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Revista M&T - Ed.175 - Dez/Jan 2014
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Equipamentos Compactos

Demanda estimula fabricantes e distribuidores

Enquanto nos EUA há um equipamento compacto para cada três operários da construção civil, no Brasil a proporção é de um para 150, o que mostra a dimensão da oportunidade de mercado para as empresas que investem nesse tipo de máquina

Apresentados recentemente como um novo nicho de mercado no Brasil, os equipamentos compactos atualmente estão recebendo demanda suficiente para substituir a mão de obra em canteiros urbanos, nos quais a mobilidade e a economia nos custos são fatores primordiais. É nisso que aposta a Maxter, por exemplo, que distribui máquinas compactas para diversas frentes de trabalho.

A empresa acaba de trazer ao Brasil as novas caçambas trituradoras da MB Crusher e os rompedores hidráulicos da All Work para demolição e reciclagem de materiais. Em outra frente, aparecem as novas autobetoneiras da Carmix para obras de pequeno porte e de difícil acesso, assim como dumpers e pás carregadeiras compactas da Wacker Neuson. A lista de opções da empresa é extensa, sendo que para obras de rodovias a Maxter também distribui a linha Simex de fresadoras autonivelantes, valetadeiras, niveladores de asfalto, compactadores e escarificadoras.

Para Marco Colombo, gerente comercial da Maxter, o parque de máquinas no Brasil está com boa disponibilidade para modelos acima de 16 toneladas, porém mantém-se defasado em relação aos equipamentos compactos. “Nas construtoras, entre 80 e 90% da frota são compostos por equipamentos acima de 20 t, mas o cenário está mudando com a busca crescente por modelos entre 3 e 4 toneladas”, diz ele.

O executivo acrescenta que, nos EUA e na Europa, a disponibilidade desses equipamentos é de uma unidade para cada três operários, enquanto no Brasil essa proporção é de uma para 150. Logo, a indústria tem nesse mercado um amplo espaço para crescer.

NOVA FRENTE

De modo geral, esses equipamentos são demandados principalmente para operar em espaços confinados, como vias estreitas, subsolos e canteiros de obras urbanas. Em projetos de túneis, o executivo da Maxter cita a tendência de uso crescente de compactos por conta do diâmetro mais estreito para operação, além da possibilidade de aplicações em remoção, carregamento e transporte de materiais. Em conjunto, a dificuldade de tráfego urbano e a necessidade de menor risco de acidentes, emissão de poluentes e consumo de combustível configuram essa nova frente para as empresas. “Mesmo as


Apresentados recentemente como um novo nicho de mercado no Brasil, os equipamentos compactos atualmente estão recebendo demanda suficiente para substituir a mão de obra em canteiros urbanos, nos quais a mobilidade e a economia nos custos são fatores primordiais. É nisso que aposta a Maxter, por exemplo, que distribui máquinas compactas para diversas frentes de trabalho.

A empresa acaba de trazer ao Brasil as novas caçambas trituradoras da MB Crusher e os rompedores hidráulicos da All Work para demolição e reciclagem de materiais. Em outra frente, aparecem as novas autobetoneiras da Carmix para obras de pequeno porte e de difícil acesso, assim como dumpers e pás carregadeiras compactas da Wacker Neuson. A lista de opções da empresa é extensa, sendo que para obras de rodovias a Maxter também distribui a linha Simex de fresadoras autonivelantes, valetadeiras, niveladores de asfalto, compactadores e escarificadoras.

Para Marco Colombo, gerente comercial da Maxter, o parque de máquinas no Brasil está com boa disponibilidade para modelos acima de 16 toneladas, porém mantém-se defasado em relação aos equipamentos compactos. “Nas construtoras, entre 80 e 90% da frota são compostos por equipamentos acima de 20 t, mas o cenário está mudando com a busca crescente por modelos entre 3 e 4 toneladas”, diz ele.

O executivo acrescenta que, nos EUA e na Europa, a disponibilidade desses equipamentos é de uma unidade para cada três operários, enquanto no Brasil essa proporção é de uma para 150. Logo, a indústria tem nesse mercado um amplo espaço para crescer.

