para dobrar a fabricação de produtos como graneleiros, basculantes, tanques, plataformas, contêineres, furgões e outros.

Para Kimio Mori, diretor de relações comerciais da empresa, o mercado agrícola vem ganhando força no país nos últimos anos e, com isso, tem impulsionado significativamente a empresa no desenvolvimento de seu portfólio de produtos.

No ano passado, como explica o executivo, a empresa registrou crescimento de 15% em vendas e 18% em receita, faturando R$ 358 milhões. Tais números são considerados extremamente positivos, principalmente se comparados com a queda de 15,94% no desempenho global do setor, segundo balanço anual oficial da Anfir.

Entre os principais destaques da empresa no último ano está a nova geração de carretas da linha Fênix, cuja boa recepção possibilitou à empresa fechar o ano com um dos mais importantes avanços de mercado, produzindo 5,85 mil unidades. “Com tais resultados, a Noma mantém-se entre as maiores fornecedoras de implementos da América do Sul, com um market share atual de 9,69%”, diz Mori.

DIFERENCIAIS

De acordo com o diretor, os diferenciais tecnológicos da nova linha para as categorias basculante e graneleiro são em grande parte responsáveis pelo sucesso obtido pela empresa, pois permitiram oferecer implementos mais leves, robustos e duráveis ao mercado nacional.

As carretas contam agora com uma tampa EcoTech, solução composta por placas com duas camadas de alumínio e uma de polímero. A inovação substitui o compensado naval, sendo mais resistente à corrosão e de fácil manuseio. A pintura da estrutura metálica da tampa por sua vez, é feita pelo processo E-Coat, um sistema de aplicação de tinta em circuito fechado que permite alcançar índices de desperdício próximos a zero.

Com o ótimo desempenho obtido logo no ano de estreia da Linha Fênix, a Noma estuda ampliar o uso da nova tecnologia para seus produtos da linha leve, como releva Mori. “Os resultados positivos da F


A safra agrícola recorde prevista para este ano tem animado as expectativas de diversos setores, como o de implementos rodoviários, levando algumas empresas a investir pesado na capacidade produtiva. É o caso da Noma do Brasil, que está construindo uma nova fábrica para dobrar a fabricação de produtos como graneleiros, basculantes, tanques, plataformas, contêineres, furgões e outros.

Para Kimio Mori, diretor de relações comerciais da empresa, o mercado agrícola vem ganhando força no país nos últimos anos e, com isso, tem impulsionado significativamente a empresa no desenvolvimento de seu portfólio de produtos.

No ano passado, como explica o executivo, a empresa registrou crescimento de 15% em vendas e 18% em receita, faturando R$ 358 milhões. Tais números são considerados extremamente positivos, principalmente se comparados com a queda de 15,94% no desempenho global do setor, segundo balanço anual oficial da Anfir.

Entre os principais destaques da empresa no último ano está a nova geração de carretas da linha Fênix, cuja boa recepção possibilitou à empresa fechar o ano com um dos mais importantes avanços de mercado, produzindo 5,85 mil unidades. “Com tais resultados, a Noma mantém-se entre as maiores fornecedoras de implementos da América do Sul, com um market share atual de 9,69%”, diz Mori.

DIFERENCIAIS

De acordo com o diretor, os diferenciais tecnológicos da nova linha para as categorias basculante e graneleiro são em grande parte responsáveis pelo sucesso obtido pela empresa, pois permitiram oferecer implementos mais leves, robustos e duráveis ao mercado nacional.

As carretas contam agora com uma tampa EcoTech, solução composta por placas com duas camadas de alumínio e uma de polímero. A inovação substitui o compensado naval, sendo mais resistente à corrosão e de fácil manuseio. A pintura da estrutura metálica da tampa por sua vez, é feita pelo processo E-Coat, um sistema de aplicação de tinta em circuito fechado que permite alcançar índices de desperdício próximos a zero.

Com o ótimo desempenho obtido logo no ano de estreia da Linha Fênix, a Noma estuda ampliar o uso da nova tecnologia para seus produtos da linha leve, como releva Mori. “Os resultados positivos da Fênix também devem contribuir para um desenvolvimento mais acelerado de seus novos projetos de exportação”, diz ele.

CAPACIDADE

Atualmente, a empresa também vem investindo em tecnologia e gestão administrativa, com o intuito de ampliar a rede de distribuição, que conta com 54 lojas nas cinco regiões do país, com presença forte principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul.

Segundo o presidente Marcos Noma, o objetivo é ampliar gradativamente o número de distribuidores (a expectativa é de inaugurar mais três ainda este ano) e fortalecer as exportações, de modo que, num prazo de cinco anos, a empresa esteja entre as três maiores fabricantes da América do Sul, chegando a dois mil colaboradores. Hoje, ela é a quinta, com 1.400 colaboradores.

Mas os projetos vão além. Com o intuito de expandir a capacidade de produção, no segundo semestre de 2012 a empresa iniciou a construção de uma nova fábrica em Tatuí, no estado de São Paulo, que deve ser finalizada até o primeiro semestre de 2014. Segundo Mori, a empresa está investindo R$ 75 milhões no projeto, que deverá dobrar sua capacidade produtiva, passando a fabricar 1.200 implementos por mês. Atualmente, a empresa possui uma única planta industrial de 175 mil m² sendo 40 mil m2 de área construída, localizada em Sarandi, no Paraná.

PARCERIA

Outro projeto importante anunciado em 2012 foi a parceria com o Grupo Hübner. A união resultou na RodoLinea, que já figura como importante player no cenário brasileiro de implementos rodoviários. Segundo dados divulgados, pelos próximos dois anos a Noma contará com 50% de participação da empresa, mas continuará operando de forma independente.

Segundo Marcos Noma, o principal benefício dessa parceria é obter ganhos em alguns nichos específicos, especialmente por meio das parcerias que a RodoLinea possui com fabricantes da Bélgica e da Itália. A nova unidade fabril da RodoLinea será instalada em Jaguariaíva, cidade localizada na região dos Campos Gerais do Paraná.

EXPECTATIVAS

Com todas essas novidades recentes, evidentemente as expectativas da empresa são das mais positivas. A empresa espera encerrar o ano com um aumento nas vendas de cerca de 20%, fechando 2013 com uma marca recorde de 7.000 unidades produzidas.

“Essa elevação está muito acima da previsão de 6,5% estimada pela Anfir para o setor”, comenta o presidente. “Fatores como a consolidação da tecnologia Euro V e a excelente safra de grãos devem contribuir positivamente para atingirmos essa marca recorde para a companhia.”

Na contramão do setor, demanda de implementos pesados cresceu em 2012

Em uma vista panorâmica, o cenário do setor de implementos rodoviários ainda exige cautela aos players. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), a venda desses produtos recuou 3,02% no acumulado do primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, sendo comercializadas 24.934 unidades, contra 25.711 em janeiro e fevereiro de 2012.

No entanto, de acordo com Alcides Braga, presidente da Anfir, mesmo com esses números o resultado foi recebido com ânimo pelo setor, especialmente por conta do desempenho do segmento de implementos pesados, que apresentou alta de 27,5% nas vendas em comparação aos dois primeiros meses de 2012. No total, como explica Braga, no primeiro bimestre foram comercializadas 9.407 unidades no segmento, que inclui reboques e semirreboques para o agronegócio.

 

 

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