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Revista M&T - Ed.229 - Novembro 2018
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Empresa

Engenharia da inovação

A ZF comemora 60 anos no Brasil com a abertura de um novo Centro de Competência para o segmento fora de estrada, que fornecerá eixos ao mercado global de equipamentos

Criada há mais de 100 anos pelo conde Ferdinand Von Zeppelin, a ZF completa 60 anos de atuação no Brasil. A celebração ocorre em momento emblemático para a empresa, uma vez que a inovação tecnológica – seu DNA desde a origem – vem se tornando uma das principais commodities de alto valor agregado em todo o mundo. Nesse sentido, a unidade brasileira – a primeira fora da Alemanha – é vista como estratégica para a empresa, que acaba de criar aqui seu novo Centro de Competência, a fim de concentrar a produção dos eixos off-road para atender aos mercados globais.

Mais que acompanhar de perto a evolução da linha de montagem e qualidade dos produtos desenvolvidos ao redor do planeta, o novo arranjo produtivo atesta como a unidade brasileira contribui para os avanços de processos e produtos da própria companhia. Um compromisso, aliás, assumido desde o início de sua presença no país. “A ZF foi uma das poucas multinacionais de autopeças a participar ativamente de todo o processo de instalação, desenvolvimento e expansão da indústria automotiva brasileira” relembra Wilson Bricio, presidente da ZF América do Sul.

Essa perfeita sintonia fica agora cristalizada no novo Centro de Competência instalado no país. Segundo Stefan Prebeck, diretor global de engenharia da Unidade de Negócios Fora-de-Estrada da ZF, o foco do novo núcleo são os principais mercados da América Latina, Oriente e Europa, nos quais há uma forte demanda para estes produtos. “Essa é mais uma prova de que o Brasil é considerado um centro desenvolvedor de tecnologia mundial”, destaca o executivo.

Fazendo coro, o gerente da Unidade de Negócios para Tecnologia Industrial da ZF América do Sul, Paulo Vecchia, revela que estão previstos novos investimentos, além da contratação de engenheiros e equipes de campo. “O objetivo é acelerar o tempo de desenvolvimento de novos produtos e reduzir o tempo de resposta aos clientes”, explica.

INOVAÇÃO

Atualmente, o mercado global de eixos dianteiros tracionados movimenta 500 mil unidades, considerando as montadoras que constroem o seu próprio eixo. Isoladamente, o mercado brasileiro representa aproximadamente 11% deste total. “Com esta ação, o objetivo principal é ampliar o portf


Criada há mais de 100 anos pelo conde Ferdinand Von Zeppelin, a ZF completa 60 anos de atuação no Brasil. A celebração ocorre em momento emblemático para a empresa, uma vez que a inovação tecnológica – seu DNA desde a origem – vem se tornando uma das principais commodities de alto valor agregado em todo o mundo. Nesse sentido, a unidade brasileira – a primeira fora da Alemanha – é vista como estratégica para a empresa, que acaba de criar aqui seu novo Centro de Competência, a fim de concentrar a produção dos eixos off-road para atender aos mercados globais.

Mais que acompanhar de perto a evolução da linha de montagem e qualidade dos produtos desenvolvidos ao redor do planeta, o novo arranjo produtivo atesta como a unidade brasileira contribui para os avanços de processos e produtos da própria companhia. Um compromisso, aliás, assumido desde o início de sua presença no país. “A ZF foi uma das poucas multinacionais de autopeças a participar ativamente de todo o processo de instalação, desenvolvimento e expansão da indústria automotiva brasileira” relembra Wilson Bricio, presidente da ZF América do Sul.

Essa perfeita sintonia fica agora cristalizada no novo Centro de Competência instalado no país. Segundo Stefan Prebeck, diretor global de engenharia da Unidade de Negócios Fora-de-Estrada da ZF, o foco do novo núcleo são os principais mercados da América Latina, Oriente e Europa, nos quais há uma forte demanda para estes produtos. “Essa é mais uma prova de que o Brasil é considerado um centro desenvolvedor de tecnologia mundial”, destaca o executivo.

Fazendo coro, o gerente da Unidade de Negócios para Tecnologia Industrial da ZF América do Sul, Paulo Vecchia, revela que estão previstos novos investimentos, além da contratação de engenheiros e equipes de campo. “O objetivo é acelerar o tempo de desenvolvimento de novos produtos e reduzir o tempo de resposta aos clientes”, explica.

INOVAÇÃO

Atualmente, o mercado global de eixos dianteiros tracionados movimenta 500 mil unidades, considerando as montadoras que constroem o seu próprio eixo. Isoladamente, o mercado brasileiro representa aproximadamente 11% deste total. “Com esta ação, o objetivo principal é ampliar o portfólio de soluções para a área off-road em todo o mundo, que passa por um momento de expansão e modernização contínua, ajudando a atender às máquinas destinadas a todos os tipos de operação, seja no campo como nos canteiros de obras”, comenta Vecchia.