NOVA FRENTE

De modo geral, esses equipamentos são demandados principalmente para operar em espaços confinados, como vias estreitas, subsolos e canteiros de obras urbanas. Em projetos de túneis, o executivo da Maxter cita a tendência de uso crescente de compactos por conta do diâmetro mais estreito para operação, além da possibilidade de aplicações em remoção, carregamento e transporte de materiais. Em conjunto, a dificuldade de tráfego urbano e a necessidade de menor risco de acidentes, emissão de poluentes e consumo de combustível configuram essa nova frente para as empresas. “Mesmo assim, o mercado não está fácil”, pondera Colombo.

Com a desaceleração no crescimento da construção civil, a resposta do mercado tem sido conservadora e muitas empresas estão deixando de renovar as frotas por conta da instabilidade. Segundo ele, esses equipamentos duram em média até cinco anos (ou 25 mil horas de operação), dependendo das condições ambientais e operacionais. “Se a troca não for feita após esse período, as máquinas estão sujeitas a uma perda de eficiência que pode acarretar custos maiores para o usuário”, diz o especialista.

Com o objetivo de fortalecer esse mercado, a Maxter investiu R$ 3 milhões na estrutura de suporte comercial e de pós-venda. Dentro desse plano, a empresa está estruturando novas instalações com estoque próprio de 80% das peças de reposição, bem como equipes de assistência técnica. De acordo com Colombo, os investimentos servirão para atender a uma rede crescente de distribuidores. “Esse crescimento se mostrou palpável nos contratos fechados entre junho e julho, incluindo duas novas distribuidoras para atender à região Nordeste e ao Rio Grande do Sul, que estão demandando equipamentos, principalmente rompedores para pedreiras”, diz ele. “A expectativa é boa, pois se continuarmos nesse ritmo, as vendas para 2013 chegarão a 150 máquinas, com um faturamento em torno de R$ 40 milhões.”

FILÃO

Além da Maxter, o aumento da demanda por equipamentos compactos em obras urbanas vem coincidindo com os projetos de expansão da Ausa no Brasil. Após anos de ausência, a empresa espanhola retorna ao país com planos de implantação de uma fábrica, lançamento de novos equipamentos compactos e montagem de uma rede estruturada de distribuição.

A empresa já havia anunciado a apresentação oficial de uma nova varredora, o modelo BD 202 HL, cuja primeira unidade seria enviada para Curitiba (PR) para trabalhar na limpeza externa das obras do estádio Arena da Baixada. Outro lançamento recente é a autobetoneira compacta X500 RM, com capacidade de 500 litros. Outros equipamentos compactos da marca, como manipuladores telescópicos e dumpers, também estão disponíveis via distribuidores.

Os dumpers compactos, aliás, compõem uma linha tradicional da empresa e devem retornar com fabricação local em 2014. O projeto é iniciar a produção com quatro modelos de até 1,5 t e capacidade estimada em 300 unidades a partir do segundo ano de atividade. Segundo Stefano Calcara, diretor da Ausa do Brasil, entre as cidades cotadas para sediar a fábrica estão Caxias do Sul (RS) e Joinville (SC).

PRESENÇA

Com o intuito de expandir sua presença no mercado, a empresa já estruturou uma rede de 11 distribuidores próprios para atender às regiões Sul, Sudeste e Nordeste, bem como uma filial no estado do Amazonas. Para 2014, devem ser negociadas outras duas distribuidoras para a região Centro-Oeste e uma para o interior de São Paulo. “Neste ano, os negócios vão bem e estamos assegurados com o segundo exercício da filial no Brasil”, afirma Calcara. “Já para o próximo ano, queremos aumentar a nossa presença com a linha de varredoras, introduzindo um modelo de sucção já consolidado no mercado europeu.”

O executivo acredita que o Brasil tem enorme potencial para as varredoras, pois segundo ele se trata de um tipo de máquina mais econômica que as minicarregadeiras equipadas com implementos que são utilizadas para essa função.

Da mesma forma, os dumpers e as autobetoneiras compactas (como o modelo de 1.000 litros) são importantes para mecanizar o processamento de concreto em obras de pequeno porte. Esses equipamentos atuam diretamente no transporte de materiais como brita, areia, concreto e escombros. “Os ‘minis’ são cada vez mais utilizados no lugar de máquinas maiores, pois além de maior manobrabilidade têm custos menores de aquisição, operação, combustível e manutenção”, conclui Calcara.

 

 

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