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Revista M&T - Ed.120 - Dez/Jan 2009
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Oficina mecânica

Como planejar a estrutura do canteiro

Tipo de obra e sua complexidade determinam o perfil da frota mobilizada e, por consequência, as características da oficina programada para o canteiro, cuja dimensão também depende da disponibilidade de fornecedores e das condições de acesso ao local

A Galvão Engenharia está iniciando a construção de uma pequena central hidrelétrica (PCH) em Minas Gerais, onde os recursos mobilizados serão, em grande parte, os mesmos usados em outra obra de PCH, em fase de conclusão no Espírito Santo. A transferência dos equipamentos diretamente de um canteiro para o outro representa a solução logística ideal para as construtoras, mas nem sempre é a alternativa possível. “Numa operação eficiente, eles são deslocados para uma oficina central somente se não houver a opção de guarda para sua utilização em outra obra na mesma região, seja pela própria empresa ou por terceiros”, explica Nivaldo Alves de Oliveira, assessor da diretoria de suprimentos da empresa.

Antes de mobilizar a frota, entretanto, a empresa precisa definir a estrutura de manutenção a ser adotada, incluindo quais serviços serão terceirizados e quais os fornecedores correspondentes, assim como o impacto dessa decisão na capacidade instalada da oficina do canteiro. Oliveira explica que, além da quantidade de equipamentos, a montagem dessa oficina deve considerar os percentuais de recursos próprios e de terceiros, o nível de complexidade envolvido na manutenção das máquinas (mecânica, elétrica, hidráulica etc.) e seu rendimento previsto, que no caso da Galvão se situa em torno de 80%. “De preferência, ela deve ter acesso para os dois lados, de forma a facilitar a movimentação dos equipamentos, mesmo com máquinas estacionadas no pátio.”

Segundo ele, a disponibilidade de recursos na região e as características locais também constituem fatores decisivos no dimensionamento da estrutura adotada. Dessa forma, obras de aeroportos – sempre próximas a centros urbanos – permitem maior índice de terceirização da manutenção, devido à proximidade dos fornecedores, ao contrário da construção de uma hidrelétrica, em geral instalada em regiões distantes. Também é importante verificar o índice pluviométrico durante o período de construção, pois em locais com maior incidência de chuva é prudente a instalação de mais boxes para a execução dos serviços.

Apesar dessas variações, a Galvão adota alguns modelos pré-estabelecidos de oficinas, de acordo com o porte da obra: as pequenas geralmente contam com quatro boxes, enquanto as médias possuem oito e as de grande porte, pelo menos 12. Em todos esses modelo


A Galvão Engenharia está iniciando a construção de uma pequena central hidrelétrica (PCH) em Minas Gerais, onde os recursos mobilizados serão, em grande parte, os mesmos usados em outra obra de PCH, em fase de conclusão no Espírito Santo. A transferência dos equipamentos diretamente de um canteiro para o outro representa a solução logística ideal para as construtoras, mas nem sempre é a alternativa possível. “Numa operação eficiente, eles são deslocados para uma oficina central somente se não houver a opção de guarda para sua utilização em outra obra na mesma região, seja pela própria empresa ou por terceiros”, explica Nivaldo Alves de Oliveira, assessor da diretoria de suprimentos da empresa.

Antes de mobilizar a frota, entretanto, a empresa precisa definir a estrutura de manutenção a ser adotada, incluindo quais serviços serão terceirizados e quais os fornecedores correspondentes, assim como o impacto dessa decisão na capacidade instalada da oficina do canteiro. Oliveira explica que, além da quantidade de equipamentos, a montagem dessa oficina deve considerar os percentuais de recursos próprios e de terceiros, o nível de complexidade envolvido na manutenção das máquinas (mecânica, elétrica, hidráulica etc.) e seu rendimento previsto, que no caso da Galvão se situa em torno de 80%. “De preferência, ela deve ter acesso para os dois lados, de forma a facilitar a movimentação dos equipamentos, mesmo com máquinas estacionadas no pátio.”

