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Revista M&T - Ed.216 - Setembro 2017
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Fabricante

Despontando como marca global

Apostando no diferencial de seus equipamentos diesel-elétricos, a belga Keestrack reforça as estratégias para angariar distribuidores (e clientes) na América Latina
Por Melina Fogaça

Expandir as áreas de atuação e conquistar novos mercados, como os da América Latina, é um dos projetos estratégicos para os próximos anos da Keestrack, fabricante belga de soluções móveis de britagem e peneiramento. E um dos primeiros passos para isso – ao menos no Brasil – já foi dado, com a realização do 1º Encontro com Distribuidores, que aconteceu no início de agosto em Lagoa Santa (MG).

Como explica o gerente global de distribuição, Michael Brookshaw, a aspiração da empresa sediada em Bilzen – que produz equipamentos desde 1996 – é tornar-se uma marca global até 2020, em uma missão na qual o Brasil ocupa um papel central. “Iniciamos agora um projeto para expandir nossa rede de distribuidores, especialmente nas áreas de pós-venda, peças e serviços”, comenta o executivo. “Em relação ao Brasil, queremos que o país se torne o centro de atendimento da marca para toda a América Latina e até mesmo outros continentes.”

Para atingir a meta, Brookshaw projeta um expressivo aumento de aproximadamente 75% nas vendas até 2020, majoritariamente de novos equipamentos, além de um crescimento de 10% a 20% na comercialização de peças e serviços.

PROJEÇÃO

Empresa de controle familiar, a Keestrack conta atualmente com três fábricas: em Sternberk (na República Tcheca, considerada sua principal linha de produção), em Ponzano (na Itália) e em Chuzhou (na China). E, claro, também esta estrutura precisará avançar para chegar ao topo. “Ainda este ano esperamos completar uma ampliação de 7.000 m² da nossa fábrica maior, em Sternberk, com uma nova expansão já planejada para o biênio 2019-2020”, revela Brookshaw. “Além disso, temos quatro centros de treinamento e uma rede de vendas e serviços que atualmente cobre 46 países, com 65 distribuidores em todos os continentes.”

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Keestrack possui uma instalação em Dallas, que concentra todas as atividades de pós-venda e representa um elemento importante na estratégia da empresa em se tornar um dos principais fornecedores de britadores para as indústrias de reciclagem e agregados em todo o mundo.

E isso inclui a América Latina. Para o gerente de vendas Paul Fox, a região latino-americana justifica o aport


Expandir as áreas de atuação e conquistar novos mercados, como os da América Latina, é um dos projetos estratégicos para os próximos anos da Keestrack, fabricante belga de soluções móveis de britagem e peneiramento. E um dos primeiros passos para isso – ao menos no Brasil – já foi dado, com a realização do 1º Encontro com Distribuidores, que aconteceu no início de agosto em Lagoa Santa (MG).

Como explica o gerente global de distribuição, Michael Brookshaw, a aspiração da empresa sediada em Bilzen – que produz equipamentos desde 1996 – é tornar-se uma marca global até 2020, em uma missão na qual o Brasil ocupa um papel central. “Iniciamos agora um projeto para expandir nossa rede de distribuidores, especialmente nas áreas de pós-venda, peças e serviços”, comenta o executivo. “Em relação ao Brasil, queremos que o país se torne o centro de atendimento da marca para toda a América Latina e até mesmo outros continentes.”

Para atingir a meta, Brookshaw projeta um expressivo aumento de aproximadamente 75% nas vendas até 2020, majoritariamente de novos equipamentos, além de um crescimento de 10% a 20% na comercialização de peças e serviços.

PROJEÇÃO

Empresa de controle familiar, a Keestrack conta atualmente com três fábricas: em Sternberk (na República Tcheca, considerada sua principal linha de produção), em Ponzano (na Itália) e em Chuzhou (na China). E, claro, também esta estrutura precisará avançar para chegar ao topo. “Ainda este ano esperamos completar uma ampliação de 7.000 m² da nossa fábrica maior, em Sternberk, com uma nova expansão já planejada para o biênio 2019-2020”, revela Brookshaw. “Além disso, temos quatro centros de treinamento e uma rede de vendas e serviços que atualmente cobre 46 países, com 65 distribuidores em todos os continentes.”

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Keestrack possui uma instalação em Dallas, que concentra todas as atividades de pós-venda e representa um elemento importante na estratégia da empresa em se tornar um dos principais fornecedores de britadores para as indústrias de reciclagem e agregados em todo o mundo.

