P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Revista M&T - Ed.129 - Outubro 2009
Voltar
Empresa

Dez anos de pioneirismo

Líder no mercado de plataformas aéreas de trabalho, a linha Genie incorpora uma plataforma de suporte de serviços no ano em que completa uma década de atuação no País

Quando a Genie iniciou suas atividades no Brasil, em 1999, o mercado de plataformas aéreas de trabalho era incipiente e esses equipamentos marcavam presença apenas nas obras e manutenções industriais de algumas empresas mais rigorosas em relação à segurança nas suas instalações. Passados dez anos, esses equipamentos já se consolidaram como a alternativa mais segura e eficiente para a realização de trabalhos em alturas elevadas e a empresa, que nesse período foi adquirida pelo grupo Terex, contribuiu de forma decisiva para a mudança desse cenário.

Segundo Gustavo Faria, diretor de vendas dessa linha de negócios da Terex Latin América, o impulso no mercado veio a partir de 2004, quando o parque brasileiro desse tipo de equipamento não totalizava mais de 150 unidades. Com o real fortalecido diante do dólar, tornou-se mais viável a importação dos equipamentos e as empresas de locação, impulsionadas pela disponiblidade de crédito, investiram na criação de frotas de plataformas aéreas de trabalho. “Esse mercado trabalha exclusivamente por sistema de locação e nossos equipamentos estão presentes em cerca de 95% das empresas desse setor no Brasil”, ele afirma.

Pelos seus cálculos, a marca Genie responde atualmente por cerca de 54% das 6.500 unidades em operação no País. Ele atribui tal liderança ao trabalho de divulgação desse conceito no mercado, bem como à atuação da Terex, juntamente com outros fabricantes do setor, para a regulamentação de normas relativas ao uso desse equipamento. “O histórico em todos os países onde houve a regulamentação é de crescimento.”

No Brasil, por exemplo, quando a Norma Regulamentadora Número 18 (NR-18) incorporou mudanças voltadas à maior segurança nas operações com o equipamento, em 2007, o mercado cresceu 100% em relação ao ano anterior. No final de 2007, o País contabilizava uma frota de cerca de 3.900 plataformas e, no ano seguinte, esse parque registrou um crescimento de 70%. “Além da questão da segurança e da revisão da NR-18, o mercado descobriu que o equipamento proporciona ganhos de produtividade”, diz Faria. Ele afirma que o ganho de tempo numa obra chega a cerca de 70% ao se eliminar a necessidade de montagem e desmontagem de andaimes.

Perspectivas de mer


Quando a Genie iniciou suas atividades no Brasil, em 1999, o mercado de plataformas aéreas de trabalho era incipiente e esses equipamentos marcavam presença apenas nas obras e manutenções industriais de algumas empresas mais rigorosas em relação à segurança nas suas instalações. Passados dez anos, esses equipamentos já se consolidaram como a alternativa mais segura e eficiente para a realização de trabalhos em alturas elevadas e a empresa, que nesse período foi adquirida pelo grupo Terex, contribuiu de forma decisiva para a mudança desse cenário.

Segundo Gustavo Faria, diretor de vendas dessa linha de negócios da Terex Latin América, o impulso no mercado veio a partir de 2004, quando o parque brasileiro desse tipo de equipamento não totalizava mais de 150 unidades. Com o real fortalecido diante do dólar, tornou-se mais viável a importação dos equipamentos e as empresas de locação, impulsionadas pela disponiblidade de crédito, investiram na criação de frotas de plataformas aéreas de trabalho. “Esse mercado trabalha exclusivamente por sistema de locação e nossos equipamentos estão presentes em cerca de 95% das empresas desse setor no Brasil”, ele afirma.

Pelos seus cálculos, a marca Genie responde atualmente por cerca de 54% das 6.500 unidades em operação no País. Ele atribui tal liderança ao trabalho de divulgação desse conceito no mercado, bem como à atuação da Terex, juntamente com outros fabricantes do setor, para a regulamentação de normas relativas ao uso desse equipamento. “O histórico em todos os países onde houve a regulamentação é de crescimento.”

No Brasil, por exemplo, quando a Norma Regulamentadora Número 18 (NR-18) incorporou mudanças voltadas à maior segurança nas operações com o equipamento, em 2007, o mercado cresceu 100% em relação ao ano anterior. No final de 2007, o País contabilizava uma frota de cerca de 3.900 plataformas e, no ano seguinte, esse parque registrou um crescimento de 70%. “Além da questão da segurança e da revisão da NR-18, o mercado descobriu que o equipamento proporciona ganhos de produtividade”, diz Faria. Ele afirma que o ganho de tempo numa obra chega a cerca de 70% ao se eliminar a necessidade de montagem e desmontagem de andaimes.