Segundo ele, a disponibilidade de recursos na região e as características locais também constituem fatores decisivos no dimensionamento da estrutura adotada. Dessa forma, obras de aeroportos – sempre próximas a centros urbanos – permitem maior índice de terceirização da manutenção, devido à proximidade dos fornecedores, ao contrário da construção de uma hidrelétrica, em geral instalada em regiões distantes. Também é importante verificar o índice pluviométrico durante o período de construção, pois em locais com maior incidência de chuva é prudente a instalação de mais boxes para a execução dos serviços.

Apesar dessas variações, a Galvão adota alguns modelos pré-estabelecidos de oficinas, de acordo com o porte da obra: as pequenas geralmente contam com quatro boxes, enquanto as médias possuem oito e as de grande porte, pelo menos 12. Em todos esses modelos, a largura é padronizada em 5,5 m.

Estrutura mínima

Mesmo conceito segue a construtora S.A. Paulista, que também baseia o planejamento de seus canteiros na disponibilidade de recursos de terceiros, como retíficas de motores, empresas especializadas em reforma de trem de força e de pneus, entre outros serviços. Segundo o engenheiro Jaymerson Vilar de Freitas, apesar de a  construtora não adotar o conceito de oficina central, cada obra conta apenas com uma “estrutura mínima”. Os equipamentos  são mobilizados diretamente de uma obra para outra, já revisados e prontos para operação. Para manter um padrão dentro desse modus operandi, o especialista ressalta a importância do desenvolvimento de parceiros para serviços mais específicos.

A parceria, nesse caso, deve ser uma via de mão dupla, estendendo-se também aos subcontratados para a obra. Como exemplo, Freitas cita a construção de uma PCH em Rondônia, onde a empresa mobilizou 140 equipamentos próprios, além da frota dos demais parceiros. Para atender as necessidades desse canteiro, a oficina local estava preparada para realizar manutenções no parque de máquinas da construtora e dos subcontratados. Como os contratos com os distribuidores dos equipamentos previam a manutenção preventiva, a estrutura local ficava livre de gargalos, além de esse procedimento diminuir o índice de intervenções corretivas.

“Desenvolvemos fornecedores para cada tipo de serviço especializado, aos quais recorremos regularmente, e nossas oficinas são estruturadas para a remoção dos conjuntos”, ele explica. Como a obra em questão ficava em uma região isolada, Freitas destaca que a oficina incorporou uma borracharia para serviços básicos, um setor elétrico, estrutura para pequenas usinagens e seis boxes. A localização da obra também determinou a instalação de um almoxarifado mais completo, devido ao tempo e aos custos para deslocamento de peças de reposição, geralmente trazidas de São Paulo. Para a lubrificação,
a construtora montou uma rampa anexa à borracharia.

Dimensionamento

O tipo de obra influi no dimensionamento da capacidade de atendimento das oficinas e, por consequência, do número de boxes, conforme explica o especialista. A recuperação de rodovias na região oeste do estado de São Paulo, por exemplo, exigiu da S.A. Paulista a criação de uma oficina com quatro boxes, mesmo em se tratando de um contrato no qual mobilizava apenas duas dezenas de máquinas pesadas. Como elas trabalhavam de segunda a sexta-feira, os reparos ficavam concentrados nos sábados. Obras de hidrelétricas, por sua vez, executadas em três turnos de trabalho, exigem cuidadosa programação
das paradas em função da produção e das exigências das máquinas, geralmente submetidas a revisões em períodos de tempo múltiplos de 250 horas.

Com a intensidade de uso dos equipamentos, o período de suas revisões é encurtado e tais serviços precisam ser distribuídos ao longo do mês. Em função disso, geralmente a oficina trabalha com uma média de seis máquinas sendo revisadas para uma estrutura com quatro boxes e um pátio.

