P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Revista M&T - Ed.196 - Novembro 2015
Voltar
Empresa

Aumentando a aposta

Grupo Sany retoma projeto que resultará na segunda fábrica da marca no Brasil; Capacidade de produção prevista é de 2 mil máquinas da Linha Amarela por ano

No final de setembro, a Sany lançou a pedra fundamental de sua segunda unidade fabril em território nacional. Localizado em Jacareí (SP), a 80 km da capital e às margens da rodovia Presidente Dutra, o terreno adquirido pela empresa em 2011 se estende por uma área de 560 mil m² e inicialmente abrigará uma linha de produção de equipamentos de Linha Amarela, além de um centro de distribuição de peças.

Segundo fontes da empresa, a primeira fase da construção terá início até o final deste ano e utilizará 32 mil m² da área. A previsão é de que as obras terminem em 2016. “A nova planta contará com um estoque central de peças de mais de 3.500 m² para melhorar o atendimento aos nossos clientes em todo o Brasil”, revela Jinhua Yuan, sócio-fundador do Grupo Sany.

Com operações no Brasil desde 2007, inicialmente como importador, o Grupo consolidou-se no país após o anúncio de investimentos na ordem de 200 milhões de dólares, inaugurando em janeiro de 2011 sua primeira unidade fabril para montagem de escavadeiras e guindastes em São José dos Campos (SP), em uma área de 30 mil m².

Após estudos exaustivos, a fabricante chinesa decidiu iniciar uma nova fase industrial no mercado brasileiro. “Passamos pela fase de exploração, crescimento e amadurecimento, mas agora já estamos na fase de enraizamento”, afirma Yuan.

PERSPECTIVAS

Segundo Cheng Zhaoxiong, vice-governador da província chinesa de Hunan – conhecida como a “Capital das Máquinas” naquele país –, as atuais dificuldades apresentadas pela economia brasileira não aplacam os planos da fabricante, pois “pelo seu tamanho territorial e peso populacional, o Brasil permanece com ampla perspectiva de desenvolvimento deste mercado”.

Com mais este passo estratégico, a empresa busca nacionalizar grande parte de seus produtos com consumo interno, algo que deve ocorrer em um prazo de cinco anos. “Acredito que a construção da nova fábrica contribuirá decisivamente para o crescimento do mercado de equipamentos de construção no Brasil”, aposta Zhaoxiong.

A construção da nova fábrica da Sany também pode ser enquadrada em um contexto maior de cooperação Brasil-China. Durante a recente visita do primeiro-ministro Li Keqiang nest


No final de setembro, a Sany lançou a pedra fundamental de sua segunda unidade fabril em território nacional. Localizado em Jacareí (SP), a 80 km da capital e às margens da rodovia Presidente Dutra, o terreno adquirido pela empresa em 2011 se estende por uma área de 560 mil m² e inicialmente abrigará uma linha de produção de equipamentos de Linha Amarela, além de um centro de distribuição de peças.

Segundo fontes da empresa, a primeira fase da construção terá início até o final deste ano e utilizará 32 mil m² da área. A previsão é de que as obras terminem em 2016. “A nova planta contará com um estoque central de peças de mais de 3.500 m² para melhorar o atendimento aos nossos clientes em todo o Brasil”, revela Jinhua Yuan, sócio-fundador do Grupo Sany.

Com operações no Brasil desde 2007, inicialmente como importador, o Grupo consolidou-se no país após o anúncio de investimentos na ordem de 200 milhões de dólares, inaugurando em janeiro de 2011 sua primeira unidade fabril para montagem de escavadeiras e guindastes em São José dos Campos (SP), em uma área de 30 mil m².

Após estudos exaustivos, a fabricante chinesa decidiu iniciar uma nova fase industrial no mercado brasileiro. “Passamos pela fase de exploração, crescimento e amadurecimento, mas agora já estamos na fase de enraizamento”, afirma Yuan.

PERSPECTIVAS

Segundo Cheng Zhaoxiong, vice-governador da província chinesa de Hunan – conhecida como a “Capital das Máquinas” naquele país –, as atuais dificuldades apresentadas pela economia brasileira não aplacam os planos da fabricante, pois “pelo seu tamanho territorial e peso populacional, o Brasil permanece com ampla perspectiva de desenvolvimento deste mercado”.

Com mais este passo estratégico, a empresa busca nacionalizar grande parte de seus produtos com consumo interno, algo que deve ocorrer em um prazo de cinco anos. “Acredito que a construção da nova fábrica contribuirá decisivamente para o crescimento do mercado de equipamentos de construção no Brasil”, aposta Zhaoxiong.

A construção da nova fábrica da Sany também pode ser enquadrada em um contexto maior de cooperação Brasil-China. Durante a recente visita do primeiro-ministro Li Keqiang neste ano ao país, foram fechados 35 acordos que beneficiarão áreas como infraestrutura, transporte, agricultura, energia, mineração, ciência & tecnologia e comércio.

E tais projetos expandem o horizonte de grandes obras chinesas no país, que evidentemente irão requerer equipamentos de construção para sua efetivação. “Em 2014, o volume comercial bilateral entre China e Brasil alcançou 90 bilhões de dólares, o que faz da China o maior parceiro comercial do Brasil e do Brasil, o maior parceiro comercial da China na América do Sul”, comenta Baoxiang Cheng, vice-cônsul geral da China no estado de São Paulo.

 

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E