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Revista M&T - Ed.139 - Setembro 2010
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Empresa

Com nova fábrica, Terex reforça aposta no Brasil

Empresa investe R$ 150 milhões, até 2015, para instalar a nova fábrica de equipamentos rodoviários, mas não descarta a produção de outras linhas no país

O presidente mundial do grupo Terex, Ron DeFeo, esteve no Brasil na segunda quinzena de agosto para acompanhar os investimentos na construção da nova fábrica da empresa no país. Localizada em Guaíba (RS), a unidade consumirá investimentos de R$ 150 milhões no período de cinco anos, a partir de 2010, e terá dez vezes o tamanho da fábrica atual, em Cachoeirinha (RS). Ela vai atuar na produção de equipamentos para pavimentação e construção de rodovias, figurando entre as três fábricas atualmente em implantação no mundo pela companhia – as outras duas estão na China e na Índia.

Essas localizações não são produto do acaso. De acordo com a Terex, os mercados emergentes, que hoje representam 30% da receita mundial da companhia, devem passar a responder por 40% até 2015. No Brasil, a aposta da companhia está voltada para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os investimentos necessários para que o país possa sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. DeFeo lembra que o Brasil tem apenas 10% de suas rodovias pavimentadas, sendo um mercado com demanda reprimida e que pode ser ocupado por fabricantes como a Terex.

Segundo o executivo, é cedo para falar na produção de outros tipos de equipamentos no Brasil, além dos já estipulados. No entanto, DeFeo reconhece que a participação da empresa no mercado de guindastes está abaixo das expectativas. Ele sinaliza a possibilidade de montagem desse tipo de equipamento no país, lembrando que o foco da Terex são os modelos de grande porte, acima de 100 t. Em outros mercados, ainda pouco expressivos, como o de reciclagem (sucateiros), uma opção seria investir na locação, tendência que parece ser o futuro em alguns segmentados.

Segmentos atrativos
DeFeo destaca o sucesso da empresa na área de plataformas aéreas, onde ele afirma que a Terex detém cerca de 50% de participação no mercado, que responde por 27% do faturamento da operação local. Dois outros segmentos de máquinas, no entanto, são apontados como estratégicos para o futuro dos negócios: o de equipamentos compactos para construção e o de movimentação de cargas portuárias.

Para atender o pri


O presidente mundial do grupo Terex, Ron DeFeo, esteve no Brasil na segunda quinzena de agosto para acompanhar os investimentos na construção da nova fábrica da empresa no país. Localizada em Guaíba (RS), a unidade consumirá investimentos de R$ 150 milhões no período de cinco anos, a partir de 2010, e terá dez vezes o tamanho da fábrica atual, em Cachoeirinha (RS). Ela vai atuar na produção de equipamentos para pavimentação e construção de rodovias, figurando entre as três fábricas atualmente em implantação no mundo pela companhia – as outras duas estão na China e na Índia.

Essas localizações não são produto do acaso. De acordo com a Terex, os mercados emergentes, que hoje representam 30% da receita mundial da companhia, devem passar a responder por 40% até 2015. No Brasil, a aposta da companhia está voltada para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os investimentos necessários para que o país possa sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. DeFeo lembra que o Brasil tem apenas 10% de suas rodovias pavimentadas, sendo um mercado com demanda reprimida e que pode ser ocupado por fabricantes como a Terex.

Segundo o executivo, é cedo para falar na produção de outros tipos de equipamentos no Brasil, além dos já estipulados. No entanto, DeFeo reconhece que a participação da empresa no mercado de guindastes está abaixo das expectativas. Ele sinaliza a possibilidade de montagem desse tipo de equipamento no país, lembrando que o foco da Terex são os modelos de grande porte, acima de 100 t. Em outros mercados, ainda pouco expressivos, como o de reciclagem (sucateiros), uma opção seria investir na locação, tendência que parece ser o futuro em alguns segmentados.

Segmentos atrativos
DeFeo destaca o sucesso da empresa na área de plataformas aéreas, onde ele afirma que a Terex detém cerca de 50% de participação no mercado, que responde por 27% do faturamento da operação local. Dois outros segmentos de máquinas, no entanto, são apontados como estratégicos para o futuro dos negócios: o de equipamentos compactos para construção e o de movimentação de cargas portuárias.

Para atender o primeiro, a companhia trouxe uma ampla linha de equipamentos a partir de janeiro desse ano e espera alcançar uma participação de 15% a 20% do mercado até o primeiro semestre de 2011. O portfólio, nesse caso, inclui minicarregadeiras, miniescavadeiras, retroescavadeiras, carregadeiras, dumpers, manipuladores telescópicos e rolos compactadores.

Na área portuária, a Terex acredita que pode ter um papel mais ativo com suas 11 linhas de equipamentos, ampliando a presença da marca para além do reach stackers, segmento no qual ela avalia deter uma participação de cerca de 50% do mercado. A idéia da companhia é oferecer guindastes de cais e de pátio, além de equipamentos para empilhamento e movimentação de cargas, veículos de içamento lateral e empilhadeiras.

Com uma previsão de faturamento global de cerca de US$ 4,5 bilhões em 2010, a Terex Corporation espera atingir a marca de US$ 8 bilhões em 2013. Atualmente, a corporação tem US$ 2 bilhões em caixa e o mesmo valor em dívidas, o que a colocaria numa situação confortável, de acordo com DeFeo, para avançar na sua estratégia de investimento nos mercados emergentes.

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