Nas oficinas da Galvão Engenharia, a borracharia também costuma ser dimensionada para realizar somente os serviços básicos. Intervenções mais complexas, incluindo a retífica de motores, manutenções hidráulicas e tarefas que demandem o uso de dinamômetro, são terceirizadas. “Além dos reparos, muitas ferramentas se fazem necessárias para diagnósticos, testes e ajustes, embora algumas delas já venham incorporadas aos equipamentos mais modernos”, afirma Oliveira.

Freitas, da S.A. Paulista, lembra que o ferramental de uma oficina-padrão não apresenta variações. “Todas precisam de guindaste, talha, prensa, máquina de solda, compressor e um bom caminhão guindaste para o transporte de equipamentos.” Como é inviável a instalação de uma ponte rolante na oficina de cada canteiro, ele ressalta a importância da montagem de estruturas de apoio para a movimentação de conjuntos maiores e mais pesados. O abastecimento de energia também exige um planejamento, principalmente em obras localizadas em regiões distantes dos grandes centros urbanos.

A simplificação da estrutura de manutenção também se deve ao fato de os equipamentos mais específicos serem geralmente mobilizados por meio de locação ou terceirização do serviço. Na PCH executada pela S.A. Paulista em Rondônia, por exemplo, essa estratégia simplificou o suporte à carreta de perfuração hidráulica, cujo martelo precisava ser removido a cada 400 horas para a revisão. Obras desse tipo exigem ainda o uso de guindastes de torre, que demandam baixa manutenção corretiva, mas muitas inspeções voltadas à segurança da operação.

Fatores para a evolução

Os especialistas ressaltam ainda a contribuição da eletrônica embarcada, cuja evolução facilita o suporte dos distribuidores e fabricantes na manutenção aos equipamentos mais modernos. “A otimização das oficinas também se deve ao forte trabalho de planejamento e supervisão”, complementa Oliveira, da Galvão Engenharia. Esse acompanhamento, segundo ele, é realizado em tempo real, a partir do canteiro de obras ou da própria matriz, consolidando dados sobre desempenho dos equipamentos e a qualidade dos serviços realizados.

Um exemplo de planejamento envolve a análise do fluxo de materiais, de pessoas e equipamentos para a definição do melhor layout da oficina (veja ilustração abaixo). Nesse sentido, setores de uso comum devem se posicionar no centro da planta, como as áreas de usinagem e elétrica, por exemplo, enquanto os com maior volume de carga e descarga (almoxarifado) podem ficar até mesmo separados da oficina. Segundo Oliveira, prever uma área para os equipamentos à espera de reparo, assim como outra para as máquinas já submetidas à manutenção, também contribui para o melhor fluxo na oficina mecânica. Também é importante que o local escolhido permita a ampliação das instalações, para se adequar a modificações na quantidade de equipamentos alocada, por questões de produção ou outras circunstâncias específicas.

Tanto a S.A. Paulista quanto a Galvão Engenharia revelam grande preocupação com o descarte de resíduos, como óleos, baterias e outros, adotando sistemas de coleta seletiva em suas instalações. No caso dessa última, a retirada do material descartado fica por conta de uma empresa certificada. A construtora adota a separação de água e óleo, o que permite o reuso de ambos, assim como o emprego de barreiras ou outros dispositivos para a contenção de fluidos durante seu manuseio, como bandejas e mantas absorventes. No caso de tanques de granéis líquidos (combustíveis, asfalto e outros), a lei exige que seja construído um muro de contenção em torno dos mesmos, para a contenção de todo o volume do tanque em caso de vazamento.

Oficinas centrais

No modelo adotado pelas construtoras para a gestão de equipamentos, as oficinas não precisam se converter num extenso depósito de peças e estão dispensadas da obrigação de realizar todos os reparos necessários. Essa nova postura contribuiu para o fim das grandes oficinas centrais, pelo menos no formato que elas tinham na década de 1970, num processo impulsionado pela terceirização de muitos serviços antes executados internamente.

