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Revista M&T - Ed.177 - Março 2014
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Fabricante

Em dose dupla

Consolidando o ingresso na Linha Amarela, a John Deere inaugura duas fábricas no país ao mesmo tempo para produzir pás carregadeiras, escavadeiras e retroescavadeiras
Por Thomas Tjabbes

A cidade de Indaiatuba (SP) foi escolhida pela John Deere para abrigar duas fábricas da linha de equipamentos pesados para construção, sendo uma delas em parceria com a japonesa Hitachi Construction Machinery, que produzirá escavadeiras de ambas as marcas. Durante o evento de inauguração das unidades, realizado no dia 11 de fevereiro, as duas empresas ressaltaram que o investimento conjunto de US$ 180 milhões representa um sinal claro de que acreditam em uma breve retomada do mercado brasileiro de construção.

Além dos principais executivos da John Deere e da Hitachi, o evento contou com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Este investimento representa uma união das indústrias norte-americana e japonesa para produzir no Brasil, apostando e ajudando no desenvolvimento do nosso mercado”, afirmou Temer.

Já o presidente mundial da John Deere Construção e Florestal, Michael Mack, enfatizou que a chegada das duas fábricas ao Brasil posiciona o país como segundo mercado global da marca em receitas. De fato, na linha de construção da John Deere o país ultrapassou a posição do Canadá, ficando agora atrás apenas dos EUA.

VANTAGENS

Mack informou que a produção – implantada em uma área com mais de 24 mil m² – gerará mais de 600 empregos diretos e 1.800 indiretos. Segundo o executivo, a empresa pretende realizar investimentos contínuos, impulsionar a transferência de tecnologias e qualificar mão de obra na própria região.

Em relação aos equipamentos, as vantagens de produção local também foram colocadas em evidência pelo executivo. “A nacionalização desses produtos viabiliza o financiamento via Finame/PSI, facilitando o acesso aos equipamentos, antes importados”, diz Mack.

Dentre os equipamentos que agora contam com produção nacional, estarão disponíveis – de forma progressiva – as pás carregadeiras de 2,1 m³ a 3,6 m³ de capacidade, bem como a retroescavadeira 310k. Na linha de escavadeiras, os modelos da John Deere variam de 17,7 a 34,7 toneladas de peso operacional. A Hitachi, parceira da John Deere desde 1988 e com forte atuação em construção e mineração, produzirá escavadeiras com as mesmas capacidades, porém com algumas


A cidade de Indaiatuba (SP) foi escolhida pela John Deere para abrigar duas fábricas da linha de equipamentos pesados para construção, sendo uma delas em parceria com a japonesa Hitachi Construction Machinery, que produzirá escavadeiras de ambas as marcas. Durante o evento de inauguração das unidades, realizado no dia 11 de fevereiro, as duas empresas ressaltaram que o investimento conjunto de US$ 180 milhões representa um sinal claro de que acreditam em uma breve retomada do mercado brasileiro de construção.

Além dos principais executivos da John Deere e da Hitachi, o evento contou com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Este investimento representa uma união das indústrias norte-americana e japonesa para produzir no Brasil, apostando e ajudando no desenvolvimento do nosso mercado”, afirmou Temer.

Já o presidente mundial da John Deere Construção e Florestal, Michael Mack, enfatizou que a chegada das duas fábricas ao Brasil posiciona o país como segundo mercado global da marca em receitas. De fato, na linha de construção da John Deere o país ultrapassou a posição do Canadá, ficando agora atrás apenas dos EUA.

VANTAGENS

Mack informou que a produção – implantada em uma área com mais de 24 mil m² – gerará mais de 600 empregos diretos e 1.800 indiretos. Segundo o executivo, a empresa pretende realizar investimentos contínuos, impulsionar a transferência de tecnologias e qualificar mão de obra na própria região.

Em relação aos equipamentos, as vantagens de produção local também foram colocadas em evidência pelo executivo. “A nacionalização desses produtos viabiliza o financiamento via Finame/PSI, facilitando o acesso aos equipamentos, antes importados”, diz Mack.

Dentre os equipamentos que agora contam com produção nacional, estarão disponíveis – de forma progressiva – as pás carregadeiras de 2,1 m³ a 3,6 m³ de capacidade, bem como a retroescavadeira 310k. Na linha de escavadeiras, os modelos da John Deere variam de 17,7 a 34,7 toneladas de peso operacional. A Hitachi, parceira da John Deere desde 1988 e com forte atuação em construção e mineração, produzirá escavadeiras com as mesmas capacidades, porém com algumas diferenças no sistema hidráulico e em outros conjuntos.

ESTREIA

Segundo a fabricante, o primeiro equipamento produzido e vendido pela nova fábrica foi uma escavadeira modelo 250G, de 24,9 toneladas de peso operacional. A máquina foi adquirida pela empresa Bessa Terraplenagem, sediada na cidade de Rio Branco (AC).

Segundo o diretor da empresa, Raimundo Bessa, o equipamento será utilizado para movimentação de terra. Para ele, a escolha na aquisição foi decidida principalmente por questões como qualidade de atendimento, disponibilidade e agilidade na reposição de peças. “Dentre as fabricantes do segmento, a John Deere possui um dos melhores atendimentos de pós-venda”, afirma o empresário.

A importância na velocidade de entrega de peças também foi destacada por Romualdo Farias da Silva, gerente operacional da Serveng Mineração. Segundo o especialista, a demora com importação de peças gera uma dificuldade para o cliente final, que não pode arcar com a produção parada. Por esse motivo, ele acredita que a entrada da joint venture no país representa uma vantagem a mais em um mercado de equipamentos altamente competitivo como o brasileiro.

“Certamente, a John Deere e a Hitachi terão um grande desafio pela frente, mas a qualidade do produto e do atendimento fará diferença para suprir a demanda de grandes projetos de construção, a exemplo das hidroelétricas e estradas”, diz ele. Para mineração, Farias demonstrou interesse nas escavadeiras de maior porte oferecidas pelas fabricantes, como as de 35 toneladas, encontradas em pedreiras e outras aplicações mais pesadas.

DISTRIBUIÇÃO

De acordo com o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann, a distribuição é uma base essencial para os planos de consolidação da joint venture no país, que continuará investindo para fortalecer a rede de distribuidores, que atualmente já atende a 90% do território nacional. “Mas tanto a produção na fábrica como os investimentos em cobertura nacional serão estipulados pela demanda do mercado”, afirma.

A exigência, diz o Herrmann, é que cada distribuidor mantenha um estoque próprio de peças preventivas e corretivas, bem como técnicos treinados e ferramentas adequadas para consertos em oficina. No caso de não haver as peças necessárias na distribuidora, a fabricante disponibiliza componentes das linhas de construção, agricultura e florestal a partir do estoque central de peças na América Latina, localizado na cidade de Campinas (SP).

Nos estados do Pará, Tocantins, Amazonas, Roraima, Acre e Amapá, o atendimento será feito pela Deltamaq, enquanto o estado de São Paulo e a região Nordeste serão cobertos pela Mega Máquinas. Para completar o atendimento na região Sudeste, bem como a região Sul, a responsabilidade da distribuição ficou com a Tauron Equipamentos.

Segundo o presidente da operação nacional, o setor agrícola já conhece os equipamentos da John Deere Agricultura e Florestal, o que pode representar outro importante marco na consolidação da linha de construção. “O Brasil tem crescido bastante em agricultura, principalmente no Centro-oeste, e os agricultores inevitavelmente necessitam de infraestrutura, como a construção de estradas”, conclui o executivo.

 

 

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