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Revista M&T - Ed.186 - Dez/Jan 2015
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Segurança

A redução de riscos nos canteiros

Seguindo algumas diretrizes, é possível alcançar níveis elevados de segurança e obter uma redução mútua de riscos de acidentes nas obras de engenharia
Por Camilo Filho

Na implantação de qualquer projeto, seja de construção civil, petroquímica, naval ou outro, é comum a utilização de equipamentos de movimentação de cargas, em especial os guindastes, exigindo a consideração das necessidades específicas quanto à segurança das máquinas, dos operadores e da área ao redor.

Guindastes não são brinquedos gigantes, mas ferramentas que fazem com que a indústria da construção alcance os objetivos de seus projetos. Seguindo algumas diretrizes, é possível alcançar altos níveis de segurança e obter redução mútua de riscos nas obras, seja por meio de pré-planejamento como com treinamentos contínuos de colaboradores para operações com guindastes e movimentação em geral.

REDUÇÃO MÚTUA

Basicamente, isso é o que se chama de “redução mútua de risco”, um procedimento que inclui diferentes passos. O primeiro item é conscientizar os profissionais de suas responsabilidades por meio de DDS’s, palestras, treinamentos e outros meios, envolvendo todos os colaboradores que atuem diretamente na operação e proximidades.

O próximo passo é o conhecimento dos tipos de içamentos, com seus respectivos pesos e dimensões. A seguir, o pessoal de segurança deve verificar o peso da carga, altura e raio de operação de cada içamento, ou seja, estabelecer um plano de rigging para cada movimentação. Isto é fundamental inclusive para o isolamento da área e procedimentos de emergência, incluindo rotas de emergência, áreas de agrupamento para evacuação, de descanso, refeições e sanitários.

Posteriomente, devem ser levados em consideração o tipo e o tamanho do guindaste que será mobilizado para o site, de modo que a área esteja preparada não só para o içamento propriamente dito, como para a montagem da máquina, preparativos das peças a serem içadas e demarcação da área de contingência, viabilizando um içamento seguro. Além disso, somente pessoal com experiência, treinado e qualificado em operações com guindastes, sinalização e rigging deve ser permitido nas operações de içamento.

Por fim, resta emitir a Permissão de Trabalho (P.T.) e fiscalizar, sempre. Procedimentos, normas e diretrizes são muito importantes, mas sua mera aplicação nada resolve sem fiscalização. O gestor deve assegurar-se d


Na implantação de qualquer projeto, seja de construção civil, petroquímica, naval ou outro, é comum a utilização de equipamentos de movimentação de cargas, em especial os guindastes, exigindo a consideração das necessidades específicas quanto à segurança das máquinas, dos operadores e da área ao redor.

Guindastes não são brinquedos gigantes, mas ferramentas que fazem com que a indústria da construção alcance os objetivos de seus projetos. Seguindo algumas diretrizes, é possível alcançar altos níveis de segurança e obter redução mútua de riscos nas obras, seja por meio de pré-planejamento como com treinamentos contínuos de colaboradores para operações com guindastes e movimentação em geral.

REDUÇÃO MÚTUA

Basicamente, isso é o que se chama de “redução mútua de risco”, um procedimento que inclui diferentes passos. O primeiro item é conscientizar os profissionais de suas responsabilidades por meio de DDS’s, palestras, treinamentos e outros meios, envolvendo todos os colaboradores que atuem diretamente na operação e proximidades.

O próximo passo é o conhecimento dos tipos de içamentos, com seus respectivos pesos e dimensões. A seguir, o pessoal de segurança deve verificar o peso da carga, altura e raio de operação de cada içamento, ou seja, estabelecer um plano de rigging para cada movimentação. Isto é fundamental inclusive para o isolamento da área e procedimentos de emergência, incluindo rotas de emergência, áreas de agrupamento para evacuação, de descanso, refeições e sanitários.

Posteriomente, devem ser levados em consideração o tipo e o tamanho do guindaste que será mobilizado para o site, de modo que a área esteja preparada não só para o içamento propriamente dito, como para a montagem da máquina, preparativos das peças a serem içadas e demarcação da área de contingência, viabilizando um içamento seguro. Além disso, somente pessoal com experiência, treinado e qualificado em operações com guindastes, sinalização e rigging deve ser permitido nas operações de içamento.

Por fim, resta emitir a Permissão de Trabalho (P.T.) e fiscalizar, sempre. Procedimentos, normas e diretrizes são muito importantes, mas sua mera aplicação nada resolve sem fiscalização. O gestor deve assegurar-se de que todo o pessoal envolvido na operação entende seu trabalho, responsabilidades e absoluto comprometimento com a segurança, sua e de seus pares. Afinal, segurança é responsabilidade de todos.

*Camilo Filho é especialista em içamentos pesados, membro da Association of Crane & Rigging Professionals (ACRP) e engenheiro de equipamentos na Odebrecht.

 

 

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