Ao adotar essa estratégia, juntamente com a descentralização, as construtoras passaram a usar de forma mais inteligente os recursos disponíveis. “Será possível até mesmo prescindir de uma oficina central mais equipada, com a utilização maciça das instalações montadas nas frentes de serviço e da terceirização das  tarefas mais específicas”, prevê o consultor Norwil Veloso. Para isso, ele ressalta que a empresa precisa dispor de recursos e equipe que assegurem um nível de qualidade da manutenção e permitam a entrada imediata do equipamento em serviço na nova obra. “Atualmente, nem sempre isto acontece.”

Uma alternativa interessante, nesse caso, seria utilizar a oficina central – ou uma oficina de obra bastante estruturada – como centro de desmontagem e posterior montagem dos subconjuntos (motores, transmissões e outros), que seriam recuperados por terceiros. O avanço da terceirização, aliás, chegou ao ponto de os fabricantes já oferecerem seus equipamentos com garantia de disponibilidade, cujos índices são definidos juntamente com o cliente. Como contrapartida, eles assumem toda a manutenção, incluindo a mão-de-obra, ferramental e estoque de peças na operação do cliente, e são remunerados por esse serviço, a um custo proporcional à garantia negociada com o cliente. Entre os que atuam dessa forma está a Scania, que já firmou contratos de garantia de disponibilidade para seus caminhões extrapesados na área de mineração.

Sidney Basso, diretor de vendas da montadora, explica que a estrutura oferecida vai se adaptando às variações nas necessidades dos clientes. Dessa forma, a oficina pode mudar de acordo com o avanço de uma obra de dutos ou à medida que uma frente de lavra se desloca. O estoque de peças e o planejamento das tarefas também ficam condicionados a tais variáveis. Na etapa de abertura de mina, por exemplo, ele ressalta que é mais comum os caminhões descerem carregados e subirem vazios, o que resulta em maior esforço para os componentes do câmbio. À medida que a mina avança em direção ao fim da vida útil, o esforço se desloca para o eixo traseiro dos veículos, exigindo maior atenção com a embreagem.

Basso revela-se um entusiasta dessa modalidade de contrato, que chega a proporcionar garantia de 90% de disponibilidade ao cliente. Para isto, os distribuidores apostam na contratação de profissionais formados em mecatrônica, para a manutenção dos equipamentos com base em seus recursos de eletrônica embarcada. O avanço da solução de monitoramento remoto, por meio de rede de telefonia celular, de satélites ou GPS, permite combinar o acompanhamento de dados sobre a operação e sobre os sinais vitais do equipamento, contribuindo para a melhoria de seu desempenho e manutenção.

Silvimar Fernandes Reis, diretor de suprimentos da Galvão Engenharia, também aposta no monitoramento remoto da frota como recurso para a melhoria da operação. A construtora planeja usar essa tecnologia a partir deste ano, em uma obra de PCH, para aumentar a produtividade dos caminhões sem que essa demanda implique aumento nos custos de manutenção. “Os fabricantes ainda não uniformizaram devidamente os padrões para o gerenciamento de máquinas de diferentes marcas, mas há tecnologias que podem nos ajudar”, ele avalia.

Ganhos com informatização

A construtora otimizou a operação das oficinas regionais ao implantar um sistema de identificação por código de barras, oferecido pela Mercedes-Benz. Apesar de sua relativa simplicidade, ele evita que o operador ou mecânico tenha que localizar a falha, pois fornece esses dados automaticamente quando surge o problema. “Isso evita o pedido de peças desnecessárias e reduz o tempo de parada dos caminhões”, afirma Silvimar.

Eustáquio Sirolli, gerente de marketing de produtos caminhões da montadora, destaca que o sistema equipa vários caminhões da marca como componente básico. “Trata-se de um mecanismo que cruza as informações sobre o veículo e otimiza as ações de manutenção, com o qual estendemos o tempo de troca de óleo lubrificante em até três vezes.” Silvimar acrescenta que o consumo de lubrificante pode representar até 40% dos custos operacionais dos equipamentos. Estender a troca desse óleo, dentro de níveis de qualidade aceitáveis, ajuda a aumentar a rentabilidade da operação.

