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Revista M&T - Ed.154 - Fevereiro 2012
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Empresas

Copex amplia o portfólio na área de concreto

Distribuidora gaúcha assume a representação das pavimentadoras Gomaco no Brasil e aposta no crescimento da demanda por tecnologias de pavimento rígido de concreto
Por Marcelo Januário (Editor)

Para um país que adota o capeamento asfáltico como padrão para o revestimento da maioria de suas estradas, até que o Brasil tem evoluído nos últimos anos em direção ao pavimento rígido de concreto. Em comparação com outros países, o emprego dessa tecnologia ainda é incipiente nas rodovias brasileiras, mas, diante das oportunidades oferecidas pelo mercado, algumas empresas estão se posicionando para atender ao aumento da demanda em obras de concreto.

A distribuidora Copex, por exemplo, acaba de assumir a representação da norte-americana Gomaco, especializada na fabricação de pavimentadoras de concreto, máquinas para calçamento, para a execução de sarjetas e barreiras de concreto por extrusão, entre outras. A fabricante já é bem conhecida no mercado brasileiro, onde atua há décadas e conta até mesmo com equipamentos em operação na obra de transposição do rio São Francisco, utilizados na concretagem dos canais. Mas agora, em vista do potencial de negócios, ela decidiu se aproximar ainda mais dos clientes locais.

Na opinião de Fabio Ietto de Mello, coordenador operacional da Copex, a tecnologia de pavimentação de concreto tem grande potencial de desenvolvimento no Brasil devido a suas vantagens em relação ao pavimento flexível, como a maior durabilidade e os ganhos de conforto e segurança para os usuários da pista (motoristas). “Um revestimento de asfalto requer manutenção a cada quatro anos”, diz ele. Apesar de o capeamento rígido exigir maior investimento inicial na sua aplicação, esse custo acaba se diluindo ao longo do tempo já que ele atinge durabilidade superior a duas ou três décadas.

Por esse motivo, a solução não precisa ficar restrita apenas à pavimentação de entradas de túneis, sendo uma boa alternativa para concessionárias de rodovias, reformas de pistas de aeroporto, construção de vias urbanas, canais de água e outras aplicações. “Com as concessões de estradas e as ampliações de aeroportos, o concreto ganhará maior destaque nos projetos, pois a iniciativa privada certamente irá buscar uma solução que proporcione uma melhor relação de custo e qualidade.”

Modelos sob medida

Os projetos no setor também permitem prever


Para um país que adota o capeamento asfáltico como padrão para o revestimento da maioria de suas estradas, até que o Brasil tem evoluído nos últimos anos em direção ao pavimento rígido de concreto. Em comparação com outros países, o emprego dessa tecnologia ainda é incipiente nas rodovias brasileiras, mas, diante das oportunidades oferecidas pelo mercado, algumas empresas estão se posicionando para atender ao aumento da demanda em obras de concreto.

A distribuidora Copex, por exemplo, acaba de assumir a representação da norte-americana Gomaco, especializada na fabricação de pavimentadoras de concreto, máquinas para calçamento, para a execução de sarjetas e barreiras de concreto por extrusão, entre outras. A fabricante já é bem conhecida no mercado brasileiro, onde atua há décadas e conta até mesmo com equipamentos em operação na obra de transposição do rio São Francisco, utilizados na concretagem dos canais. Mas agora, em vista do potencial de negócios, ela decidiu se aproximar ainda mais dos clientes locais.

Na opinião de Fabio Ietto de Mello, coordenador operacional da Copex, a tecnologia de pavimentação de concreto tem grande potencial de desenvolvimento no Brasil devido a suas vantagens em relação ao pavimento flexível, como a maior durabilidade e os ganhos de conforto e segurança para os usuários da pista (motoristas). “Um revestimento de asfalto requer manutenção a cada quatro anos”, diz ele. Apesar de o capeamento rígido exigir maior investimento inicial na sua aplicação, esse custo acaba se diluindo ao longo do tempo já que ele atinge durabilidade superior a duas ou três décadas.

Por esse motivo, a solução não precisa ficar restrita apenas à pavimentação de entradas de túneis, sendo uma boa alternativa para concessionárias de rodovias, reformas de pistas de aeroporto, construção de vias urbanas, canais de água e outras aplicações. “Com as concessões de estradas e as ampliações de aeroportos, o concreto ganhará maior destaque nos projetos, pois a iniciativa privada certamente irá buscar uma solução que proporcione uma melhor relação de custo e qualidade.”

Modelos sob medida

Os projetos no setor também permitem prever grande demanda pela instalação de barreiras New Jersey nas estradas a serem modernizadas, segmento no qual os equipamentos da Gomaco possibilitam elevado grau de automatização no serviço. “Atualmente, essas barreiras são construídas artesanalmente, com a utilização de formas de madeira ou metálicas, a uma velocidade de 100 a 200 m/dia, enquanto uma máquina dessas pode fazer mais de 1.000 m/dia”, afirma Mello.

Em relação à disponibilidade comercial, ele explica que os equipamentos são customizados de acordo com as necessidades do cliente, o que demanda tempo para sua adequação. “Por esse motivo, eles são vendidos ainda na fase de projeto já que não são produtos de prateleira e sua configuração exige entendimentos entre o cliente e a engenharia do fabricante.”

Apesar da pavimentadora padrão operar em largura de até 8,2 m, executando o revestimento em uma única passada sobre sub-base de concreto compactado, o equipamento passa por uma configuração para atender características específicas, como a altura do pavimento, o formato da barreira e a produtividade requerida, entre outros parâmetros. Com isso, o equipamento ganha em versatilidade e flexibilidade para atendimento a diferentes necessidades. “O mesmo modelo pode fazer uma sarjeta, um muro de contenção ou a pavimentação de uma pista com simples troca das formas, mas o cliente precisa especificar as suas necessidades para essa customização.”

Ao assumir a representação da Gomaco, a Copex reforça seu portfólio de produtos para obras de concreto, segmento no qual ela distribui autobetoneiras, dumpers, bombas e caçambas betoneiras de diferentes marcas, entre outros. “A Gomaco veio nos procurar em busca de um distribuidor que tivesse condições de desenvolver o mercado”, explica Mello. Além dessas linhas, a empresa também oferece um diversificado leque de produtos, como implementos hidráulicos para obras de demolição, compactação, britagem e outros.

Mello ressalta que essas linhas de produtos e marcas se caracterizam pela complementaridade, proporcionando soluções integradas para as mais variadas necessidades no canteiro de obras. Seguindo essa filosofia, a empresa se prepara para ampliar o leque de oferta de equipamentos. “Estamos fechando com a Rexcon, que se destaca pela produção de centrais de concreto de grande porte, com capacidades na faixa de 300 m3/hora.”

 

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