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Revista M&T - Ed.219 - Dez/Jan 2018
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Editorial

A matemática da retomada

“Para este ano, o Estudo de Mercado da Sobratema projeta uma retomada mais consistente, com alta de 7,9% nas vendas gerais. Nesse rol, máquinas da Linha Amarela e caminhões devem apresentar crescimento de 8%, enquanto as demais categorias podem obter um a

Divulgada em novembro, a mais recente edição do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção confirma o que todos no setor já haviam pressentido (ou melhor, sentido na pele) durante o ano que passou. Afinal, por tudo o que os players vivenciaram durante o ano, já era esperada uma redução na comercialização de máquinas e equipamentos para construção, só restava saber de quanto seria a queda. E o Estudo – publicado na íntegra e com exclusividade nesta edição – mostra que o recuo geral em 2017 foi de 15% nas vendas internas, totalizando 12,1 mil unidades contra 14,4 mil unidades no ano anterior, incluindo neste volume todas as famílias de máquinas. Destaque-se que o Estudo de Mercado de 2016 previa um avanço de 7,8% neste índice, o que infelizmente não se confirmou.

Na Linha Amarela, para a qual se previa um avanço de 6,6%, a diminuição nas vendas foi de 9% em 2017 em relação a 2016, o que – se ainda mostra um viés negativo – ao menos já é um resultado menos trágico frente aos 36% de queda registrados em 2016, naquele que talvez tenha sido o pior desempenho histórico do setor, mas isso só o futuro dirá.

Como veremos nas próximas páginas, os destaques mais desabonadores em 2017 ficaram para caminhões rodoviários utilizados na construção e miniescavadeiras, ambos com uma queda de 32%. Por outro lado, equipamentos como caminhões fora de estrada (+150%), motonivelado


Divulgada em novembro, a mais recente edição do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção confirma o que todos no setor já haviam pressentido (ou melhor, sentido na pele) durante o ano que passou. Afinal, por tudo o que os players vivenciaram durante o ano, já era esperada uma redução na comercialização de máquinas e equipamentos para construção, só restava saber de quanto seria a queda. E o Estudo – publicado na íntegra e com exclusividade nesta edição – mostra que o recuo geral em 2017 foi de 15% nas vendas internas, totalizando 12,1 mil unidades contra 14,4 mil unidades no ano anterior, incluindo neste volume todas as famílias de máquinas. Destaque-se que o Estudo de Mercado de 2016 previa um avanço de 7,8% neste índice, o que infelizmente não se confirmou.

Na Linha Amarela, para a qual se previa um avanço de 6,6%, a diminuição nas vendas foi de 9% em 2017 em relação a 2016, o que – se ainda mostra um viés negativo – ao menos já é um resultado menos trágico frente aos 36% de queda registrados em 2016, naquele que talvez tenha sido o pior desempenho histórico do setor, mas isso só o futuro dirá.

Como veremos nas próximas páginas, os destaques mais desabonadores em 2017 ficaram para caminhões rodoviários utilizados na construção e miniescavadeiras, ambos com uma queda de 32%. Por outro lado, equipamentos como caminhões fora de estrada (+150%), motoniveladoras (+56%), plataformas aéreas (+38%) e gruas (+25%) tiveram um desempenho mais promissor, todos com índices muito acima dos últimos dois anos e que mostram um mercado que, aos poucos, vai recuperando a vitalidade de outrora.

Para este ano que ora se inicia, projeta-se uma retomada mais consistente, com alta de 7,9% nas vendas. Nesse rol, máquinas da Linha Amarela e caminhões devem apresentar crescimento de 8%, enquanto as demais categorias podem obter um aumento de 7,3%. Isso, evidentemente, desde que a conjuntura político-econômica o permita, consolidando a recuperação do PIB (que, pelas previsões, deve chegar a +2% em 2018) e a retomada nos setores da construção e da infraestrutura, que demandam fortes investimentos e, acima de tudo, a confiança do mercado para evoluir.

Seja como for, os profissionais ligados ao setor mantêm as expectativas e seguem trabalhando muito para que essa recuperação enfim se confirme após anos de sofrimento, o que pode estar mais perto do que muitos imaginam.

Boa leitura e Feliz Ano Novo.

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