Bricio: participação no desenvolvimento do país

Para tanto, a empresa vem trabalhando forte para transferir o conceito de sistemas inteligentes – já amplamente assimilado no segmento de automóveis de passeio e de utilitários comerciais – para aplicação também em veículos fora de estrada. E vê no Brasil um mercado muito promissor para isso, principalmente na área agrícola.

Segundo Silvio Furtado, diretor de vendas da ZF América do Sul, a empresa já vem dialogando e estudando com fabricantes e clientes como aplicar essas tecnologias em tratores agrícolas, por exemplo, tendo em vista a grande demanda por produtividade existente neste segmento. “Para um produtor, é fundamental monitorar a sua produção, saber exatamente onde e como o equipamento está rodando, em vista das grandes extensões de terras”, ele afirma, destcando ainda que a empresa vem trabalhando nesse sentido em conjunto com universidades e setores produtivos da cana-de-açúcar (na região de Jabuticabal, no interior paulista) e de grãos (no Centro-Oeste). “Já temos máquinas sendo testadas nesseas operações.”

Na área da construção, todavia, esse movimento deve demorar mais um pouco, como destaca o especialista. “Nessa área, já vem acontecendo uma recuperação da produção, mas ainda não das vendas, o que deve levar mais uns três anos”, diz Furtado. “Nesse setor, o desenvolvimento deve ocorrer principalmente em relação às transmissões e comunicação com eixo, visando a obter maior produtividade, redução no consumo de combustível e ganhos no torque.”

EXPERTISE

Na visão da ZF, o Brasil é respeitado globalmente por sua engenharia de inovação, sobretudo no segmento off-road, o que justifica o investimento no país. Um exemplo claro disso é a expertise do país em energias alternativas, que inclusive já vem sendo replicada pela China no campo do etanol e em plantações de cana-de-açúcar. Na opinião de Victor Rosales, gerente sênior da área desenvolvimento da divisão off-road da ZF na China, a experiência adquirida em campo e a aplicação final do produto no Brasil vêm ajudando a reduzir tempo e custos de desenvolvimento de produtos globais.

Na mesma linha, o know-how brasileiro para cálculo de desempenho de esterçamento de eixos, por exemplo, já está incorporado à biblioteca de ferramentas de desenvolvimento de produtos do grupo, para utilização em centros de engenharia até na própria Alemanha, berço da companhia. O exemplo mais recente de desenvolvimento bem-sucedido foi o lançamento do Eixo TSA23, destinado ao setor agrícola, que obteve receptividade positiva do mercado. Com design e aplicação desenvolvidos integralmente pela engenharia de produto no Brasil, o produto vem demonstrando estar em linha com a necessidade do cliente e das montadoras. “Nos últimos 33 anos, a unidade brasileira sempre mobilizou esforços no sentido de desenvolver tecnologias específicas para as aplicações locais”, observa Vecchia.

De acordo com o executivo, os eixos nacionais vêm recebendo diversos aperfeiçoamentos no projeto, como a criação de carcaças modulares, que trouxeram maior eficiência e facilidade na manutenção, demandando um número mais reduzido de ferramentas. Além disso, a ZF também trabalhou para reduzir o peso do equipamento, paralelamente ao aumento de sua robustez, o que trouxe a possibilidade de aplicação em front loader, uma solução atualmente disponível na família de eixos TSA da marca. “Toda essa expertise no desenvolvimento de eixos permitiu inclusive que novos tratores passassem a ser fabricados no Brasil”, acresce o gerente.

Unidade brasileira contribui para os avanços de produtos e processos do grupo

MARCA

Mas toda essa história de desenvolvimento também está simbolizada em um recorde histórico para a ZF no Brasil, desta vez de cunho quantitativo. No ano passado, a empresa celebrou a marca histórica de 500 mil eixos produzidos na fábrica de Sorocaba (SP), que conta com um portfólio que inclui eixos dianteiros para tratores e máquinas agrícolas – com potências de 75 a 240 cv – e dianteiros e traseiros para retroescavadeiras, utilizadas no segmento de construção.

A produção no local foi iniciada em 1985, ano em que a média mensal de produção alcançada era de 148 unidades. Décadas depois, o recorde em um único mês ocorreu em outubro de 2016, quando a planta entregou 3.290 eixos. Já o maior volume anual de produção se deu em 2010, com 30.243 unidades produzidas ao longo de 12 meses. “De lá para cá, os eixos APL da ZF possibilitaram a produção local de máquinas agrícolas de maior potência e permitiram um salto na produtividade dos tratores rurais brasileiros”, garante Vecchia.

Saiba mais:

ZF: www.zf.com.br

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