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Revista M&T - Ed.234 - Junho 2019
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Empresa

Ênfase no pós-venda

Ao inaugurar uma nova estrutura em São Paulo, a Manitowoc concentra as operações de vendas, serviços e treinamentos para se aproximar ainda mais de seus clientes
Por Marcelo Januário (Editor)

Enquanto o mercado de guindastes segue morno no país, muitos players do setor ajustam suas estruturas à nova realidade, buscando aproximar-se dos usuários das máquinas e preparar o terreno para uma retomada mais forte. É o caso da Manitowoc, que acaba de inaugurar sua nova sede latino-americana na capital paulista.

Agora instalada em uma área de 1.614 m2 de um centro empresarial às margens do Rio Tietê, em São Paulo, a empresa deixou para trás as instalações em Barueri (SP), Santana do Parnaíba (SP) e Passo Fundo (RS) para melhorar a logística de suas operações, atualmente concentrada majoritariamente no atendimento à frota de aproximadamente 1.000 máquinas ativas espalhadas pelo país.

Com fácil acesso aos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos, além da proximidade às rodovias dos Bandeirantes e Anhanguera, a nova estrutura abriga estoque de peças, salas de treinamento e escritórios, tanto administrativos como comerciais. “O Brasil continua sendo um enigma, ninguém sabe quando vai melhorar”, afirma Cristian A. Galaz, vice-presidente da Manitowoc para a América Latina. “Mas temos confiança de que vai melhorar nos próximos anos. E a prova disso é a abertura desta estrutura.”

Ocupando um galpão posicionado ao lado de importantes empresas de logística, o espaço irá viabilizar um atendimento mais rápido às necessidades dos clientes. “Um espaço como este é importante principalmente por refletir a capacidade de as empresas se adaptarem à realidade do mercado”, comenta Galaz. “Fizemos esse investimento pensando em uma estrutura capaz de satisfazer, em um mesmo lugar, a todas as necessidades dos nossos clientes, seja em relação a peças, vendas de equipamentos, treinamento ou serviço técnico, tudo reunido em um mesmo prédio.”

NOVA ETAPA
Segundo o diretor de vendas da empresa para o Brasil, Renê Porto, a


Enquanto o mercado de guindastes segue morno no país, muitos players do setor ajustam suas estruturas à nova realidade, buscando aproximar-se dos usuários das máquinas e preparar o terreno para uma retomada mais forte. É o caso da Manitowoc, que acaba de inaugurar sua nova sede latino-americana na capital paulista.

Agora instalada em uma área de 1.614 m2 de um centro empresarial às margens do Rio Tietê, em São Paulo, a empresa deixou para trás as instalações em Barueri (SP), Santana do Parnaíba (SP) e Passo Fundo (RS) para melhorar a logística de suas operações, atualmente concentrada majoritariamente no atendimento à frota de aproximadamente 1.000 máquinas ativas espalhadas pelo país.

Com fácil acesso aos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos, além da proximidade às rodovias dos Bandeirantes e Anhanguera, a nova estrutura abriga estoque de peças, salas de treinamento e escritórios, tanto administrativos como comerciais. “O Brasil continua sendo um enigma, ninguém sabe quando vai melhorar”, afirma Cristian A. Galaz, vice-presidente da Manitowoc para a América Latina. “Mas temos confiança de que vai melhorar nos próximos anos. E a prova disso é a abertura desta estrutura.”

Ocupando um galpão posicionado ao lado de importantes empresas de logística, o espaço irá viabilizar um atendimento mais rápido às necessidades dos clientes. “Um espaço como este é importante principalmente por refletir a capacidade de as empresas se adaptarem à realidade do mercado”, comenta Galaz. “Fizemos esse investimento pensando em uma estrutura capaz de satisfazer, em um mesmo lugar, a todas as necessidades dos nossos clientes, seja em relação a peças, vendas de equipamentos, treinamento ou serviço técnico, tudo reunido em um mesmo prédio.”

NOVA ETAPA
Segundo o diretor de vendas da empresa para o Brasil, Renê Porto, a localização do espaço foi fundamental para o processo de unificação das operações, que já vem sendo planejada desde 2017, mas foi realizada em um tempo recorde de 60 dias, buscando obter maior agilidade na entrega de peças e no acesso ao parque de máquinas. “Antes, a logística era mais complexa”, diz ele. “Agora, juntamos o que estava separado e reforçamos nosso pós-venda, pois o atendimento é quem realmente vende as máquinas.”