No caso da Galvão, outro recurso de tecnologia da informação (TI) ajuda a tornar o setor mais enxuto: um sistema centralizado de controle de insumos. No organograma da empresa, as oficinas regionais estão ligadas tecnicamente à diretoria de suprimentos, em São Paulo, mas operacionalmente respondem às obras locais. Por meio de um sistema informatizado, elas têm acesso ao controle de insumos e podem mapear melhor sua demanda, controlando custos na negociação com os fornecedores locais.

Experiências desse tipo ilustram como as construtoras e demais empresas usuárias de equipamentos reduziram o tamanho das oficinas sem prejuízo da qualidade da operação. Antes de iniciar uma obra em regiões distantes ou com dificuldades de abastecimento, por exemplo, elas negociam as condições de fornecimento de peças e de serviços com os distribuidores, incluindo a sua responsabilidade pela formação de estoques, pela montagem de oficinas e atendimento às demandas. Nos projetos de grande porte, como a instalação das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, o fornecimento de máquinas às empreiteiras é condicionado até mesmo à iniciativa do dealer de instalar uma filial na região.

Algumas obras podem funcionar como “ponta-de-lança” no suporte a outras que demandam mobilização transitória de alguns equipamentos. Nesse caso, vale a pena desenvolver parceiros na região, para a otimização dos recursos utilizados. Silvimar ilustra o comprometimento com os fornecedores locais com o caso de um locador de guindaste que contou com  intermediação da Galvão para financiar a compra de um equipamento. “Ele estava no limite de crédito, mas nossa intervenção flexibilizou a aprovação ao comprovarmos que sua empresa teria contrato garantido com o bem a ser adquirido.”

Busca da flexibilidade

A racionalização permite que a construtora mantenha a mobilização de sua frota, composta por cerca de 300 equipamentos pesados e outros 300 caminhões, entre as frentes de obra e as oficinas existentes em Arujá (SP), Rio de Janeiro e os pólos do nordeste, instalados em Recife e Fortaleza. Os pólos fixos dão flexibilidade ao sistema, juntamente com as estruturas montadas em obras de maior porte, que assumem o papel de oficinas regionais.

A estruturação também se baseia no tipo de obra com maior potencial de contratação em cada região do País. No Rio de Janeiro, por exemplo, a mobilização de equipamentos ocorre muito em função da construção de gasodutos, que demandam um perfil de frota específico para sua execução. Na implantação de uma PCH, em compensação, a demanda por caminhões é maior e contratos para obras de refinarias implicam muita mobilização de guindastes.

O executivo adianta, no entanto, que a distribuição dos equipamentos passa pela chamada “sala técnica”, estrutura da construtora que racionaliza a alocação das máquinas, determinando ainda o uso das oficinas volantes ou móveis, adotadas quando há sobreposição de obras. Montadas sobre carretas, elas são muito versáteis e possuem quase todos os dispositivos encontrados numa estrutura convencional – como tornos, furadeiras  lixadeiras e máquinas de solda, entre outros – porém têm menor porte. Podem ser usadas para atender necessidades iniciais de um canteiro, assim como frentes de trabalho afastadas, de curta duração ou que se deslocam continuamente – como em obras de linhas de transmissão, rodovias, ferrovias e dutos.

A Galvão Engenharia possui seis oficinas móveis, geralmente deslocadas para obras com até um ano de duração. Nos projetos com maior prazo de execução, elas marcam presença no canteiro apenas durante os três primeiros meses, quando o mesmo ganha sua infraestrutura fixa. O porte dessa oficina será determinado pelo tamanho e complexidade da obra, bem como pelas condições de acesso, pela disponibilidade de fornecedores locais e custos de suprimento ao projeto. “Com planejamento, não existe crise”, conclui Silvimar.

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