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Revista M&T - Ed.167 - Abril 2013
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Operações Portuárias

Embraport recebe 1º lote de equipamentos

Navio chinês aporta com mais de nove mil toneladas em máquinas para movimentação de contêineres no maior investimento privado do setor portuário nacional
Por Camila Waddington

Com investimentos totais previstos de R$ 2,3 bilhões, a operação da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) contempla a movimentação de 2 milhões de TEUS – unidade equivalente a um contêiner de 20 pés e 2 bilhões de litros de etanol por ano. Esses volumes serão escoados quando o terminal estiver em plena operação, o que deve ocorrer até o segundo semestre deste ano.

Em fevereiro, a empresa recebeu o primeiro lote de equipamentos de grande porte para operar naquele que já é considerado o maior terminal portuário privado do Brasil, localizado na margem esquerda do porto de Santos (SP).

O lote de equipamentos desembarcados incluem três portêineres e 11 transtêineres construídos pela fabricante chinesa ZPMC. Com mais de 120 m de altura e 1,6 mil t de peso, os portêineres são um tipo de guindaste específico para retirar ou inserir contêineres nos navios. Já os transtêineres têm dimensões de 25 m de altura e 381 t cada, servindo para movimentar as cargas dentro do próprio pátio do terminal.

DESCARREGAMENTO

Provenientes de Xangai, os equipamentos foram trazidos por uma embarcação de 244 m de comprimento e 39 m de largura. No percurso, o navio primeiramente seguiu até a Barra de Santos e, posteriormente, adentrou pelo canal que leva à Embraport. De acordo com a empresa, o descarregamento das máquinas levou 22 dias para ser concluído, em uma operação que mobilizou 25 profissionais. “Esse equipamentos são os mais modernos do mundo para operação de contêineres e colocarão a Embraport na vanguarda tecnológica do setor”, diz Ernst Schulze, diretor-presidente da empresa.

Os equipamentos descarregados compreendem o primeiro de dois lotes que a Embraport receberá. Ao todo, a empresa irá operar com seis portêineres, sendo que cada um possui capacidade para carregar até 80 t. Quanto aos transtêineres, serão incorporadas 22 unidades no total, com capacidade de carga de até 41 t cada.

EMPREENDIMENTO

Voltado para suprir o crescimento da demanda portuária no país, o Terminal Embraport é um empreendimento majoritário da Odebrecht TransPort, em parceria com a DP World. Juntas, as duas empresas detêm 51% do projeto. A Coimex e o FI-FGTS, da Caixa Econômica Federal


Com investimentos totais previstos de R$ 2,3 bilhões, a operação da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) contempla a movimentação de 2 milhões de TEUS – unidade equivalente a um contêiner de 20 pés e 2 bilhões de litros de etanol por ano. Esses volumes serão escoados quando o terminal estiver em plena operação, o que deve ocorrer até o segundo semestre deste ano.

Em fevereiro, a empresa recebeu o primeiro lote de equipamentos de grande porte para operar naquele que já é considerado o maior terminal portuário privado do Brasil, localizado na margem esquerda do porto de Santos (SP).

O lote de equipamentos desembarcados incluem três portêineres e 11 transtêineres construídos pela fabricante chinesa ZPMC. Com mais de 120 m de altura e 1,6 mil t de peso, os portêineres são um tipo de guindaste específico para retirar ou inserir contêineres nos navios. Já os transtêineres têm dimensões de 25 m de altura e 381 t cada, servindo para movimentar as cargas dentro do próprio pátio do terminal.

DESCARREGAMENTO

Provenientes de Xangai, os equipamentos foram trazidos por uma embarcação de 244 m de comprimento e 39 m de largura. No percurso, o navio primeiramente seguiu até a Barra de Santos e, posteriormente, adentrou pelo canal que leva à Embraport. De acordo com a empresa, o descarregamento das máquinas levou 22 dias para ser concluído, em uma operação que mobilizou 25 profissionais. “Esse equipamentos são os mais modernos do mundo para operação de contêineres e colocarão a Embraport na vanguarda tecnológica do setor”, diz Ernst Schulze, diretor-presidente da empresa.

Os equipamentos descarregados compreendem o primeiro de dois lotes que a Embraport receberá. Ao todo, a empresa irá operar com seis portêineres, sendo que cada um possui capacidade para carregar até 80 t. Quanto aos transtêineres, serão incorporadas 22 unidades no total, com capacidade de carga de até 41 t cada.

EMPREENDIMENTO

Voltado para suprir o crescimento da demanda portuária no país, o Terminal Embraport é um empreendimento majoritário da Odebrecht TransPort, em parceria com a DP World. Juntas, as duas empresas detêm 51% do projeto. A Coimex e o FI-FGTS, da Caixa Econômica Federal, são os outros sócios do projeto, considerado o maior investimento privado no setor portuário brasileiro.

O porto de Santos, onde o Terminal Embraport está sendo instalado, registra um aumento consistente na movimentação de cargas e já opera muito próximo à sua capacidade máxima. Maior porto da América Latina e um dos 50 maiores do mundo o complexo no litoral paulista consolida-se agora também na operação de contêineres, na qual sozinho responde por 40% do volume total movimentado em todo o país.

Na última década, esse tipo de carga registrou aumento médio de 15% ao ano, em uma nítida indicação da necessidade de incremento da infraestrutura portuária. Com 13 quilômetros de cais entre as duas margens do estuário, a influência do porto santista é refletida na agroindústria não só do estado de São Paulo, como de grande parte das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além de diversos países do Mercosul.

Governo detalha investimentos em portos

O ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Leônidas Cristino, anunciou em dezembro a previsão de investimentos de R$ 54 bilhões no setor portuário brasileiro até 2017. Junto a essa projeção de aportes, ele também revelou que o setor privado terá forte contribuição nesse total e explicou mudanças nas regras para facilitar investimentos no setor.

Segundo ele, a partir de agora está liberada a construção de novos portos privativos após análise de investimento do governo. Desde que o projeto seja aprovado, haverá chamada pública para a obra, o que abre a possibilidade de mais de uma empresa apresentar projetos.

Outra mudança que deve ampliar a competitividade do setor de construção portuária é que não será mais necessário que a empresa que propôs a construção de um novo terminal comprove capacidade de carga própria para operá-lo. Isso significa que poderá movimentar carga de terceiros sem limites, potencializando a sua infraestrutura.

 

 

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