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Revista M&T - Ed.209 - Fevereiro 2017
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M&T Momento Peças e Serviços

Alto potencial de crescimento

Segmento de implementos tende a avançar no país com a mecanização dos processos construtivos e a oferta de maior qualidade, durabilidade e produtividade nas obras

Consagrada em vários países, a utilização de attachments oferece benefícios aos usuários ao prover multifuncionalidade à máquina, ou seja, ao dotá-la da capacidade de desempenhar múltiplas tarefas em um canteiro de obras.

No Brasil, trata-se de um mercado em plena evolução, porém com um longo caminho a percorrer. “Cada vez mais, os empresários estão buscando alternativas de mecanização dos processos construtivos, sendo que o uso de attachments passa por este processo”, diz Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema. “Porém, em decorrência de uma questão cultural, somente o tempo nos levará a ter a mesma demanda por attachments como ocorre na Europa e nos EUA.”

Para Luiz Carlos Ginefra Toni, diretor da Indeco Brasil, o país convive com acessórios de alta tecnologia em meio a outros recursos mais limitados, com evidente impacto na qualidade, durabilidade e produtividade. “Entretanto, há uma expectativa de crescimento sustentado e contínuo, em função das necessidades de otimização dos custos operacionais das obras, que obrigam as empresas a procurar as melhores soluções e alternativas de campo para obter um melhor desempenho operacional”, avalia. Somado a isso, Toni aponta as regulamentações ambientais e suas aplicações, que – além de rapidez – exigem uma execução precisa dos trabalhos.

EFICÁCIA

A demanda por novas soluções, segundo Paulo Burjaili Neto, gerente de vendas da Paladin para a América Latina, vem ao encontro da procura por equipamentos que agreguem as melhores tecnologias e tragam maior eficácia a cada aplicação. “Na medida em que as empresas comecem a se aprofundar nas análises de produtividade e custos operacionais, a consequência será um aumento da demanda por novas soluções, como tem ocorrido no Brasil”, avalia. “Outro ponto significativo é a crise financeira, que está forçando as empresas a serem mais eficientes e competitivas, ou seja, a fazerem mais com menos.”

Para José Alberto Moreira, CEO da Machbert, o mercado ainda tem muito o que crescer em termos de aplicação, uma vez que há outra barreira a ser vencida: o desconhecimento. “É necessário por parte do fabricante e do dealer trabalhar mais na divulgação destes equipamentos, apresentan


Consagrada em vários países, a utilização de attachments oferece benefícios aos usuários ao prover multifuncionalidade à máquina, ou seja, ao dotá-la da capacidade de desempenhar múltiplas tarefas em um canteiro de obras.

No Brasil, trata-se de um mercado em plena evolução, porém com um longo caminho a percorrer. “Cada vez mais, os empresários estão buscando alternativas de mecanização dos processos construtivos, sendo que o uso de attachments passa por este processo”, diz Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema. “Porém, em decorrência de uma questão cultural, somente o tempo nos levará a ter a mesma demanda por attachments como ocorre na Europa e nos EUA.”

Para Luiz Carlos Ginefra Toni, diretor da Indeco Brasil, o país convive com acessórios de alta tecnologia em meio a outros recursos mais limitados, com evidente impacto na qualidade, durabilidade e produtividade. “Entretanto, há uma expectativa de crescimento sustentado e contínuo, em função das necessidades de otimização dos custos operacionais das obras, que obrigam as empresas a procurar as melhores soluções e alternativas de campo para obter um melhor desempenho operacional”, avalia. Somado a isso, Toni aponta as regulamentações ambientais e suas aplicações, que – além de rapidez – exigem uma execução precisa dos trabalhos.

EFICÁCIA

A demanda por novas soluções, segundo Paulo Burjaili Neto, gerente de vendas da Paladin para a América Latina, vem ao encontro da procura por equipamentos que agreguem as melhores tecnologias e tragam maior eficácia a cada aplicação. “Na medida em que as empresas comecem a se aprofundar nas análises de produtividade e custos operacionais, a consequência será um aumento da demanda por novas soluções, como tem ocorrido no Brasil”, avalia. “Outro ponto significativo é a crise financeira, que está forçando as empresas a serem mais eficientes e competitivas, ou seja, a fazerem mais com menos.”

Para José Alberto Moreira, CEO da Machbert, o mercado ainda tem muito o que crescer em termos de aplicação, uma vez que há outra barreira a ser vencida: o desconhecimento. “É necessário por parte do fabricante e do dealer trabalhar mais na divulgação destes equipamentos, apresentando seus custos operacionais e demonstrando comparativos”, afirma. “Também deve haver maior interesse nestes implementos por parte do usuário, levando-se em conta as vantagens em segurança, custo operacional e otimização no uso das escavadeiras.”

Um exemplo é o chamado “engate rápido”, ainda pouco utilizado no país, mas que confere maior velocidade na troca de acessórios, evitando o uso de “marretas” para retirada e/ou montagem dos pinos que fixam as caçambas e outros implementos nas máquinas-portadoras. Outra dificuldade a ser vencida, de acordo com Jair Rodrigues da Rosa, diretor da Prime Máquinas, são os valores de mercado. Geralmente importados, os implementos ainda não são tão atrativos em função do câmbio, principalmente na atual conjuntura brasileira. “O alto custo na cadeia produtiva e as altas alíquotas de impostos também comprometem a viabilidade da produção no Brasil, o que sem dúvida faz com que o mercado apresente poucas opções”, comenta.

LÁ FORA

Segundo ele, o mercado nacional de implementos cresceu muito nos últimos anos, mas ainda está atrás de países, como os EUA, até pelas dificuldades atuais do setor, que fazem com que estes acessórios tenham uma aplicação ainda pouco difundida. “Um exemplo é o ripper hidráulico de impacto, um equipamento que ainda é novidade no Brasil, com poucas unidades em operação, mas que no exterior é amplamente utilizado”, diz Rosa. “Um de seus benefícios é a produtividade, que pode ser até cinco vezes superior a de um rompedor hidráulico em muitos casos.”

Na Europa, os attachments também são bastante utilizados. Auler Neto conta que isso permite que o operador trabalhe com mais liberdade e autonomia, utilizando dispositivos para desempenhar as atividades previstas no projeto e que podem ser mecanizadas. “Existem alguns attachments ainda pouco vistos no Brasil, como as caçambas-trituradoras em escavadeiras, retroescavadeiras acopladas a minicarregadeiras e até rolos compactadores acoplados a minicarregadeiras”, exemplifica.

Outros exemplos são os manipuladores de pneus, “post driver”, “robôs” hidráulicos para demolição, fresas hidráulicas para recuperação de estradas vicinais e desbastadores florestais frontais. “No mundo, a relação de vendas de acessórios versus máquinas-portadoras é de 30%, enquanto no Brasil ainda não alcançamos 5%”, ressalta Toni, que cita outros attachments usados no exterior, como tesouras hidráulicas para sucatas, pulverizadores de concreto, garra multifunção, placas compactadoras para pavimentação e garras selecionadoras.

Muitas dessas novidades poderão ser vistas na M&T Peças e Serviços 2016 (3ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração), que ocorre entre os dias 7 e 9 de junho, durante a Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, que conta ainda com a BW Expo 2017 (Feira de Serviços e Tecnologias para Gestão Sustentável de Água, Resíduos, Ar e Energia), Construction Expo 2017 (Feira de Edificações e Obras de Infraestrutura – Serviços, Materiais e Equipamentos) e o Summit 2017, maior evento nacional de conteúdo do mercado da construção.

 

 

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