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Revista M&T - Ed.173 - Outubro 2013
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Empresa

Estratégias para um mercado cada vez mais competitivo

Após expressivo crescimento nos últimos cinco anos, a locadora de equipamentos Solaris promove ajustes em seus processos para aproveitar momento de inflexão da economia
Por Melina Fogaça

Mesmo em meio ao atual cenário de baixo crescimento do país e insistente travamento das obras de infraestrutura, a empresa Solaris busca diversificar sua atuação no mercado de locação, de forma a atrair as oportunidades de atendimento e, simultaneamente, consolidar seu processo de modernização empresarial.

Atuante desde 1996 no país, a empresa ganhou renome no mercado nacional ao disseminar o uso de plataformas de trabalho aéreo (PTA) – nicho no qual o Brasil é atualmente um dos principais hot spots mundiais – e contribuir significativamente para a melhoria da produtividade e da segurança operacional.

Além das PTAs, a empresa atua na locação de equipamentos como manipuladores telescópicos, geradores, compressores de ar e torres de iluminação para diversos setores produtivos, desde construção até energia. Suas atividades no Brasil se iniciaram a partir de uma joint venture firmada com a empresa JLG Industries, que resultou na introdução no país das plataformas aéreas da marca norte-americana, sendo posteriormente seguidas pelos manipuladores telescópicos e grupos geradores. A empresa também atua com a venda de equipamentos seminovos, oriundos de sua frota de locação.

OPORTUNIDADE

Aparentemente desfavorável, o panorama atual de instabilidade econômica no país (e no mundo, diga-se) é visto pela empresa como uma oportunidade ímpar de crescimento e expansão de seus negócios. Para Paulo Esteves, diretor da Solaris, os clientes potenciais tendem a – diante das incertezas econômicas – alugar os equipamentos, mais que comprá-los.  “Outro aspecto a considerar é que nossa segmentação busca cada vez mais participação no mercado industrial, que historicamente é menos sujeito a oscilações”, diz ele. “Nessa área, o país tem um significativo parque industrial, com ativos que demandam manutenção constante, senão permanente.”

De fato, pelo menos no principal segmento da Solaris, a tendência pode ser comprovada pela evolução do mercado nos últimos anos. Segundo dados da IPAF (International Powered Access Federation), o segmento de locação de plataformas aéreas possui uma frota mundial estimada em cerca de 950 mil unidades. Em 2012, por exem


Mesmo em meio ao atual cenário de baixo crescimento do país e insistente travamento das obras de infraestrutura, a empresa Solaris busca diversificar sua atuação no mercado de locação, de forma a atrair as oportunidades de atendimento e, simultaneamente, consolidar seu processo de modernização empresarial.

Atuante desde 1996 no país, a empresa ganhou renome no mercado nacional ao disseminar o uso de plataformas de trabalho aéreo (PTA) – nicho no qual o Brasil é atualmente um dos principais hot spots mundiais – e contribuir significativamente para a melhoria da produtividade e da segurança operacional.

Além das PTAs, a empresa atua na locação de equipamentos como manipuladores telescópicos, geradores, compressores de ar e torres de iluminação para diversos setores produtivos, desde construção até energia. Suas atividades no Brasil se iniciaram a partir de uma joint venture firmada com a empresa JLG Industries, que resultou na introdução no país das plataformas aéreas da marca norte-americana, sendo posteriormente seguidas pelos manipuladores telescópicos e grupos geradores. A empresa também atua com a venda de equipamentos seminovos, oriundos de sua frota de locação.

OPORTUNIDADE

Aparentemente desfavorável, o panorama atual de instabilidade econômica no país (e no mundo, diga-se) é visto pela empresa como uma oportunidade ímpar de crescimento e expansão de seus negócios. Para Paulo Esteves, diretor da Solaris, os clientes potenciais tendem a – diante das incertezas econômicas – alugar os equipamentos, mais que comprá-los.  “Outro aspecto a considerar é que nossa segmentação busca cada vez mais participação no mercado industrial, que historicamente é menos sujeito a oscilações”, diz ele. “Nessa área, o país tem um significativo parque industrial, com ativos que demandam manutenção constante, senão permanente.”