Perspectivas de mercado
Nesse cenário, a locação de plataformas de trabalho tornou-se um negócio atrativo, apesar de exigir investimento intensivo. Como os equipamentos trabalham parados e não são submetidos a grandes esforços, atingem uma vida útil média superior a dez anos, proporcionando uma taxa de retorno de 4% a 7%. Após um ligeiro desaquecimento do setor, em função da queda nas atividades econômicas, o mercado tende a apresentar uma demanda crescente, principalmente por parte da construção civil, conforme explica Gustavo Lima, diretor executivo da locadora Estaf Equipamentos.

“Até recentemente, as plataformas aéreas eram pouco conhecidas no País e, como o preço é um fator decisivo na locação, a maior procura tende a se concentrar no equipamento do tipo tesoura”, diz Lima. Mesmo assim, ele ressalta o rápido amadurecimento do mercado e o crescimento na demanda por outros modelos, como a lança articulada de 15 m, por exemplo. Sérgio Kariya, diretor da Mills Rental, uma divisão do grupo Mills, também aponta o aumento na demanda por equipamentos voltados para a construção civil. “Os modelos mais procurados são os de motor diesel, que atingem alturas de 15 a 30 m”, diz ele.

Gustavo Faria, da Terex, confirma que a lança articulada de 15 m é a mais procurada no mercado e figura como o carro-chefe da linha Genie. “Atendemos essa demanda com o modelo Z45, um equipamento versátil e com aplicação na maioria dos serviços em galpões industriais, instalações elétricas e outras atividades desse tipo.” Mesmo assim, ele ressalta que a empresa oferece uma ampla diversidade de modelos, desde as plataformas telescópicas de até 43 m de altura e as pantográficas - que substituem o uso de andaimes - até os modelos mais específicos, como os sobre esteiras, para aplicações todo-terreno, e os de chassi estreito e pneu de perfil baixo, para operações em áreas estreitas.

Para Ricardo Cançado Dias, diretor da Orguel Plataformas, esse mercado deve permanecer aquecido diante da demanda reprimida em setores como a indústria, obras de aeroportos e prestadores de serviços que realizam trabalhos em alturas.  “Constatamos seu potencial ao observar que esse equipamento figura como principal item de locação nos mercados maduros.”  “Por esse motivo, mesmo diante da crise não paramos de ampliar e modernizar nossa frota e, em 2009, estamos investindo pelo menos o mesmo que aplicamos no ano passado”, complementa João Alberto, sócio diretor da locadora Trimak.

Suporte de serviços
Nesse cenário, Gustavo Faria, da Terex, ressalta que a empresa direcionou seu foco também para a área de serviços, para proporcionar maior suporte à frota dos clientes. Ele se refere à criação do sistema Fleet Management, que inclui alguns serviços que já existiam e outros criados recentemente sob a mesma plataforma de atendimento ao mercado.  “Alguns clientes apresentam maior demanda nessa área e outros não, por isso desenvolvemos um sistema no qual ele pode escolher o nível de cobertura e paga um valor variável, de acordo com o seu negócio e demanda.”

O especialista explica que o sistema proporciona redução nos custos de manutenção do locador e inclui até mesmo a execução de todos os serviços pelo fabricante, com a alocação de mecânicos e de carro oficina e peças de reposição em suas operações.  “Com isso, ele pode oferecer ao seu cliente uma frota com garantia de fábrica.” O suporte oferecido pela Terex inclui reparos em equipamentos de outras marcas e a recompra de modelos usados como parte do pagamento em novas aquisições.  “Nesse último caso, reformamos o equipamento e agregamos valor a ele para a revenda, evitando que o mercado sofra um aviltamento.”

A empresa fechou o primeiro contrato dessa modalidade com a Sotreq, que opera com uma frota de 45 equipamento Genie, entre plataformas elevatórias e manipuladores telescópicos.  “Esse acordo faz parte do nosso plano de aumentar em cerca de 30% a 35% o faturamento da nossa frota de plataformas da filial do Rio de Janeiro, além da meta de expansão de 30% do nosso atual parque, previsto para o próximo ano”, explica Júlio Costa, gerente corporativo de locação da Sotreq.

Os manipuladores telescópicos, aliás, figuram como outra linha de equipamentos da família Genie, comercializados no mercado após a aquisição da empresa pela Terex, em 2002.  “Percebemos que havia complementaridade entre as linhas de produto, pois os manipuladores também proporcionam ganhos de produtividade no manuseio dos materiais, permintindo levar a carga até o andar do prédio em que ela será usada”, explica Gustavo Faria, da Terex. Ele ressalta ainda que o equipamento encontra diversas aplicações no canteiro, com a rápida substituição de seu implemento  tipo garfo por caçamba, silo para transporte de concreto e outros.

Além das plataformas aéreas de trabalho e dos manipuladores telescópicos, a linha Genie também inclui torres de iluminação, segmento no qual a empresa detém a liderança no mercado de construção, segundo avaliações de Faria. “Esses equipamentos também se destacam por proporcionar elevada produtividade e segurança em obras noturnas.” A partir deste ano, ele afirma que a empresa se prepara para disputar o segmento de torres de alta capacidade, como os mercados de mineração e aeroportos, com o lançamento de modelos de 20kV e dotados de oito refletores.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E