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Revista M&T - Ed.212 - Maio 2017
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A família cresceu

New Holland Construction investe R$ 36,5 milhões para nacionalizar seis escavadeiras hidráulicas da nova Série C EVO, que passam a ser produzidas em Contagem (MG)
Por Luciana Duarte

Para atender à demanda do mercado brasileiro de escavadeiras e, de quebra, beneficiar o cliente com ofertas mais atrativas via linhas de financiamentos do governo, a New Holland Construction acaba de pôr em ação um plano ousado. Na contramão da recessão do mercado, a marca decidiu investir 36,5 milhões para nacionalizar quase toda a linha de escavadeiras hidráulicas. Com isso, dos oitos modelos ofertados no Brasil, seis passam a ser fabricados na unidade industrial de Contagem (MG).

Com máquinas de 13 t a 45 t, a nova Série C EVO atende desde aplicações mais leves à mineração. As novidades incorporadas ao portfólio incluem os modelos E145C EVO (13 t), E175C EVO (18 t), E215C EVO (21 t), E245C Evo (24 t), E385C EVO (35/40 t) e E405C EVO (45 t). Assim, da linha completa, apenas os modelos E485C EVO e E505C EVO (ambos de 50 t) continuam importados.

Segundo a empresa, a nacionalização das escavadeiras hidráulicas permite acesso às principais linhas de créditos do país, como Finame, Finame Agrícola e Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), do BNDES. Com os clientes mais protegidos das oscilações cambiais, além da disponibilização de novas peças de reposição, a New Holland aposta em um crescimento expressivo da marca neste segmento, um dos mais concorridos do mercado nacional de equipamentos para construção, na chamada Linha Amarela.

EXPECTATIVA

Segundo Marcelino Baião, diretor comercial da New Holland Construction, vários fatores combinados favoreceram a ampliação da oferta de produtos da marca. “Sem dúvida, os incentivos do governo, a redução nos riscos de variações cambiais na importação desses produtos e a crescente demanda do mercado por esse tipo de equipamento – alinhada à possibilidade de produção em escala – contribuíram para a decisão da marca de nacionalizar essa linha”, enumera o executivo.

O diretor explica ainda que a ação tornou-se viável pelo fato de a marca acreditar no mercado brasileiro, o que – no caso da New Holland – não é apenas força de expressão. “De fato, o projeto começou a ser desenhado em 2011, quando a economia brasileira estava mais favorável e o mercado de mineração não estava sofrendo tanto como agora”, comenta. “M


Para atender à demanda do mercado brasileiro de escavadeiras e, de quebra, beneficiar o cliente com ofertas mais atrativas via linhas de financiamentos do governo, a New Holland Construction acaba de pôr em ação um plano ousado. Na contramão da recessão do mercado, a marca decidiu investir 36,5 milhões para nacionalizar quase toda a linha de escavadeiras hidráulicas. Com isso, dos oitos modelos ofertados no Brasil, seis passam a ser fabricados na unidade industrial de Contagem (MG).

Com máquinas de 13 t a 45 t, a nova Série C EVO atende desde aplicações mais leves à mineração. As novidades incorporadas ao portfólio incluem os modelos E145C EVO (13 t), E175C EVO (18 t), E215C EVO (21 t), E245C Evo (24 t), E385C EVO (35/40 t) e E405C EVO (45 t). Assim, da linha completa, apenas os modelos E485C EVO e E505C EVO (ambos de 50 t) continuam importados.

Segundo a empresa, a nacionalização das escavadeiras hidráulicas permite acesso às principais linhas de créditos do país, como Finame, Finame Agrícola e Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), do BNDES. Com os clientes mais protegidos das oscilações cambiais, além da disponibilização de novas peças de reposição, a New Holland aposta em um crescimento expressivo da marca neste segmento, um dos mais concorridos do mercado nacional de equipamentos para construção, na chamada Linha Amarela.

EXPECTATIVA

Segundo Marcelino Baião, diretor comercial da New Holland Construction, vários fatores combinados favoreceram a ampliação da oferta de produtos da marca. “Sem dúvida, os incentivos do governo, a redução nos riscos de variações cambiais na importação desses produtos e a crescente demanda do mercado por esse tipo de equipamento – alinhada à possibilidade de produção em escala – contribuíram para a decisão da marca de nacionalizar essa linha”, enumera o executivo.

O diretor explica ainda que a ação tornou-se viável pelo fato de a marca acreditar no mercado brasileiro, o que – no caso da New Holland – não é apenas força de expressão. “De fato, o projeto começou a ser desenhado em 2011, quando a economia brasileira estava mais favorável e o mercado de mineração não estava sofrendo tanto como agora”, comenta. “Mas a decisão foi mantida e estamos esperançosos que a demanda aumente em breve.”

Sem estimar números, o executivo revela a expectativa de ampliação da participação da marca no mercado brasileiro após o anúncio de nacionalização das escavadeiras hidráulicas. “A linha nacional pode atender a toda a gama de aplicações do mercado, como agrícola, de terraplenagem e mineração, dentre outros setores”, projeta. “Sem dúvida, apostamos na utilização de máquinas acima de 20 t e, inclusive, vários clientes já solicitaram esse produto, que integra um nicho de mercado no qual a concorrência também vem se posicionando nos últimos anos.”

