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Revista M&T - Ed.150 - Setembro 2011
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Especial - Edição 150

A consolidação da principal revista do setor

Em 150 edições, publicadas ininterruptamente desde o ano de 1989, a M&T retrata a evolução do mercado brasileiro de equipamentos de um período fechado às importações para a era das máquinas informatizadas e da economia global

Corria o ano de 1989 e os índices de inflação da economia, que chegaria ao recorde de 2.750% naquele ano, inviabilizavam qualquer política de gestão eficiente entre as empresas brasileiras. Companhias multinacionais instaladas no país se esforçavam para entender como as operações poderiam se manter em um ambiente caracterizado por tamanha desorganização econômica. As empresas nacionais, por sua vez, sobreviviam ao caos substituindo os esforços produtivos pelos ganhos fáceis proporcionados pela especulação financeira.

Nesse cenário, em que o país se mantinha fechado às importações e qualquer reparo em um equipamento de grande porte exigia o desenvolvimento de soluções caseiras, nasceu a revista M&T. Diante das dificuldades comuns na gestão e manutenção da frota de equipamentos, um grupo de profissionais de grandes construtoras havia se unido, alguns meses antes, para fundar uma associação que promovesse o intercâmbio de conhecimento e experiência entre os diversos agentes do mercado.

Dessa iniciativa nasceu a Sobratema e seus fundadores logo perceberam que a difusão das informações exigiria a edição de uma publicação especializada. Dessa forma, a M&T foi lançada como veículo oficial daquela recém fundada associação, transformando-se na primeira publicação brasileira do setor de equipamentos para construção. “A ideia surgiu a partir de conversas informais e as primeiras edições foram fruto do trabalho voluntário de diversos profissionais do setor”, recordou anos depois Jader Fraga dos Santos, primeiro presidente da Sobratema e um dos entusiastas daquela iniciativa.

Marcas do passado

Para cumprir seu papel de levar informações a um mercado carente de soluções, a M&T nasceu com um forte cunho técnico, trazendo artigos de especialistas do setor, entrevistas com profissionais da área e informações sobre as empresas. Com as empresas operando isoladamente, numa época de dificuldade de acesso ao conhecimento, anterior à internet, a revista ajudou a


Em 150 edições, publicadas ininterruptamente desde o ano de 1989, a M&T retrata a evolução do mercado brasileiro de equipamentos de um período fechado às importações para a era das máquinas informatizadas e da economia global

Corria o ano de 1989 e os índices de inflação da economia, que chegaria ao recorde de 2.750% naquele ano, inviabilizavam qualquer política de gestão eficiente entre as empresas brasileiras. Companhias multinacionais instaladas no país se esforçavam para entender como as operações poderiam se manter em um ambiente caracterizado por tamanha desorganização econômica. As empresas nacionais, por sua vez, sobreviviam ao caos substituindo os esforços produtivos pelos ganhos fáceis proporcionados pela especulação financeira.

Nesse cenário, em que o país se mantinha fechado às importações e qualquer reparo em um equipamento de grande porte exigia o desenvolvimento de soluções caseiras, nasceu a revista M&T. Diante das dificuldades comuns na gestão e manutenção da frota de equipamentos, um grupo de profissionais de grandes construtoras havia se unido, alguns meses antes, para fundar uma associação que promovesse o intercâmbio de conhecimento e experiência entre os diversos agentes do mercado.

Dessa iniciativa nasceu a Sobratema e seus fundadores logo perceberam que a difusão das informações exigiria a edição de uma publicação especializada. Dessa forma, a M&T foi lançada como veículo oficial daquela recém fundada associação, transformando-se na primeira publicação brasileira do setor de equipamentos para construção. “A ideia surgiu a partir de conversas informais e as primeiras edições foram fruto do trabalho voluntário de diversos profissionais do setor”, recordou anos depois Jader Fraga dos Santos, primeiro presidente da Sobratema e um dos entusiastas daquela iniciativa.

Marcas do passado

Para cumprir seu papel de levar informações a um mercado carente de soluções, a M&T nasceu com um forte cunho técnico, trazendo artigos de especialistas do setor, entrevistas com profissionais da área e informações sobre as empresas. Com as empresas operando isoladamente, numa época de dificuldade de acesso ao conhecimento, anterior à internet, a revista ajudou a promover esse intercâmbio.

Após as primeiras edições, publicadas quase sem periodicidade definida, a revista ganhou periodicidade bimestral e teve sua produção terceirizada. Seu conteúdo editorial, marcado pela confiabilidade das informações e voltado para os profissionais de equipamentos, ajudou a conquistar a credibilidade do mercado. Como decorrência, a M&T cresceu e começou a atrair a atenção do mercado publicitário.

Diante da primeira edição, com magras 24 páginas e cuja lista de anunciantes incluía apenas marcas posteriormente assimiladas por processos de fusão e aquisição de empresas, a M&T registra uma trajetória de expansão. Nesse período, ela vem contando com parcerias tradicionais com alguns dos principais fabricantes e distribuidores do setor. “A indústria de equipamentos sempre nos apoiou, pois rapidamente compreendeu que nosso foco era a valorização dos profissionais do setor, que são seus principais clientes”, refletiu posteriormente Jader.

Nesse processo, citar um ou outro fabricante seria até mesmo injusto diante do fato de que praticamente todos os players do setor marcaram presença nas páginas da M&T ao longo dessa trajetória. Para uma publicação do tempo em que a referência em motoniveladoras era a Fiatallis, as carregadeiras eram Michigan, as escavadeiras eram Demag e as usinas de asfalto eram Barber Greene, o cenário mudou profundamente. Mas há de se ressaltar que marcas como Caterpillar, Komatsu, Sandvik e Dynapac, que permanecem como referência no setor, também devem se classificar entre as parceiras de primeira hora da revista.

Evolução editorial

Uma análise do perfil editorial da M&T ao longo de suas 150 edições revela uma linha de evolução e também de coerência na manutenção de características intimamente relacionadas a sua vocação. Desde a primeira edição, os artigos técnicos e a publicação dos custos operacionais dos equipamentos dão o seu perfil técnico.

Com o tempo, entretanto, o “como fazer”, ou seja, as matérias com foco nos procedimentos de manutenção, cederam espaço para os artigos com foco na gestão do negócio. Com a manutenção de equipamentos evoluindo da era da chave de fenda para a era dos laptops e internet, a recuperação de alguns componentes simplesmente perdeu significado. Com a facilidade de substituição de peças – que antes eram recuperadas – e maior disponibilidade de fornecedores de serviços de qualidade, os profissionais do setor voltaram-se mais para a gestão do negócio.

Isso não significa que matérias relacionadas a segmentos relevantes da manutenção tenham sumido das páginas da M&T. A revista apenas incorporou novas áreas de interesse, incluindo a sofisticação dos equipamentos diante da popularização dos recursos de eletrônica embarcada.

Além disso, a retomada das grandes obras de infraestrutura impulsionou as reportagens voltadas para a gestão dos equipamentos nos canteiros, com ênfase

 

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