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Revista M&T - Ed.174 - Novembro 2013
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Pórticos

Equipamentos imprimem ritmo industrial às obras do Rodoanel Leste

Quatorze equipamentos da Demag atuam no avanço das seções de concreto e na movimentação de peças pré-moldadas no canteiro

Em investimentos, o trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP) é a maior construção rodoviária em andamento no Brasil. Ao todo, são R$ 2,8 bilhões em aportes. Com 43 km de extensão, a via terá três faixas de rodagem em cada sentido e ligará as cidades paulistas de Mauá e Arujá, além de conectar as rodovias Ayrton Senna (SP-70) e Presidente Dutra (BR-116). Esse escopo condiz com o ritmo de fábrica que a SPMar empresa de engenharia de projetos que conduz as obras está imprimindo ao projeto para cumprir o cronograma de construção até 2014.

Dentro do orçamento governamental, a companhia tem a opção de escolher o fornecedor dos equipamentos utilizados na empreitada. Desse modo, para viabilizar a cadência acelerada, a empresa lança mão de pórticos produzidos pela Demag nas obras suspensas, que atravessarão trechos da Mata Atlântica repletos de mangues, rios e igarapés. “Ao todo, fornecemos 14 pórticos para a obra”, informa Ronaldo Coffone, gerente de vendas da fabricante.

FRENTES

Segundo o especialista, as máquinas estão divididas em duas frentes de trabalho: a primeira envolve quatro unidades, utilizadas no transporte e posicionamento dos segmentos de concreto ao longo da rodovia. “O outro grupo de 10 pórticos é usado na fábrica de pré-moldados, montada junto à obra”, explica Coffone. Essas máquinas elevam e transportam vigas, suportes e elementos de concreto. Os pórticos do Rodoanel são modelos da faixa entre 16 e 32 t de capacidade, com vãos viáveis de 16 a 18 m. Todos medem 12 m de altura.

Um aspecto desafiador da operação é acompanhar as necessidades de engenharia trazidas pelo projeto. Durante o avanço de obra, por exemplo, os segmentos de concreto precisaram ser redimensionados e, com isso, também os pórticos sofreram adaptações. “Os equipamentos retornaram à Demag, que reestruturou suas capacidades”, revela o executivo.

ACESSÓRIOS

Em termos de acessórios especiais, os pórticos contam com um enrolador de cabos. Constituído por uma estrutura simples acoplada a cada perna do equipamento, sua função é auxiliar no cabeamento que fornece energia à operação, evitando inclusive que seja cortado por qualquer movimentação errada nos trilhos. “Como comparação, o acessóri


Em investimentos, o trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP) é a maior construção rodoviária em andamento no Brasil. Ao todo, são R$ 2,8 bilhões em aportes. Com 43 km de extensão, a via terá três faixas de rodagem em cada sentido e ligará as cidades paulistas de Mauá e Arujá, além de conectar as rodovias Ayrton Senna (SP-70) e Presidente Dutra (BR-116). Esse escopo condiz com o ritmo de fábrica que a SPMar empresa de engenharia de projetos que conduz as obras está imprimindo ao projeto para cumprir o cronograma de construção até 2014.

Dentro do orçamento governamental, a companhia tem a opção de escolher o fornecedor dos equipamentos utilizados na empreitada. Desse modo, para viabilizar a cadência acelerada, a empresa lança mão de pórticos produzidos pela Demag nas obras suspensas, que atravessarão trechos da Mata Atlântica repletos de mangues, rios e igarapés. “Ao todo, fornecemos 14 pórticos para a obra”, informa Ronaldo Coffone, gerente de vendas da fabricante.

FRENTES

Segundo o especialista, as máquinas estão divididas em duas frentes de trabalho: a primeira envolve quatro unidades, utilizadas no transporte e posicionamento dos segmentos de concreto ao longo da rodovia. “O outro grupo de 10 pórticos é usado na fábrica de pré-moldados, montada junto à obra”, explica Coffone. Essas máquinas elevam e transportam vigas, suportes e elementos de concreto. Os pórticos do Rodoanel são modelos da faixa entre 16 e 32 t de capacidade, com vãos viáveis de 16 a 18 m. Todos medem 12 m de altura.

Um aspecto desafiador da operação é acompanhar as necessidades de engenharia trazidas pelo projeto. Durante o avanço de obra, por exemplo, os segmentos de concreto precisaram ser redimensionados e, com isso, também os pórticos sofreram adaptações. “Os equipamentos retornaram à Demag, que reestruturou suas capacidades”, revela o executivo.

ACESSÓRIOS

Em termos de acessórios especiais, os pórticos contam com um enrolador de cabos. Constituído por uma estrutura simples acoplada a cada perna do equipamento, sua função é auxiliar no cabeamento que fornece energia à operação, evitando inclusive que seja cortado por qualquer movimentação errada nos trilhos. “Como comparação, o acessório se assemelha a um enrolador de mangueiras comum, mas que evita problemas como a parada das máquinas e, consequentemente, da própria obra”, afirma Coffone.

Além disso, alguns dos pórticos utilizados nas obras do Rodoanel operam em tandem, realizando movimentação de peças em conjunto. Ou seja, duas máquinas trabalham em paralelo, dividindo capacidade e se locomovendo de forma sincronizada. “Também foram considerados inversores de frequência, que auxiliam no controle da velocidade, aceleração e desaceleração do pórtico”, diz o especialista, complementando que sistemas anticolisão também foram adicionados ao sistema, permitindo a atuação simultânea de dois ou mais equipamentos sem comprometer a segurança.

ADAPTAÇÃO

Coffone explica ainda que, no caso de pórticos, a talha ou sistema de içamento pode ser igual para diferentes projetos, variando apenas em capacidade. Um exemplo de adaptação, segundo ele, são os pórticos e pontes rolantes de processos, aplicadas em linhas de produção e, portanto, adaptadas para um regime de trabalho mais frenético.

A Demag produz toda a estrutura dos pórticos, enquanto a talha é importada da Alemanha. Construídas inteiramente em chapas de aço, as peças do suporte são cortadas e soldadas. Na sequência, as partes passam por um jateamento para limpeza e, depois, pela pintura. O tempo de fabricação para cada ponte rolante varia de 16 a 20 semanas, o necessário para que as vigas e pernas sejam construídas enquanto aguardam a produção, despacho e liberação da talha.

Conheça detalhes do trecho leste do Rodoanel

O trecho do Rodoanel Leste constitui um dos principais caminhos de escoamento de mercadorias do país, ligando o Porto de Santos ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. De acordo com o Governo do Estado, 24 mil veículos devem transitar diariamente pelo percurso, com até 70% do fluxo constituídos por caminhões pesados. A previsão é que o tempo de viagem na região seja reduzido em até uma hora nos horários de pico.

Ligada ao Grupo Bertin, a Concessionária SPMar é a empresa que detém a administração do trecho Sul e está realizando a obra de construção do trecho Leste. Iniciada em maio de 2007, a construção da seção Sul foi concluída em abril de 2010, ligando as cidades paulistas de Embu das Artes e Mauá, em um trecho com 61 km de extensão. A administração da rodovia pela empresa tem duração prevista de 35 anos.

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