E isso inclui a América Latina. Para o gerente de vendas Paul Fox, a região latino-americana justifica o aporte, pois se trata de um mercado ainda a ser explorado, com importância econômica significativa e, não menos relevante, amplo território. Mas, até por isso, é imprescindível marcar posição. De fato, na visão de Fox, uma maior representatividade na região pode evitar alguns percalços, como a falta de estoque de peças, além da dificuldade na manutenção do equipamento com pessoal especializado. “Precisamos manter distribuidores locais e preparados, pois nossa política consiste em não comercializar diretamente os produtos, mas somente por meio de distribuidores”, explica o executivo. “E já conversamos com parceiros locais em países como Bolívia, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai, sendo que todos já sinalizaram interesse em se associar a nós.” Inclusive, a empresa deve anunciar em breve seu distribuidor no Brasil.

Segundo ele, um dos primeiros resultados obtidos na região foi a venda de um lote de equipamentos para a distribuidora paraguaia Proyect, incluindo dois britadores móveis de mandíbula B4e, o britador cônico sobre esteiras H4 e a classificadora C6e. “Mesmo sendo uma economia relativamente acanhada, o Paraguai vive uma estabilidade consistente, com moeda estável e economia em crescimento”, comenta Orlando Cazal, diretor da Proyect.

CONCEITO

Além da distribuição, há a tecnologia, evidentemente. Como diferencial, a Keestrack aposta no conceito diesel-elétrico, representado por soluções como a nova versão do britador cônico sobre esteiras H4e, apresentado em primeira mão na ConExpo-CON/AGG no início deste ano.

E as soluções atuais devem muito à expertise angariada pela marca. Afinal, o primeiro equipamento híbrido da fabricante belga, a classificadora C6, foi introduzida no mercado global já em 2012. “A Keestrack está na vanguarda da implementação de tecnologias para a redução de consumo de combustível sem perda de desempenho, o que inclui sistema hidráulico com sensor de carga e opções de acionamento diesel-elétrico“, detalha Fox.

Segundo ele, a H4e produz até 250 t/h, permitindo plena operação via rede ou por gerador externo, com baixo custo de operação e manutenção. “Em comparação ao equipamento padrão, o modelo híbrido completo oferece uma economia significativa em relação ao custo total de propriedade, por um período de até cinco anos”, garante o gerente de vendas.

Por sua vez, Brookshaw explica que os modelos totalmente elétricos também apresentam vantagens econômicas consideráveis, especialmente em relação ao consumo de combustível, em uma redução de 30% em relação às unidades convencionais. “Os modelos elétricos proporcionam margens de economia ainda maiores, de 50%, quando alimentados por gerador, e 70%, quando conectados a uma fonte de energia.”

Outro diferencial dos equipamentos é o sistema hidráulico com sensor de carga, que a empresa vem utilizando há muitos anos. De forma geral, conforme ressalta o executivo, os monitores hidráulicos alimentam e ajustam a carga automaticamente, dentro das exigências de cada projeto. “Como resultado, podem ser economizados em torno de 4 e 6 litros de combustível por hora”, frisa. “Quando aplicado a uma operação típica de 1.500 horas, gera uma economia de até 7.500 litros.”

ROBUSTEZ

Em seu portfólio, a Keestrack também conta com britadores móveis sobre esteiras, como os modelos R6 (60 ton), R3 (33 ton) e R5 (55 ton). De acordo com Fox, os dois últimos são máquinas leves, mas ao mesmo tempo robustas, sendo indicadas para produtores de agregados ou empresas de reciclagem, nas configurações diesel-hidráulica ou diesel-elétrica.

O modelo maior tem capacidade de produção de até 500 t/h e também está disponível na versão diesel-elétrica. “Os especialistas em extração de pedras e agregados reconhecem as vantagens fundamentais de nossas plantas híbridas diesel-elétricas”, comenta Fox. “Nossas plantas móveis constituem uma alternativa de alto rendimento às instalações estáticas, especialmente em pedreiras de pequeno a médio porte que atuam na produção de asfalto e concreto.”

Além de pedreiras, os equipamentos também são talhados para aplicações na reciclagem de materiais oriundos da construção e demolição, como areia, cascalho, concreto, asfalto, madeira, carvão e minérios, entre outros. “A reciclagem é uma das principais aplicações que a empresa busca expandir na América Latina”, diz Brookshaw. “Na verdade, cerca de 50% dos nossos negócios são voltados para o mercado de reciclagem, que é muito forte na Europa.”

Para o futuro, a empresa já vem trabalhando em um novo sistema de britagem móvel, mas não revela detalhes do projeto. O certo é que pode contar com features como o sistema de telemetria Keestrack-er, um recurso de suporte online para clientes e distribuidores que, conforme explica Fox, permite armazenar dados e criar relatórios para monitorar as operações das máquinas ao longo do tempo. “Esta solução pode gerar eficiência, seja na troca de peças de reposição e desgaste ou na manutenção contínua da frota”, diz. “Além disso, com a função GPS é possível localizar uma máquina e rastrear sua rota, distância e velocidade.”

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