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Revista M&T - Ed.130 - Novembro 2009
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Manutenção

Cilindros de compactadores. Cuidados que influem na produção

O acompanhamento do desgaste do cilindro e os cuidados preventivos ampliam a vida útil do componente e mantêm sua eficiência na atividade a qual ele se destina: a compactação

Os rolos compactadores são equipamentos muito utilizados em obras de infraestrutura em todo mundo. Em suma, onde há uma obra de rodovia ou uma simples recuperação de via urbana, há uma máquina dessas em operação. Apesar de se caracterizarem pela robustez e baixo índice de manutenção, sua produtividade e eficiência estão relacionadas aos cuidados com o principal componente desse equipamento: o cilindro. É ele que aplica a força de compactação necessária ao solo, motivo pelo qual o bom andamento da operação depende da conservação desse componente e da sua correta especificação.

A boa conservação desse componente, no entanto, envolve mais cuidados do que alguns usuários possam imaginar. A começar pela especificação do excêntrico e dos lubrificantes usados em cada tipo de cilindro. Cada modelo de equipamento tem a sua forma correta de verificação do nível de óleo, motivo pelo qual os usuários devem seguir as indicações do fabricante para esse propósito. A visualização do nível do óleo sempre deve ser feita com o equipamento parado e em piso plano.

As verificações e trocas de lubrificantes devem seguir os prazos determinados pelo plano de manutenção preventiva indicado pelo fabricante para cada modelo específico. O procedimento inclui ainda a verificação e o reaperto de parafusos e coxins, bem como a lubrificação do redutor de tração (nos modelos equipados com esse componente). O acompanhamento correto evitará danos maiores ao equipamento, tais como o acúmulo de limalhas nos rolamentos, o que pode acarretar o emperramento do excêntrico durante a operação.

Intervenções mais frequentes
Além desses cuidados com a lubrificação, os usuários de rolos compactadores devem ficar atentos à troca do óleo hidráulico. Também é importante efetuar medições periódicas da amplitude e frequência de operação do cilindro, fatores que influenciam diretamente na produção do equipamento.

Vale ressaltar que os coxins podem ser considerados como elementos de consumo, pois são confeccionados com borracha, um material sujeito ao envelhecimento natural e à fadiga ocasionada pela operação do equipamento. Esse processo pode ser observado mediante o aparecimen


Os rolos compactadores são equipamentos muito utilizados em obras de infraestrutura em todo mundo. Em suma, onde há uma obra de rodovia ou uma simples recuperação de via urbana, há uma máquina dessas em operação. Apesar de se caracterizarem pela robustez e baixo índice de manutenção, sua produtividade e eficiência estão relacionadas aos cuidados com o principal componente desse equipamento: o cilindro. É ele que aplica a força de compactação necessária ao solo, motivo pelo qual o bom andamento da operação depende da conservação desse componente e da sua correta especificação.

A boa conservação desse componente, no entanto, envolve mais cuidados do que alguns usuários possam imaginar. A começar pela especificação do excêntrico e dos lubrificantes usados em cada tipo de cilindro. Cada modelo de equipamento tem a sua forma correta de verificação do nível de óleo, motivo pelo qual os usuários devem seguir as indicações do fabricante para esse propósito. A visualização do nível do óleo sempre deve ser feita com o equipamento parado e em piso plano.

As verificações e trocas de lubrificantes devem seguir os prazos determinados pelo plano de manutenção preventiva indicado pelo fabricante para cada modelo específico. O procedimento inclui ainda a verificação e o reaperto de parafusos e coxins, bem como a lubrificação do redutor de tração (nos modelos equipados com esse componente). O acompanhamento correto evitará danos maiores ao equipamento, tais como o acúmulo de limalhas nos rolamentos, o que pode acarretar o emperramento do excêntrico durante a operação.

Intervenções mais frequentes
Além desses cuidados com a lubrificação, os usuários de rolos compactadores devem ficar atentos à troca do óleo hidráulico. Também é importante efetuar medições periódicas da amplitude e frequência de operação do cilindro, fatores que influenciam diretamente na produção do equipamento.

Vale ressaltar que os coxins podem ser considerados como elementos de consumo, pois são confeccionados com borracha, um material sujeito ao envelhecimento natural e à fadiga ocasionada pela operação do equipamento. Esse processo pode ser observado mediante o aparecimento de trincas em sua superfície. Portanto, quando isso ocorrer, é necessário providenciar a troca do componente imediatamente. Obviamente, uma boa lubrificação retarda esse processo, mas não o interrompe.

Outras manutenções mais específicas em cilindros de compactadores geralmente necessitam de auxílio de técnicos especializados, indicados pelos fabricantes. Porém, de forma generalizada, é possível traçar algumas intervenções mais usuais no componente. Entre elas está a montagem dos excêntricos e o controle de desgaste dos cilindros.

Cada modelo de rolo compactador conta com folgas dimensionadas pelos fabricantes para a montagem do excêntrico. Esses valores são projetados para que o equipamento exerça o impacto e frequência especificados em seu projeto. Caso eles não sejam respeitados, o excêntrico ficará sujeito a superaquecimento e travamento quando estiver em operação, comprometendo todo o serviço de compactação.

Controle de desgaste
Os cilindros, por sua vez, são elementos sujeitos a desgaste, um processo que deve ser acompanhado cuidadosamente para o melhor desempenho do equipamento. A evolução do desgaste da chapa de aço do cilindro é determinada pela intensidade de uso do equipamento e pelo tipo de material compactado. Com seu avanço, o componente perde massa (peso) e começa a ter sua eficiência comprometida na compactação.

Como regra geral, para acompanhar esse processo, recomenda-se que o desgaste máximo tolerável para um cilindro seja a metade da espessura da sua chapa. Dessa forma, em um cilindro com capa de aço de 25 mm, o desgaste máximo aceitável é de 12,5 mm. Quando exceder essa medida, o usuário deve substituir o componente.

Entretanto, como medida preventiva, os especialistas recomendam uma compensação de peso do cilindro quando ele atingir desgaste superior a 30% da espessura de sua chapa. Para isso, basta soldar chapas de aço nos pontos de desgaste, de forma a recompor a massa perdida pelo componente, mas esse serviço exige cálculos cuidadosos e deve ser feito sob orientação de técnicos indicados pelo fabricante.

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