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Revista M&T - Ed.187 - Fevereiro 2015
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Manutenção

Conforto e eficiência

Sistemas de ar-condicionado requerem limpeza e vistorias periódicas para garantir produtividade, conforto e saúde do operador off-road

Estruturalmente simples, o sistema de ar-condicionado de equipamentos fora de estrada necessita apenas de limpeza e vistorias rotineiras em paradas programadas. Tanto que, muitas vezes, o problema surge pela falta de cuidado do usuário em inspecioná-lo adequadamente, dando a esse sistema a mesma importância concedida aos pneus e motores, por exemplo.

Por outro lado, o mau funcionamento desses sistemas exige a parada do equipamento para acionar os procedimentos corretivos, resultando em prejuízos à operação. Para evitar que isso ocorra, o equipamento de resfriamento deve ser avaliado preventivamente e com periodicidade determinada para cada tipo de operação e máquina.

Equipamentos como caminhões, tratores e escavadeiras, por exemplo, devem ser avaliados a cada período de 400 a 600 horas de operação, enquanto uma perfuratriz exige paradas entre 250 e 500 horas. Já os componentes internos do sistema de ar-condicionado – como os filtros de ar – necessitam de inspeções mais frequentes. Nas aplicações severas, esses filtros devem ser avaliados após cada turno de trabalho, que gira entre oito e dez horas. E, nessas condições, os filtros costumam exigir trocas após 40 horas de operação, ou seja, cerca de cinco vezes ao mês.

Mas alguns sinais de avaria podem aparecer antes dos períodos de parada, sinalizando a necessidade de uma manutenção corretiva. Por conta da simplicidade de funcionamento do ar-condicionado, os principais sinais a que o operador deve estar atento são justamente aqueles que impedem o seu funcionamento, como a quebra prematura por pressão excessiva e o entupimento dos filtros, ambos ocasionados pelo acúmulo de sujeira e falta de limpeza.

VISTORIA

Por conta da poeira e outros abrasivos no ar, recomenda-se que os operadores não trabalhem com portas ou janelas abertas, mantendo as cabines totalmente vedadas. Caso a cabina apresente aberturas no assoalho ou outra falha de vedação, além da entrada de sujeira pode ocorrer uma queda na pressão do sistema, exigindo um fluxo maior de ar fresco, o que reduz o desempenho e, consequentemente, diminui os intervalos de manutenção. Além disso, a despress


Estruturalmente simples, o sistema de ar-condicionado de equipamentos fora de estrada necessita apenas de limpeza e vistorias rotineiras em paradas programadas. Tanto que, muitas vezes, o problema surge pela falta de cuidado do usuário em inspecioná-lo adequadamente, dando a esse sistema a mesma importância concedida aos pneus e motores, por exemplo.

Por outro lado, o mau funcionamento desses sistemas exige a parada do equipamento para acionar os procedimentos corretivos, resultando em prejuízos à operação. Para evitar que isso ocorra, o equipamento de resfriamento deve ser avaliado preventivamente e com periodicidade determinada para cada tipo de operação e máquina.

Equipamentos como caminhões, tratores e escavadeiras, por exemplo, devem ser avaliados a cada período de 400 a 600 horas de operação, enquanto uma perfuratriz exige paradas entre 250 e 500 horas. Já os componentes internos do sistema de ar-condicionado – como os filtros de ar – necessitam de inspeções mais frequentes. Nas aplicações severas, esses filtros devem ser avaliados após cada turno de trabalho, que gira entre oito e dez horas. E, nessas condições, os filtros costumam exigir trocas após 40 horas de operação, ou seja, cerca de cinco vezes ao mês.

Mas alguns sinais de avaria podem aparecer antes dos períodos de parada, sinalizando a necessidade de uma manutenção corretiva. Por conta da simplicidade de funcionamento do ar-condicionado, os principais sinais a que o operador deve estar atento são justamente aqueles que impedem o seu funcionamento, como a quebra prematura por pressão excessiva e o entupimento dos filtros, ambos ocasionados pelo acúmulo de sujeira e falta de limpeza.

VISTORIA

Por conta da poeira e outros abrasivos no ar, recomenda-se que os operadores não trabalhem com portas ou janelas abertas, mantendo as cabines totalmente vedadas. Caso a cabina apresente aberturas no assoalho ou outra falha de vedação, além da entrada de sujeira pode ocorrer uma queda na pressão do sistema, exigindo um fluxo maior de ar fresco, o que reduz o desempenho e, consequentemente, diminui os intervalos de manutenção. Além disso, a despressurização pode facilitar a entrada de poeira na cabine e no sistema de ar-condicionado, causando até mesmo problemas respiratórios no operador.