Anunciada como o início de uma nova etapa na história da empresa no Brasil, um dos destaques da sede – inaugurada com um evento para clientes-chave realizado em maio – são duas áreas para treinamento equipadas com sete simuladores, que abrangem todos os modelos da marca. O detalhe é que essas salas de treinamento são abertas aos técnicos de todos os países da América Latina, inclusive de terceiros. “Os guindastes são máquinas-chave em qualquer processo de construção”, destaca Galaz. “Nesse cenário, um serviço de pós-venda rápido e eficiente também é vital para a performance dos nossos clientes dentro das obras. Por isso, o treinamento do pessoal técnico é muito importante para que os clientes tenham autossuficiência para fazer uma reparação rápida.”

Galaz (à esq.) e Porto: demanda por qualificação e manutenção

Com isso, a operação brasileira se torna a única fora dos EUA e da Alemanha a certificar os operadores com procedimentos de fábrica. “Algumas áreas atendem a toda a América Latina, como a de treinamento”, reforça Leandro Nilo de Moura, gerente de marketing para a América Latina [leia Entrevista a partir da pág. 45]. “Por isso, a empresa queria aumentar essa área, pois mesmo com o mercado em baixa para novas máquinas, a demanda por qualificação e manutenção continua.”

Com a expectativa de retomada, a empresa avalia que precisava de um espaço maior, até pela importância crescente que o atendimento vem ganhando no país. “Saímos de um cenário em que 40% dos equipamentos estavam sem uso, em uma ociosidade que chegou à ordem de mais ou menos 60%”, avalia Porto. “E com a recuperação do mercado, essas máquinas que estavam paradas vão voltar a trabalhar e precisar de manutenção.”

A empresa não revela o montante investido na transição, mas deixa claro que o novo espaço é mais representativo como um realinhamento estratégico do que em termos de investimento. “O que houve foi uma realocação dos recursos já existentes, com algum investimento na adequação da estrutura”, explica Moura. “Por outro lado, temos mais de um milhão de dólares de estoque em peças de reposição, o que pode parecer alto, mas está do tamanho ideal para o consumo atual da frota.”

MERCADO
Na atual conjuntura, a expectativa da Manitowoc é que a recuperação venha em meados de 2020. Para tanto, a empresa já traçou dois cenários, com e sem aprovação da reforma da Previdência. “Precisamos voltar a andar, pois a locomotiva está parada”, ressalta Porto, que aposta em setores como mineração, energia eólica, papel & celulose e óleo & gás. “No momento, temos uma Ferrari que está sem gasolina.”

Todavia, o diretor admite que a oscilação do câmbio também tem sido um entrave, pois boa parte dos clientes locadores trabalha com valores em real, que vem se desvalorizando. “Tem-se um recebível em real que não foi reajustado na mesma proporção em que o dólar subiu”, afirma. “Por isso, há essa grande expectativa de que a reforma venha logo, pois com isso o dólar pode cair e a locomotiva finalmente voltar a andar.”

ara o vice-presidente, o Brasil é um “mercado monstruoso” que em um futuro próximo vai começar a recuperação. Segundo ele, em breve as empresas vão precisar atualizar as frotas, o que representa a oportunidade de vender máquinas novas e também de colaborar com os clientes para manter as máquinas mais antigas. “Para nós e para todos os players do mercado, o Brasil é um gigante que atualmente está adormecido, mas vai despertar a qualquer momento”, pondera Galaz. “Nunca tivemos a intenção de fechar a operação brasileira. Apenas fizemos um ajuste de manufatura a nível global e, agora, com essas instalações, fizemos uma junção das atividades locais. Isso para sermos mais eficientes.”

Fabricante lançaaplicativo de configuração

Na área de serviços, uma das novidades da Manitowoc exibidas na bauma 2019 foi o aplicativo Boom Selector Chart, que permite usar o smartphone para determinar a melhor combinação entre a lança e a extensão do jib. “Com esse app, o cliente passa a ter a habilidade, com segurança, de configurar a máquina para um trabalho específico”, explica Leandro Nilo de Moura, gerente de marketing da empresa para a América Latina.

Trata-se do segundo aplicativo lançado pela marca, que há um ano já havia introduzido o Diagnostic Code App, que permite detectar as falhas mais comuns e, com isso, facilitar o processo de reparação das máquinas. Gratuitos, ambos os aplicativos estão disponíveis para aparelhos Android e iOS. “Em breve, teremos mais novidades no aplicativo de diagnóstico de falhas, com uma forma inédita de acessar a biblioteca técnica do produto”, antecipa o executivo.

Tela do app para configuração da lança: ganho de tempo e eficiência

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