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Revista M&T - Ed.153 - Dez/Jan 2012
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Mineração

Boa manutenção permite uma frota enxuta

O dimensionamento de uma frota tão enxuta na mina de calcário da Cimento Itambé não é fruto do acaso. Até 2005, a mineradora enfrentava uma situação atípica, na qual a manutenção corretiva era quase uma norma. Os veículos apresentavam uma média de 50% de disponibilidade, bem distante do índice atual, superior a 90%. “Fizemos uma mudança cultural, na qual a manutenção mais barata é a manutenção bem-feita. Também introduzimos um estrito controle cadastral de sobressalentes e elaboramos um plano de manutenção para cada máquina”, destaca o coordenador de manutenção Fabiano de Quadros.

Um exemplo de mudança é o plano de manutenção das escavadeiras, que prevê intervenções preventivas a cada 250 horas de trabalho. As coletas de óleo para análise são realizadas com periodicidade de 500 horas em todos os componentes. Os resultados são avaliados pela equipe técnica da Itambé juntamente com o distribuidor da marca do equipamento, de forma a definir as intervenções necessárias antes que os problemas aumentem e sua solução implique maior custo de manutenção.

Os cuidados com a frota de caminhões também seguem uma rotina. Ao completar 1.000 horas de operação, o veículo se desloca para a oficina da mineradora para uma lavagem e manutenção detalhada, com a troca dos componentes necessários. Os caminhões rodoviários também são submetidos a manutenção preventiva a cada 400 horas, realizada por uma empresa terceirizada. Os outros veículos fora de estrada passam pelo mesmo processo, mas a cada 250 horas, feito pela equipe interna da Itambé. É interessante lembrar que os caminhões trabalham hoje com uma média de 280 horas mensais.

A oficina da mineradora também é uma instalação enxuta, com três baias que acomodam até seis equipamentos. Ela dispõe de rampa para lavagem, tanque de óleo diesel e depósito de óleo, além de contar com um estoque estratégico de peças, principalmente aquelas cuja ausência possa implicar a paralisação de um equipamento em campo.

Em relação aos caminhões rodoviários, a Itambé deu uma atenção especial aos pneus adotados. Inicialmente, a empresa adquiriu pneus da Michelin especiais para aplicação fora de estrada, mas atualmente ela realiza testes co


O dimensionamento de uma frota tão enxuta na mina de calcário da Cimento Itambé não é fruto do acaso. Até 2005, a mineradora enfrentava uma situação atípica, na qual a manutenção corretiva era quase uma norma. Os veículos apresentavam uma média de 50% de disponibilidade, bem distante do índice atual, superior a 90%. “Fizemos uma mudança cultural, na qual a manutenção mais barata é a manutenção bem-feita. Também introduzimos um estrito controle cadastral de sobressalentes e elaboramos um plano de manutenção para cada máquina”, destaca o coordenador de manutenção Fabiano de Quadros.

Um exemplo de mudança é o plano de manutenção das escavadeiras, que prevê intervenções preventivas a cada 250 horas de trabalho. As coletas de óleo para análise são realizadas com periodicidade de 500 horas em todos os componentes. Os resultados são avaliados pela equipe técnica da Itambé juntamente com o distribuidor da marca do equipamento, de forma a definir as intervenções necessárias antes que os problemas aumentem e sua solução implique maior custo de manutenção.

Os cuidados com a frota de caminhões também seguem uma rotina. Ao completar 1.000 horas de operação, o veículo se desloca para a oficina da mineradora para uma lavagem e manutenção detalhada, com a troca dos componentes necessários. Os caminhões rodoviários também são submetidos a manutenção preventiva a cada 400 horas, realizada por uma empresa terceirizada. Os outros veículos fora de estrada passam pelo mesmo processo, mas a cada 250 horas, feito pela equipe interna da Itambé. É interessante lembrar que os caminhões trabalham hoje com uma média de 280 horas mensais.

A oficina da mineradora também é uma instalação enxuta, com três baias que acomodam até seis equipamentos. Ela dispõe de rampa para lavagem, tanque de óleo diesel e depósito de óleo, além de contar com um estoque estratégico de peças, principalmente aquelas cuja ausência possa implicar a paralisação de um equipamento em campo.

Em relação aos caminhões rodoviários, a Itambé deu uma atenção especial aos pneus adotados. Inicialmente, a empresa adquiriu pneus da Michelin especiais para aplicação fora de estrada, mas atualmente ela realiza testes com modelos da Pirelli, desenvolvidos especialmente para operações em mineração com caminhões rodoviários. “Eles estão testando esses modelos em várias minas no Brasil e somos uma delas nesse processo de testes”, afirma o engenheiro.

Ele destaca que a empresa faz diariamente uma inspeção visual e controle de pressão dos pneus. Outro fator de cuidado é a constante manutenção das pistas, já que os caminhões percorrem de 1,2 a 1,5 km no transporte entre a mina e o britador. O maior risco para os pneus é o corte lateral, em função da queda de material da caçamba dos veículos. Nesse caso, a comunicação atenta entre os motoristas indica os locais onde se faz necessária a imediata intervenção da equipe de apoio. O comboio de combustível e lubrificação também contribui para o suporte à operação em campo, evitando o deslocamento desnecessário das escavadeiras e caminhões.

 

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