Ao abordar os procedimentos de vistoria, os cuidados devem ser direcionados a dois aspectos principais. O primeiro inclui os problemas externos, causados pelo acúmulo de sujeira, como surgimento de colônias de fungos e bactérias e excesso de poeira nos filtros e no condensador. O outro ponto de atenção é a verificação de problemas internos do sistema, em componentes como as mangueiras, que podem sofrer avaria quando há aumento de pressão ocasionada pela redução de vazão no condensador.

Um dos componentes mais importantes do ar condicionado, o condensador exige vistoria regular para verificar a obstrução no fluxo de ar, inclusive de materiais sólidos, como pedaços de plástico, pedregulhos, insetos e outros. Do mesmo modo, os filtros de recirculação do sistema também merecem atenção, devendo ser verificados na periodicidade indicada pelo fabricante ou de acordo com a qualidade do ar no local de trabalho.

PROCEDIMENTO

Durante a parada para limpeza, o técnico deve remover o filtro e a tampa da caixa evaporadora, limpando os compartimentos com panos secos ou levemente úmidos. No caso de apresentar rasgos e furos, o filtro deve ser substituído por um novo. Antes de concluir o serviço, a vedação precisa ser vistoriada visualmente.

Também é comum ver técnicos fazendo a limpeza dos filtros sujos com ar comprimido, o que não é recomendado pelos fabricantes, pois este procedimento pode danificar o elemento filtrante, mesmo que se utilizem pressões adequadas e distância mínima do bico de ar do filtro.

A limpeza dos trocadores de calor também é importante para garantir o fluxo de ar, em um procedimento que pode ser realizado de diferentes formas. Para as aletas do condensador, que são mais resistentes, é possível utilizar lavadoras de baixa pressão e a uma distância segura para retirar os detritos. Já as aletas do evaporador e do aquecedor são mais sensíveis e, por isso, não devem ser lavadas com muita pressão.

Além de acumular sujeira, as aletas também podem empenar e obstruir a passagem de ar. Nesse caso, é indicado utilizar ferramentas adequadas para endireitar essas peças e, além disso, tomar cuidado para não danificá-las durante o processo.

Igualmente importante, a manutenção do gás refrigerante é essencial para manter o desempenho do aparelho, motivo pelo qual a queda do nível é vistoriada constantemente, indicando vazamentos. Apesar de não exigir recarga frequente, a utilização do gás exige alguns procedimentos de correção. Se ao longo da manutenção o compartimento do gás ficar aberto por mais de meia hora, sendo exposto à umidade do ar, será necessário utilizar um secador ou dissecante para produzir vácuo no sistema, com bombas de vácuo apropriadas para retirar a umidade. Afinal, o vapor de água reage com os metais no sistema de refrigeração e produz subprodutos corrosivos, como hidróxidos de ferro e alumínio.

QUALIDADE

>Na oficina, os cuidados se estendem também à qualificação dos técnicos, a fim de evitar falhas nos planos de manutenção preventiva e adoção de processos inadequados. Desse modo, o técnico deve ter experiência comprovada para fazer a troca de filtros da cabine, assim como a fixação de mangueiras, troca de correia e limpeza da cabine e do ar-condicionado em geral. A oficina deve conter os equipamentos exigidos para um serviço completo, o que inclui uma maleta de ferramentas básicas, manômetro para medição da pressão do gás, balança para carga de gás e termômetro, além de outras.

Outro ponto recorrente de atenção é a falta de conhecimento dos próprios frotistas sobre a importância da qualidade na reposição de peças. Muitos optam por itens de baixa durabilidade e não originais de fábrica, impactando diretamente na produtividade por conta de quebras prematuras e intervalos menores de vistoria. E essa escolha por produtos de melhor nível é relevante principalmente no momento de aquisição de novas mangueiras e compressores, entre outros componentes.

Confira dicas essenciais

•  Limpe os filtros do condicionador de ar sempre que estiver sujo ou, pelo menos, uma vez a cada 15 dias

•  Mantenha sempre as portas e janelas fechadas onde houver condicionador de ar em funcionamento

•  Antes de comprar um condicionador de ar, solicite a visita de um técnico para efetuar um dimensionamento correto, conforme o espaço e a operação

Fonte: Clima Perfeito

 

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