MODERNIZAÇÃO

Para viabilizar o projeto, também foi necessária uma adequação da unidade industrial. Nos últimos dois anos, a fábrica da New Holland em Contagem (MG) recebeu investimentos nas áreas de engenharia, soldagem e usinagem, além da própria linha de montagem, que foi preparada para receber os novos produtos.

O resultado, como garante o diretor industrial da unidade, Izidro Penatti, é uma linha de produção mais clean e adequada à execução das tarefas. “Agora, toda a linha e produção está automática e não existem mais trilhos”, diz ele. “Para montagem das escavadeiras, foram incorporadas tecnologias de ponta como AGV’s (Auto Guided Vehicle), capazes de suportar até 35 t, além da instalação de dispositivos com alto nível de segurança, tanto para os processos como para os colaboradores.”

De acordo com Penatti, o processo de nacionalização também passou pela seleção de fornecedores de componentes e por testes de validação, tanto em clientes como no campo de prova da marca, situado em Sarzedo (MG).

Com a nova linha de escavadeiras, a gama de produtos produzidos na unidade mineira chega a 18 equipamentos em cinco linhas, incluindo pás carregadeiras (12D, W130 e W190), retroescavadeiras (B95B e B110B), motoniveladoras (RG140, RG170 e RG200) e tratores de esteiras (D140B, D150C e D180C). Os demais modelos ofertados para o mercado nacional são importados.

TECNOLOGIA

Alinhando tecnologia à facilidade operacional, a nova linha de escavadeiras hidráulicas promete maior segurança e baixo consumo. Para isso, todos os equipamentos receberam motores eletrônicos com certificação MAR-I/Tier 3. A tecnologia, informa a fabricante, é capaz de reduzir o consumo de combustível em 14%, se comparada à média da série anterior. “Os novos modelos também oferecem maior proteção e confiabilidade do sistema de injeção, além de maior durabilidade de implementos como lança, braço heavy duty de série e caçamba heavy duty para serviços pesados”, destaca Baião.

Além disso, foi incorporado um novo regulador eletrônico para assegurar aumento de potência correspondente à exigência hidráulica. “O torque e a rotação estão em sintonia com as oscilações de carga, reduzindo ligeiramente a rotação nos movimentos que não demandam potência, como abaixamento e fechamento do braço em vazio, e aumentando o torque quando são impostas cargas mais altas”, detalha a fabricante.

Para aperfeiçoar a vazão hidráulica, foram incorporados um novo software de gerenciamento e duas centrais, com diversos recursos como BES (Boom Down Energy Save), AES (Auto Energy Save) e SSC (Spool Stroke Control), que atuam de acordo com a necessidade da operação. “A tecnologia garante que a máquina obtenha a melhor relação entre velocidade de operação e potência hidráulica”, descreve a fabricante, complementando que os recursos permitem “maior precisão nos movimentos, com menor consumo de combustível e produtividade elevada”.

MELHORIAS

A nova linha também recebeu outros dispositivos aprimorados, como o já reconhecido Power Boost, que passa a ser automático e gerenciado eletronicamente. O objetivo é garantir eficiência no acionamento, sem desperdício de energia. A tubulação, por sua vez, foi redimensionada para evitar perdas de carga e aquecimento do óleo hidráulico.

Novas funções também foram incorporadas no sistema Shut Down programável, que desliga o motor quando nenhum atuador é utilizado pelo período de três minutos. “Esta função foi adicionada à função Auto Idle, que reduz a rotação do motor para marcha lenta quando o atuador não é utilizado durante cinco segundos”, complementa a New Holland.

Já as cabines da Série C EVO chegam mais espaçosas, se comparadas aos modelos anteriores. Segundo Baião, o reposicionamento dos componentes internos garantiu um significativo aumento de espaço para os pés (40 mm a partir do banco), ao passo que os níveis de ruídos foram reduzidos para 70 dB, em um padrão semelhante ao do setor automotivo. “A nova linha recebeu, ainda, o sistema ROPS/FOPS de proteção com certificação ISO de série, agora disponível em todas as escavadeiras”, conclui Baião.

FABRICANTE INVESTE EM AÇÕES ONLINE

Sem revelar cifras, a gerente de produto da New Holland Construction, Paula Araújo, garante que o investimento na divulgação dos novos produtos é significativo, principalmente em recursos e canais como Google Adwords, YouTube, Facebook e Instagram. “Em razão dos nossos esforços no universo online, fizemos a live (transmissão ao vivo) desse lançamento no Facebook”, revela. “Nossa expectativa é que os mais de 39 mil seguidores conquistados nos últimos dois anos possam tomar conhecimento dessa novidade.”

Durante a transmissão ao vivo, a marca afirma ter recebido 127 curtidas e cinco compartilhamentos. O vídeo permanece na timeline da New Holland Construction, para reexibição. Até o fechamento desta edição, foram registrados 31 compartilhamentos e 180 curtidas na página. “Temos um time preparado para responder dúvidas e atuar ativamente nas redes sociais para que a nossa marca tenha uma boa comunicação com os nossos clientes e parceiros”, afirma Paula Araújo. “Entendemos que um conjunto de ações direcionadas pode promover qualquer produto com sucesso.

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