De fato, pelo menos no principal segmento da Solaris, a tendência pode ser comprovada pela evolução do mercado nos últimos anos. Segundo dados da IPAF (International Powered Access Federation), o segmento de locação de plataformas aéreas possui uma frota mundial estimada em cerca de 950 mil unidades. Em 2012, por exemplo, o segmento registrou um crescimento robusto nos Estados Unidos (+6%), alcançando um montante aproximado de US$ 6,6 bilhões em receitas. Já o mercado Europeu, considerando 10 países (Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia e Reino Unido), manteve-se estável no ano passado, com um mercado avaliado em € 2,3 bilhões.

Já no Brasil, segundo o relatório, a frota de PTAs para locação registrou em 2012 um crescimento espantoso de 30% em relação ao ano anterior, o que elevou a frota total nacional para estimadas 19.500 unidades.

AVANÇO

Acompanhando a demanda crescente, a Solaris se desenvolveu rapidamente nos últimos cinco anos, atingindo receitas de US$ 110 milhões em 2012. No entanto, com a freada inesperada do mercado o foco mudou, abrindo oportunidade de a empresa equalizar melhor seu avanço recente em termos organizacionais. “Apesar do crescimento menor, o ano de 2012 foi de grandes conquistas para nós, pois trabalhamos internamente para melhorar processos e reduzir custos”, afirma Esteves. “Com isso, chegamos ao final do ano com uma empresa mais ajustada, focada na rentabilidade e fortalecida para enfrentar um mercado cada vez mais competitivo.”

Para o executivo, mesmo que o mercado retome rapidamente o ritmo forte de desenvolvimento dos últimos anos, no curto prazo a empresa deve continuar a se concentrar na consolidação de seu processo de modernização, mantendo os investimentos em “crescimento orgânico”. “Precisamos nos preparar para a continuação do ciclo de crescimento em um ambiente cada vez mais competitivo, em que os clientes querem mais por menos”, pontua.

SEGURANÇA

Outra área de destaque na atuação da Solaris é a de segurança no uso de PTAs, na qual a empresa já acumula um largo histórico de ações pontuais. De acordo com o gerente de qualidade Armando Cervães, para operar esses equipamentos é fundamental realizar análise e planejamento do trabalho, verificando os riscos latentes do local a fim de garantir a segurança dos trabalhadores e transeuntes.

Embora atenda a todas as indicações de segurança, o equipamento demanda uma preocupação extra em relação ao local, podendo apresentar pontos sensíveis como rede elétrica, imperfeições do solo, regiões de impacto e, até mesmo, risco de queda do operador, caso não utilize os equipamentos individuais de segurança. “Por isso, é preciso realizar uma análise geral para que possamos executar o trabalho de forma correta e segura”, diz Cervães.

Para evitar acidentes, acentua o gerente, é prioritário que o operador receba treinamentos específicos e de avaliação de risco, incluindo reconhecimento do ambiente e do equipamento que vai ser utilizado na operação. Segundo Cervães, desde 2011 a Solaris Brasil é homologada pela IPAF, que reconhece a empresa como propagadora de estratégias mais rígidas para treinamento de operadores (leia Box na pág. 87).

Empresa monta centro de treinamento em parceria com a IPAF

Recentemente, a Solaris implantou em sua matriz em Osasco (SP), o primeiro centro de treinamento em parceria com a IPAF. O projeto é responsável pela capacitação de operadores em diversos pontos do país, sejam clientes ou interessados em geral. Segundo Paulo Esteves, diretor da Solaris, o centro já formou cerca de 120 profissionais sob as normas do IPAF, além de outros 13 mil operadores treinados com as normas da própria empresa.

Para deslanchar o projeto, em 2012 a empresa contratou sete técnicos especializados em segurança certificados pela IPAF, responsáveis por aplicar os treinamentos in loco, principalmente em canteiros de obras mais afastados e que não contam com condições logísticas de levar os operadores ao centro de treinamento.

Com a realização de treinamentos constantes e focados na NR-35, os resultados apareceram rapidamente. Em 2012, as operações no Brasil que contam com equipamentos locados pela Solaris não se envolveram em qualquer tipo de acidente com equipamentos. “O operador precisa ser muito bem treinado, pois mesmo equipamentos sofisticados, com vários dispositivos de segurança de alerta, de nada adiantarão se os operadores não souberem utilizar esses recursos”, finaliza o gerente de qualidade, Armando Cervães.

 

 

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